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O povo nas Ruas – um momento glorioso e ao mesmo tempo extremamente perigoso para o Futuro da Humanidade...
  Data/Hora: 2.jul.2013 - 9h 26 - Colunista: João Maria  
 
 
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Não é futurologia do Caos não, - muito pelo contrário – é sim, uma reflexão profunda com bases sólidas, cuja origem todos os grandes pensadores da humanidade tem conhecimento – o fim da “Era Maia” e o início de um “Novo Tempo”. Por que eu me refiro a um momento glorioso e ao mesmo tempo extremamente perigoso para o Futuro da Humanidade?

 

Não só pela internet – mas principalmente pelos meios de comunicação como a televisão, por exemplo, os fatos carregados de imagens são retransmitidos com a velocidade da luz para o mundo todo. Quando o assunto é bom – como as manifestações ordeiras e pacíficas cujo objetivo é reivindicar um futuro melhor (como a realizada pelos nossos jovens no último sábado, 29, na Praça de Pedágio), entramos no momento glorioso, produtivo e redentor.

 

Em momentos assim, a impressão que se tem é que uma evolução coletiva está ocorrendo propagando uma onda acelerada de imagens sincronizadas. Imagens estas que despertam reações em cadeia e com o advento das redes sociais na internet – o que era uma atividade local e individualizada passou a ser compartilhada a nível nacional e em muitos casos globalizada.

 

Esse mesmo efeito ocorre também quando o exemplo é ruim, como o caso registrado recentemente em São Paulo, onde um menino “boliviano”, de cinco anos de idade foi assassinado friamente no colo da Mãe. Vejam a gravidade deste episódio altamente explorado e visualizado por milhares de pessoas no mundo todo. O menino, de acordo com o relato da sua própria mãe, previu a sua morte – “ele vai me matar Mãe, eu não quero morrer”, teria dito o menino.

 

Veja a crueldade e a revolta coletiva que um ato como esse causa e faz transbordar na consciência social. E vejam a coincidência – recentemente também estivemos na Bolívia um caso envolvendo um jovem boliviano morto estupidamente por um sinalizador dentro de um estádio de futebol. 

 

Até bem pouco tempo, os nossos governantes através do controle da Grande Mídia, conseguiam esconder a verdadeira realidade dos fatos envolvendo casos como esses e as mazelas sociais – tornando o sistema “econômico e social cada vez mais centralizador” e desumano. Vejam o exemplo da China, onde existe um controle estatal nas informações – tudo o que passa pela internet, principalmente que vem de fora, é filtrado pelo governo.

 

No caso chinês, um país com mais de um bilhão de habitantes, até agora esse controle, aparentemente tem dado certo para o governo – a economia vem crescendo em patamares bem maior do que o resto do mundo. Mesmo assim, essa integralidade territorial e essa supremacia governamental também não são por muito tempo. Há exemplo do que estamos vendo em outras partes do mundo – muito em breve, também ocorrerá o despertar primaveril.

 

Essa interconexão entre mente e mundo, expressa por várias fontes de energia psíquico/físico/mental, descrita por vários psicanalistas, como “a realidade da psique”, é real, comportamental e presencial nos dias atuais. O psicanalista Carl Jung, por exemplo, já havia previsto que “uma profunda transformação da psique humana estava a caminho”. Segundo o teórico junguiano Edward Edinger, “estamos atualmente experimentando o “arquétipo do Apocalipse”.

 

Um termo, segundo ele, que tem conotações destrutivas familiares, mas que também é definido como “revelação” ou “descoberta”. Segundo a sua mesma linha de raciocínio, como arquétipo negativo significa o esmagamento das formas anteriores de pensamento e modos de ser, como arquétipo positivo, representa um evento momentoso – “a chegada do “EU” à compreensão consciente.

 

É nesse arquétipo positivo que os nossos governantes devem se fixar. No nosso caso, a presidente Dilma, além de se reunir o seu ministério, buscar Conselhos junto aos demais, precisa sim, e urgentemente, parar, olhar para dentro de si mesma, e escutar esse “EU”, essa chegada da compreensão consciente. Dependendo da sua reação, essa revolta contra o seu governo pode ser momentânea e passageira – ou pode se transformar em algo perigoso e duvidoso...

 

É preciso coragem, determinação e coibir toda e qualquer insubordinação de quem quer que seja contra o Supremo Tribunal Federal – onde existe no momento a maior concentração de energia “moral”. Não deixe de ver a seqüencia desses artigos, abordando sempre o momento atual.

 

João Maria Teixeira da Silva.

 
 

 

 

 
 
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