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João Maria
 
   
 
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O Clube Panorama está ficando com uma cara nova – e por esses e outros motivos despertando interesses adormecidos há mais de duas décadas...
  Data/Hora: 19.jul.2013 - 12h 39 - Colunista: João Maria  
 
 
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Quando contribuímos com uma instituição de ensino, como a Uniguaçu, por exemplo, uma Faculdade particular, a motivação principal não é simplesmente fazer caridade, - mas sim, o desejo de que a mesma se mantenha no topo, oferecendo um ensino de melhor qualidade – e também, é claro, que possa ajudar e dar oportunidade a mais pessoas que gostariam e não tem condições de arcar com uma mensalidade para fazer um curso superior.

Nos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, Canadá, Japão e tantos outros, quando chega o final do ano, os empresários, executivos e profissionais liberais, mais bem sucedidos, doam parte dos seus lucros para essas instituições de ensino. E porque fazem isso? Simplesmente por que sabem que dar, apoiar, incentivar as pessoas a trilharem no mundo maravilhoso da Educação, é o mesmo que semear, plantar, regar, adubar e colher alegria, felicidade, amor e bondade.

Infelizmente, essa prática que é comum nos países desenvolvidos (não só por aqui, ma em nosso país como um todo), não existe essa visão altruísta para com esse setor que é o responsável pela formação de todos os demais. Não só com à classe empresarial, mas também, com relação ao próprio governo. Há tempos, eu me lembro que a Uniguaçu pleiteou sem sucesso junto ao BNDS um financiamento de Um milhão de Reais, para dar continuação às obras de infra-estrutura do seu campus que estão especificadas no seu projeto inicial, como o Ginásio de Esportes e outros blocos, entre eles o setor Administrativo.

No entanto, basta vermos o que são publicados pelos principais meios de comunicação, que um Eike Batista da vida, um Carlinhos Cachoeira e tantos outros que fazem parte dos Deltas e Celtas da vida, conseguiram e conseguem bilhões de reais junto a esse mesmo BNDS para executarem investimentos, muitos deles, já denunciados pelo Ministério Público como de fins duvidosos. Um exemplo, mais recente, desse desvio de função na aplicação do dinheiro público, foi às obras da Copa, onde o valor final triplicou o valor licitado, através dos dispositivos chamados de aditivos.

E porque digo isto e cito o nome da UNIGUAÇU?  Por vários motivos, entre eles, o desastrado decreto de desapropriação que o atual mandatário de São Miguel do Iguaçu, emitiu recentemente tentando desmotivar, cercear e não permitir o crescimento e o desenvolvimento desta Instituição de Ensino. Na contramão do que está exposto acima, por decreto, ele tenta tomar parte da área que foi doada pelo município a UNIGUAÇU. Uma instituição que começou pequena, com apenas dois cursos e com um pouco mais de 400m2 de área construída. E que hoje, já conta com nove cursos e com ótima avaliação junto ao MEC – nível 04(quatro).

E porque estou relacionando a UNIGUAÇU com o Clube Panorama? Simplesmente por que o seu atual proprietário, João Antônio Ghellere, é marido da atual Diretora da Instituição – e também sofreu retaliações recentemente do atual Administrador com um decreto de desapropriação do Clube, sem antes ter se quer visitado, conversado ou deixar claro as suas intenções do que pretende fazer com aquilo e da onde vai remanejar recursos para pagar o que está querendo desapropriar.

E por que estou fazendo essa matéria hoje? Simplesmente por que no dia de ontem, recebi a visita do Dr. Adalgir Carlos Comunello, pioneiro da advocacia em São Miguel do Iguaçu – e quando se trata de ética, moral e companheirismo é um nome acima de qualquer suspeita. E ele me mostrou uma representação com 19(dezenove) nomes (ex-sócios do Clube Panorama) devem apresentar ao Ministério Público, questionando a venda que foi feita do Clube Panorama, ao seu atual proprietário João Antônio Ghellere.

Esta representação que o Dr. Adalgir nos apresentou, contém praticamente o mesmo conteúdo e os mesmos nomes relacionados numa outra que vinha sendo elaborada e fomentada pelo advogado Sandro Marcon. E porque cito o nome do Sandro Marcon? É por que ele foi assessor jurídico da ex-administração Eli/Nélio, onde começou toda a desmontada disso que hoje eles chamam de Sociedade Clube Panorama, com a venda de 06(seis) dos quatorze lotes que faziam parte de toda a estrutura que tinha sido doada pelo seu João Ghellere.

A representação que o Dr. Adalgir nos mostrou, vale ressaltar que está muito bem fundamentada – onde eles pedem entre outras coisas a anulação da venda do mesmo ao seu atual proprietário, alegando que a venda foi efetuada através de uma procuração que o seu João havia assinado ainda em vida, mas que a partir do momento em que ele faleceu a mesma perderia o seu valor.

E por que tudo isto está acontecendo? Quem assinou um documento se intitulando dono e autorizando primeiro a venda dos seis lotes, onde começou a desmonta do Clube? Quem foi o assessor jurídico da época que deu o seu parecer favorável? Quem visitou a instituição e fez proposta de venda do Clube como se aquilo você dele ou de seus asseclas?

Tudo isso e muito mais estaremos abordando numa próxima matéria com uma visão humanista e futurista dos novos tempos...     

 
 

 

 

 
 
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