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O reconhecimento de uma paternidade 24 anos depois, e a emoção do Dr. Adalgir...
  Data/Hora: 6.mai.2013 - 4h 6 - Colunista: João Maria  
 
 
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“Mas Ele se comunicava comigo e infundia-me em brilhante Amor”.

 

Ontem, 05, pela manhã, ao entrar na Padaria do João, a Cida com o seu costumeiro entusiasmo e alegria, com a Lista Telefônica na mão, foi me dizendo: “Você não morre mais – a pedido do Dr. Adalgir estava procurando o número do teu telefone, por que ele queria falar contigo”.

 

Sentei-me à mesa onde ele se encontrava e degustei ao seu lado um “capotino”, enquanto ele com uma alegria resplandecente no rosto me dizia: “Entre tantas notícias ruins que nós vemos diariamente nos meios de comunicação, tenho uma notícia boa pra te contar”.

 

E continuou: “Você acredita que antes de ontem (sexta-feira), eu me recolhi para dormir por volta das 21h00, e só me acordei no outro dia às 09h00. Foi um dos sonos mais profundos e mais revitalizante que eu já tive até hoje”, me relatava com um brilho no olhar e um misto de alegria, pureza e felicidade estampada na face.

 

“Que bom, mas o que é que houve de tão extraordinário assim”, perguntei.

 

“Mesmo eu sendo advogado, nunca levantei a voz ou ingressei com qualquer ação requerendo pensão alimentícia ou coisas do gênero, - mas, 24 anos depois, o pai da minha neta, de forma natural e espontânea reconheceu a sua paternidade (silêncio, emoção)”, e logo em seguida, continuou:

 

“Daqui a pouco ele ficou de passar lá em casa e levar a minha neta para almoçar junto com a sua família. Eu quero que você vá lá e registre este momento”, me solicitou.

 

“Seu pedido é uma ordem Dr., e vindo assim, carregado de AMOR e emoção, deixa de ser um compromisso e passa SER, uma obrigação”, disse a ele, ponderando - como nos ensina o Mestre: “O processo criativo, curador que governa toda a existência e nos alimenta, é esta emoção que só conseguimos transmitir quando existe Amor no Coração”.

 

A sua emoção, a sua alegria, a sua satisfação, é bastante parecida com que Jesus sentiu quando foi arrebatado para o deserto e recebeu a iluminação. Dr. Adalgir me confidenciava que dias antes, ele teve um sonho. “Sabe aquele sonho consciente, em que você acorda e a história toda está ali, viva, presente a sua frente... Levantei, fui à cozinha tomar água, voltei para a cama, deitei e continuei sonhando, como se estivesse assistindo um filme. Levantei novamente e me belisquei, tentando compreender aquele momento”, me descreveu.

 

Eu disse a ele que ao relatar aos seus discípulos o que Ele sentiu no momento em que no deserto da Palestina o seu corpo era carregado com o Poder, que é a Fonte Criativa de Todo Ser, Jesus já dizia: “Naquele momento eu observei a Luz, mas eu não fazia parte Dela, nem Ela estava poderosamente dentro de mim, uma vez que esta era a dimensão “Deus”... Mas Ele se comunicava comigo e infundia-me com seu brilhante Amor”.

 

Muito lindo o seu relato Dr., aí estão as fotos e tenho certeza que no semblante de cada face desta nova família da sua neta, tem um pouco da sua alegria, da sua felicidade e deste grande Amor, sonhado e pregado por Cristo – e que infelizmente, desconhecido e ignorado por grande parte da humanidade..

 

O abraço fraternal do papai Mauro Sbardela na sua filha, Ana Cláudia Comunello Sbardela...

 

Ana Cláudia, com os tios, as tias, os primos, as primas - e o mais importante, com o amor de uma Grande Família 

 
 

 

 

 
 
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