banner livro

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Rumo Novo em descompasso com o Povo: Estamos comprando credibilidade e vendendo facilidades
  Data/Hora: 10.ago.2013 - 7h 59 - Colunista: João Maria  
 
 
clique para ampliar

Depois dos outdoors dizendo que economizaram R$ 2.000.000,00 na área de saúde, não estranhe se aparecer outros dizendo: “Estamos comprando credibilidade e vendendo facilidades”.

 

Em recente artigo publicado no Jornal O Tempo de Belo Horizonte, com o sugestivo título “Obreviário franciscano do Papa renova a política”, o renomado jornalista Gaudêncio Torquato, nos lembra uma história antiga contada por um padre que certo dia teve que viajar 28 Km a cavalo para dar extrema-unção a um doente.

 

Ao chegar à residência onde o enfermo se encontrava, cansado logo perguntou: “Minha senhora, por que vocês não fizeram uma casa mais perto da cidade?”. Ouviu a ácida resposta: “Padre, e por que não fizeram a cidade mais perto da gente?” Continua o jornalista: “Essa historinha serve para explicar o distanciamento de fiéis da Igreja Católica e a sua perda para outros credos...” “A lição cai como luva para explicar também a perda de credibilidade dos políticos”.

 

Eu diria mais: transportando essa história para a nossa cidade – serve para explicar a perda de credibilidade desses que insistem em viver num mundo distante da realidade, brincando com a dignidade das pessoas e acreditando na passividade e cumplicidade dos demais que foram eleitos para legislar e fiscalizar em nome da sociedade como um todo.

 

E porque digo isto? É um fato incontestável – esse descolamento entre a esfera política e a sociedade, esse rompimento unilateral por aqui ocorreu de forma abrupta e intempestiva já no dia primeiro de janeiro de 2013. Por aqui, esse desgoverno que se intitula Governo Novo com a Força do Povo, fez questão de deixar claro que o mandato não pertence ao povo, mas sim, a eles que foram eleitos – e que não devem satisfação nenhuma a quem os elegeu.

 

Em seu artigo o jornalista pergunta: E qual o motivo para tal afastamento? “A resposta contempla a mudança do conceito de política, de missão para profissão”, pergunta e responde. E continua, como se estive escrevendo e visualizando o que aconteceu em nossa cidade no dia primeiro de janeiro de 2013, quando se iniciou toda essa palhaçada – quando ocorreu o rompimento de forma unilateral com o Hospital Mãe de Deus e na sequência a retaliação contra uma Instituição de Ensino Superior – tendo em vista as ações que o Presidente do Conselho Municipal de Saúde, legitimamente ingressou na Justiça. 

 

“Há muito deixamos de enxergar na representação política o conjunto que deveria agir em defesa de uma sociedade harmônica e fraterna, banhada nas águas da solidariedade. Os conjuntos legislativos são vistos como braços políticos do ciclo produção-consumo”, ensina Torquato. Ou seja: Nada de fiscalizar, legislar, e sim, acertar o meu, enquadrar o seu – fazer caixa e se perpetuar no poder, nem que para isso tenha que sacrificar setores essenciais para o desenvolvimento humano como a Saúde e a Educação, como se fez por aqui.  

 

E porque digo isto? Em primeiro lugar, é claro, como cita o jornalista, “não deixa de ser uma sábia contribuição para oxigenar a política”. Vejam vocês que as atitudes destrambelhadas que esse novo governo tomou já no primeiro dia, de lá para cá, vem originando reflexos diretos no progresso e no desenvolvimento de nossa cidade – na geração de emprego e renda, na melhoria da qualidade de vida das pessoas que mais necessitam – das pessoas que vivem do suor do seu próprio trabalho para sustentar a si e aos seus familiares.

 

E porque digo isto? Sobre o argumento de que o hospital Mãe de Deus não tinha Alvará, ele arrancou de lá o Pronto Atendimento que estava funcionando com instalações de primeiro mundo e improvisou o atendimento da população onde funcionava o Posto de Saúde Central, sem ao menos dialogar, negociar ou levar em conta o bem estar da população. Ele disse que não existia o Alvará parcial de funcionamento – mas no dia 17 de maio de 2013, emitiu um decreto cassando o alvará do Hospital.

 

E pasmem senhores... Sabedores de que consultas já estão sendo agendas e de que é prestado serviço de Raio-X no local - dando clara demonstração de que não querem que aquilo lá funcione e atenda a população e de que o objetivo é querer quebrar o empresário ao meio e fazer com que o mesmo desista do seu empreendimento – a cerca de duas semanas o Hospital recebeu uma notificação da Secretária de Saúde, dando um prazo de trinta dias para apresentarem o Alvará que eles mesmos cassaram.

 

E por que fazem isto? É o que a população quer saber – pode ter sido por soberba, despreparo, arrogância, ignorância, ou tudo isto junto que se transformou numa vontade imensa de somar, multiplicar, aumentar, mostrar força e poder – e jamais semear, plantar, adubar, regar, disseminar o espírito de solidariedade como tantas vezes pregou o papa Francisco em sua recente visita.

 

E porque o legislativo é visto como braço político do ciclo produção-consumo do Executivo? Talvez a reposta esteja embutida no tópico acima – mas, os desdobramentos seguintes demonstram que o Legislativo, através da sua presidência, ficou refém do Executivo. Seja por ignorância, malandragem ou qualquer que seja o adjetivo, o fato é que através do servilismo, também denominado de Nepotismo cruzado, o Executivo amputou os braços do Legislativo, abrindo caminho para o desgoverno e o desrespeito as Instituições.

 

Como assim? É fácil entender. Atendendo uma solicitação sua, o Chefe do Executivo, nomeou como Chefe da Divisão de Patrimônio a esposa do presidente do Legislativo (CC-7 – Decreto nº 31/2013). Mesmo sendo amigos de longa data, esse é um fato que jamais poderia ter acontecido, pois o ato em si, revela não só falta de respeito pela própria Legislação em vigor, como também com a sua própria consciência que fica presa a um ato salarial, a um ato monetário que visa aumentar os seus próprios rendimentos, a sua conta bancária.

 

É por essas e outras que essa turma de “marcianos” vindos de fora está deitando e rolando – dando-se ao luxo de exigir, inclusive, a criação de novas Secretarias para adornar e adocicar o coraçãozinho dos seus apaziguados. Ou seja, aumentando as despesas com novas Secretarias, mesmo tendo que suprimir, inclusive, o pagamento das horas extras efetuadas por vigilantes e Cia., que são os que menos ganham...

 

É por essas e outras que não é de se estranhar que logo estarão batendo as portas do Governo do Estado não para reivindicar obras e melhoria para a população, mas para pedir em “espécie” valores (dindim) para completar até mesmo a folha de pagamento.

 

É por essas e outras que o Chefe do Executivo se dá ao luxo de decretar uma portaria reivindicando diárias (24, 25 e 26 de julho) para custear viagem a Curitiba – e se durante este período se dar ao luxo de participar inclusive de eventos sociais, como a festa de Santa Rosa do Ocoy, no dia 25 de julho.

 

Alguém poderia dizer: a viagem foi cancelada. Tudo bem, pode até ter sido, mas custava publicar outra portaria no próprio Diário Oficial dizendo que as diárias tais foram canceladas? O que é isto? Certeza de impunidade? Sem falso juízo, pois cada um entende como quiser – só estou escrevendo sobre esse assunto, por que recebi diversas ligações dizendo que alguém teria colocado no Diário Oficial uma varinha de pescar – esperando um peixe gordo fisgar.   

 

É por essas e outras que se contratou uma empresa de fora para fazer o Transporte Escolar – onde com o argumento de que estava colocando em prática uma Lei Estadual, sem licitação, direcionado o valor do Km rodado saltou de R$ 2,20 para R$ 3,49... Só neste ato, dá para mensurar de quanto foi o rombo para o município só neste quesito?

 

É por essas e outras que na área de saúde (...) – vai ficar para a próxima – já está muito longo...

 

João Maria Teixeira da Silva...

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner Mirante
Banner pedrão 2018
Rose Bueno Acessórios
Banner violência se limite
Bassani
Banner emprego
Banner Einstein
Banner Exposição