O livro Usina de Itaipu - Integração Estratégica entre Brasil e Paraguai, de Miguel Augusto Zydan Sória, foi lançado nesta segunda-feira (8), em uma rápida solenidade, no Espaço Miguel Reale, no Edifício Parigot de Souza, sede da Itaipu em Curitiba.
Comemorativa aos 40 anos do tratado assinado entre Brasil e Paraguai para a instalação da Binacional, a obra é definida pelo autor como uma síntese histórica da usina.
Em Foz do Iguaçu, o lançamento aconteceu no dia 23 de maio, durante a celebração dos 39 anos da Itaipu.
Engenheiro Civil, Sória trabalhou no projeto da binacional por 28 anos - 24 na própria Itaipu e mais quatro em Furnas Centrais Elétricas, no Sistema de Transmissão de Itaipu. Ele passou os últimos quatro anos pesquisando e escrevendo o livro. Em fevereiro, Sória se aposentou.
"São registros úteis quanto à bela história desse projeto grandioso de Itaipu e uma forma de homenagearmos todos que já trabalharam ou trabalham em Itaipu, de modo direto ou indireto", afirmou, durante a solenidade. Além disso, segundo Sória, o objetivo implícito é ajudar os novos empregados da empresa. "Itaipu é um projeto muito singular, que requer um grande aprendizado. A obra busca abreviar isso."
O livro foi publicado com o selo da Editora UFPR (Universidade Federal do Paraná). "Contar uma história tão rica, tão cheia de meandros, de detalhes, de uma maneira tão concisa e ao mesmo tempo didática, é um desafio que o Miguel cumpriu muito bem", avaliou o reitor Zaki Akel Sobrinho. Para o diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, a obra é "uma extraordinária fonte de pesquisa, que sintetiza muito bem a contribuição e o esforço que todos os empregados, brasileiros e paraguaios, deram para a construção de Itaipu".
Presenças ilustres
O evento contou com a presença dos ex-diretores Antônio Otelo Cardoso, Euclides Scalco, Rubens Ghilardi, Antônio José Corrêa Ribas, João Bonifácio Cabral, Jorge Nagle e Francisco Gomide; dos atuais Cezar Ziliotto (jurídico) e Margaret Groff (financeira); e do conselheiro Orlando Pessuti.
Também estiveram presentes o diretor-presidente do Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB), Erton Carvalho; o presidente honorário da CBDB, Flávio Miguez de Mello; o diretor administrativo-financeiro da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, Luiz Claudio Skrobot; o diretor da Editora da UFPR, Gilberto de Castro; o professor da ISAE-FGV, Heitor José Pereira; e o ministro presidente do Superior Tribunal de Justiça, Félix Fischer.
A Itaipu
A Itaipu Binacional é a maior usina de geração de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2012, pelo abastecimento de 17,3% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 72,5% do Paraguai. Em 2012, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.287.128 megawatts-hora (98,2 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.