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AVANÇANDO PARA O NORTE, ATAQUES CHOCAM POPULAÇÃO NA RÚSSIA
  Data/Hora: 1.jan.2014 - 10h 1 - Categoria: Mundo  
 
 
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Fonte: Tribuna da Imprensa -  Via BBC Brasil - O analista Artyom Lyss, do serviço russo da BBC, lembra que, apesar de garantias dadas pelas autoridades de que a tensão na região do Cáucaso estava sob controle, tanto os confrontos entre tropas do governo e militantes da região continuaram acontecendo como também atentados atribuídos a eles.

 

Mas o mais assustador, segundo Lyss, é que agora esses ataques parecem estar migrando mais para o norte, na região central da Rússia, onde fica Volgogrado.

 

 

 

A cidade, chamada antigamente de Stalingrado, é um centro da indústria e de transportes, além de ter um grande significado simbólico para os russos – tendo sido palco de uma famosa batalha em 1942 e 1943, na qual os soviéticos resistiram ao avanço nazista em seu território.

 

Para piorar, o momento em que os atentados em Volgogrado ocorreram, a pouco mais de um mês da Olimpíada de Inverno em Sochi, colaborou para ampliar a insegurança da população e do mundo, prestes a enviar seus atletas para a cidade no sul do Rússia.

 

"Muitos agora estão se perguntando porque os poderosos serviços de segurança não puderam impedir os ataques dos extremistas, acusando esses serviços de complacência e falta de profissionalismo", diz Lyss.

 

Comitê olímpico

Investigadores dizem que pelo menos 14 pessoas morreram no atentado em um trólebus em Volgogrado nesta segunda-feira. No dia anterior, outro atentado, na estação central de trens da cidade, matou 17 pessoas.

Volgogrado fica a cerca de 700 km a noroeste de Sochi. Em um país de dimensões continentais como a Rússia, a distância poderia ser considerada pequena.

 

Nenhum grupo admitiu a autoria dos ataques, mas eles ocorreram meses depois de o líder rebelde checheno Doku Umarov, que luta para estabelecer um califado no Cáucaso, ter prometido novos ataques contra civis na Rússia, incluindo durante a Olimpíada.

 

Lyss acredita que, apesar do risco de ataques em Sochi durante o evento existir, ele pode não ser tão grande quanto muitos acreditam.

 

"Há centenas de oficiais da polícia e militares destacados na área. Mas o temor é que os extremistas possam atacar em outros lugares", disse.

 

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que está confiante de que as autoridades russas vão realizar jogos "seguros e sem problemas" em Sochi.

 

Explosivos idênticos

A aparente mudança na estratégia de grupos extremistas que atuam na Rússia representa um choque para a população do país, com muitos russos agora se perguntando como as agências de segurança do país não foram capazes de impedir os autores das recentes explosões em Volgogrado.

 

Vladimir Markin, porta-voz do Comitê de Investigação – o principal órgão federal de investigação da Rússia – disse que explosivos idênticos foram usados nos dos ataques em Volgogrado.

 

"Isso confirma a tese de que os dois ataques estão ligados. É possível que os dois (explosivos) tenham sido preparados no mesmo lugar."

O comitê também confirmou que coletou material genético do responsável pelo ataque, o que pode indicar a origem dele.

 

Insurgentes separatistas vindos da região do Cáucaso passaram a realizar ataques em vários pontos da Rússia a partir da segunda Guerra da Chechênia (uma república da Federação Russa no Cáucaso), iniciada em 1999, quando o atual presidente Russo, Vladimir Putin, assumiu seu segundo mandato.

 

Um dos mais conhecidos foi o ataque ao ataque Dubrovka, em Moscou, em 2002. Na ocasião, dezenas de chechenos tomaram o teatro exigindo o fim do envolvimento militar russo na Chechênia.

 

O incidente levou as forças de segurança russas a lançarem gás no sistema de ventilação do teatro, matando cerca de 170 pessoas – a maioria delas reféns dos militantes.

 

O envolvimento russo na política chechena levou na última década a uma progressiva pacificação da república, mas incidentes violentos envolvendo militantes islâmicos continuaram a ser registrados fora da república, especialmente em repúblicas vizinhas como o Dagestão e a Inguchétia.

 

Doku Umarov é o autoproclamado líder de um Emirado não reconhecido internacionalmente envolvendo as várias repúblicas da Federação Russa no norte do Cáucaso

 

 
 

 

 

 
 
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