A EDUCAÇÂO, o conhecimento, é sem dúvida o maior investimento, - diríamos até, o grande capital da humanidade.

E tornar disponível o acesso a todos que desejam ingressar neste mar de luz e VIDA, deve ser o foco de todos os nossos governantes – e não só das próprias Instituições de Ensino, seja ela pública ou privada que fazem das tripas o coração para incentivar, agregar, ampliar, inovar e mostrar que esse é o caminho mais seguro para que a humanidade possa desfrutar e vislumbrar um novo AMANHÃ.

Eu me lembro de um documentário, cujo nome do esritor no momento me falha a memória, onde descrevia no início do século XX que “a história da humanidade é cada vez mais a disputa de uma corrida entre a educação e a catástrofe”. E a julgar pelas duas grandes guerras que marcaram a “história da humanidade”, na primeira metade do século XX, a catástrofe venceu. No início dos anos 50 dizia-se que só havia uma alternativa: “socialismo ou barbárie” (Cornelius Castoriadis).

E continua: “E chegamos ao final do século com a derrocada do socialismo burocrático de tipo soviético e do enfraquecimento da ética socialista. E mais: pela primeira vez na história da humanidade, não por efeito de armas nucleares, mas pelo descontrole da produção industrial, podemos destruir toda a vida do planeta. Mais do que a solidariedade, estamos vendo crescer a competitividade”, ensina. Nesta introdução, já dá para antever o que pensamos deste setor, carinhosamente chamado de EDUCAÇÃO....

Nos últimos dias, andei visitando diversos Colégios não só da nossa cidade, mas também na região nos municípios de Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Matelândia, entre outros, com o objetivo de se aproximar da comunidade escolar e pesquisando junto aos alunos do ensino médio público e privado, qual a tendência dos mesmos – qual o curso superior que eles pretendem realizar.

Um trabalho gratificante, até por que, tive a oportunidade de me relacionar com seres humanos de primeira grandeza – que independentemente do salário que recebem, gostam do que fazem – e fazem do ambiente escolar uma grande família.

Mas ontem, numa cidade vizinha, me deparei em cima da estante na ante-sala de recepção de uma Instituição de Ensino, com um exemplar de um Jornal de circulação regional (datado do dia 20/09/13), onde o mesmo estampa em uma  de suas manchetes que o “alcaide sãomiguelense” está tentando reaver na Justiça Hum Milhão de Reais, que segundo ele, foram repassados indevidamente pela ex-administração a UNIGUAÇU/FAESI.

Como o nosso desejo é divulgar a nossa Revista na região, confesso para vocês que me prontifiquei a fazer esse trabalho de pesquisa para a UNIGUAÇU não de forma gratuita, até por que, não somos milionários, mas o valor que nos será repassado, deixei a critério da própria Diretora e para fazê-lo dentro das possibilidades que a escola dispor – ajudar este setor acredito que seja motivo de honra e orgulho para qualquer cidadão que aspira o posto de ser HUMANO...

Quando vi esta reportagem, confesso que momentaneamente, perdi o foco do que estava fazendo, fiquei tão indignado que entrei no carro e voltei para a redação para fazer essa matéria...

Vejam vocês que se o ex-prefeito Armando Luiz Polita tivesse investido em 1999/2000 não UM, mas DEZ, VINTE, TRINTA milhões naquela Faculdade – e se hoje nós tivéssemos 100% dos nossos jovens cursando curso superior, com certeza eu não estaria aqui agora fazendo essa matéria – e talvez, até mesmo esse cidadão que se diz prefeito, não estaria ofendendo e cometendo um crime desta natureza contra uma Instituição como essa que já formou mais de 2000 cidadãos de São Miguel e região...

A Instituição em momento algum se negou a pagar o que deve ao Banco do Brasil, com relação ao repasse do FUNDESMI – como em momento algum foi procurada pela atual Administração para conversar a respeito como deve ser feito entre pessoas civilizadas... Usar de um órgão de imprensa para retaliar e atacar a Honra de uma Instituição, simplesmente por que a Justiça lhe negou em primeira instância a sua fatídica intenção de retirar parte do terreno da mesma através de um Decreto de Desapropriação...

Mas como o nosso objetivo aqui é ajudar, ajudar e ajudar sempre – vai aqui algumas dicas para que o nobre Administrador possa fazer alguns comparativo de como economizar para investir no setor produtivo... Setor produtivo sim, por que investir em EDUCAÇÂO, é investir em solo fértil para colher energias do BEM...

Se fizermos um comparativo do que se está jogando pelo ralo nesta Administração, em dezenas de itens onde a ordem é “lucrar mais e o mais rápido possível”, como se faz hoje no recolhimento do lixo, por exemplo, onde os valores saltaram de R$ 170.000,00 por mês na última gestão, para R$ 270.000,00 neste desgoverno – com um agravante – hoje se usa inclusive veículos de propriedade do município que estão sendo terceirizados para uma “terceirizada”, o assunto deixa de ser prestação de serviço para se transformar em caso de polícia, em caso de investigação pela Promotoria Pública.

(Só neste item se a Administração tivesse um pouco mais de amor e zelo poderia economizar mais de Um milhão por ano – em quatro anos seriam QUATRO MILHÕES E OITOCENTOS MIL REAIS)

Em que pé anda o caso do Caminhão do Lixo (novo) acidentado recentemente dirigido por um terceirizado? Quem vai pagar os danos para os cofres públicos por estas despesas e quem será responsabilizado por isso? Alguém dos nossos vereadores que tem a nobre missão de fiscalizar o Executivo já tomou alguma providência?

Se fizermos um comparativo com o que se está jogando no ralo nesta Administração com o Transporte Público Escolar, onde o valor por quilômetro rodado saltou de R$ 2,20 para R$ 3,49 (num município com as dimensões territoriais como o nosso) – e o mais grave (...), (...), (...) dos mais graves que estão nestas reticências, à pergunta que se faz é: ONDE VAMOS PARAR?

(Só neste item, se houvesse amor pelo o que é de todos, a economia seria de quanto mesmo? (...) Daria ou não daria para ajudar e incentivar o Ensino Superior até mesmo com bolsas de estudo para quem não pode pagar?)

E vejam vocês, que esses valores foram licitados no começo do ano, de lá para cá, já vieram cinco novos ônibus repassados pelo Governo Federal para o município...

E na medida em que esses foram entrando, os outros da contratada foram afastados? O preço do Transporte diminuiu para o município?

Cadê o resultado da apuração da Retro Escavadeira que misteriosamente pegou fogo dentro do Pátio de Máquinas, queimando totalmente uma e danificando parcialmente outra praticamente nova? Os nobres edis estão acompanhando este caso com a severidade e o cuidado que o mesmo requer?

Está certo que a perícia deva ser feita no local, mas investigar paralelamente fatos nada “republicanos” que aconteceram durante a semana junto ao Paço Municipal, poderá ajudar em muito os peritos a traçarem as causas que levaram “as energias” a entrarem em combustão e incendiar essa importante ferramenta de prestação de serviço que pertence ao Patrimônio Público.

E que fatos nada “republicanos” são estes? Entre eles podemos citar, embora eu duvide de que o mesmo esteja em algum lugar registrado – é o de que, na mesma semana, alguém andou adentrando o “Gabinete” com uma faca de cozinha na mão com a intenção de descascar um “abacaxi” e servi-lo aos demais.

Como o mesmo não estava com a fruta na mão a segurança desconfiou – e depois dos tradicionais deixa disso – o desarmou e gentilmente o convidaram a se retirar e desistir do seu intento... De lá para cá, uma das providências tomadas – que é bom que se diga, mais do que justa – não é assim que se resolvem as diferenças – foi colocar uma pessoa postada lá em baixo – no início da escada para fazer a primeira abordagem e em caso de suspeita, disparar o alerta geral para que o possível alvo possa sair incólume pelas portas dos fundos...

E ainda sobre a Retro Escavadeira, eu me pergunto: Os nobres edis já se deram ao luxo de convidar o operador da mesma e perguntá-lo sobre qual secretaria o trabalho daquele dia fatídico estava subordinado? E ainda: Em que velocidade ele cruzou a cidade, momentos antes de deixar a máquina no Pátio?

E para fechar poderiam perguntá-lo ainda: Você está satisfeito com o seu trabalho – estão lhe pagando todas as suas horas extras direitinho? Volto a repetir – não estamos acusando ninguém de nada, mas como o objetivo é esclarecer, estamos gentilmente prestando a nossa colaboração gratuitamente...

E por que estou comentando isso hoje, nesse dia frio, mas de céu de brigadeiro, aparentemente calmo e sem nenhuma outra tempestade aparentemente a vista... É por que (...).

                                                                                                   João Maria Teixeira da Silva