Neste final de semana (5 e 6), os Correios realizarão mutirões para colocar em dia a entrega de cartas e encomendas à população nas localidades em que há paralisação parcial — a ação é parte do Plano de Continuidade de Negócios, além de medidas como deslocamento de empregados entre as unidades e realização de horas extras.
Nesta sexta-feira (4), 93,43% dos empregados (116.287) trabalharam normalmente no país. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes é de 92,22%. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença.
No interior do Estado de São Paulo, 94% dos empregados trabalharam normalmente na data de hoje.
A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. A maior parte dos serviços de hora marcada foi restabelecida em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e Minas Gerais (para postagem e entrega dentro do próprio Estado). Nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Amapá, além da região metropolitana de São Paulo e da região de Bauru/SP, não há paralisação – com esses sindicatos, os Correios já assinaram acordo, que foi protocolado no Tribunal Superior do Trabalho - TST com pedido de extensão aos demais sindicatos.
Ontem (3), mais de 40 mil trabalhadores dos Correios (mais de 30% do efetivo total da empresa), que fazem parte dessas bases sindicais, receberam o pagamento das diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro, que totalizou R$ 13 milhões. O mesmo pagamento será efetuado em três dias úteis aos trabalhadores das bases sindicais que assinarem acordo antes do dissídio no TST, agendado para terça-feira (8), quando serão julgadas a abusividade da greve e as cláusulas sociais e econômicas da categoria.
Dados adicionais
- a empresa empreendeu todos os esforços junto à Fentect para fechar o acordo, mas neste momento não ocorrem reuniões de negociação. A federação recusou-se a dialogar durante a audiência de conciliação no TST e preferiu deflagrar paralisação parcial, levando ao dissídio. Os Correios aguardam o julgamento pelo TST na próxima terça-feira (8) — o que não impede, porém, que outros sindicatos aceitem a proposta oferecida pela empresa e assinem o acordo.
- proposta dos Correios: reajuste de 8% nos salários (reposição da inflação do período, de 6,27%, com ganho real de mais de 1,7%) e de 6,27% nos benefícios; vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro e Vale-Cultura dentro das regras de adesão ao Programa implementado pelo Governo Federal. O ganho real dos trabalhadores dos Correios de 2003 a 2012 foi de 36,91% - acima da inflação. A remuneração média do carteiro é de R$ 2,2 mil, considerando salário e adicionais como anuênio, quinquênio e adicional de distribuição e coleta, entre outros.
- todos os trabalhadores têm benefícios como assistência médica, hospitalar e odontológica, inclusive para dependentes.
- 65% da receita de vendas da ECT vai para pagamento dos salários, benefícios e encargos.
- plano de saúde: os Correios já asseguraram que todos os atuais direitos dos trabalhadores estão garantidos - manutenção dos atuais beneficiários (inclusive pais do empregado que já estão cadastrados), cobertura de procedimentos, rede credenciada e percentual de compartilhamento. Não haverá nenhum custo adicional, repasse ou mensalidade aos empregados.
- entrega matutina: a ECT já assumiu o compromisso de ampliar a entrega matutina, hoje realizada em três Estados.
- contratações: mais de 20 mil novos trabalhadores foram contratados do concurso público de 2011. A ECT continua contratando normalmente, pois ainda há cadastro de aprovados na maior parte do Brasil, com validade até 2014, e já trabalha na realização do próximo concurso.
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