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SOBRE O GOLPE DE 64, É PRECISO LOUVAR AS POSIÇÕES MODERADA E REALISTA DO GENERAL HELENO E DO EX-DEPUTADO GABEIRA
  Data/Hora: 2.abr.2014 - 10h 42 - Categoria: Brasil  
 
 
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Fonte: Tribuna da Internet - Carlos Newton

O general Heleno se manifestou em palestra na Maçonaria do Distrito Federal, ao dizer que a volta dos militares ao poder seria hoje uma estupidez, porque o mundo é outro e a democracia, apesar dos defeitos, é o melhor regime.

 

Em meio ao festival dos 50 anos do golpe de 1964, com comemorações e denúncias de militares saudosos e de ex-guerrilheiros idem, o que está havendo de melhor são as vozes que têm se levantando em nome da moderação e da responsabilidade mútua, como o ex-deputado Fernando Gabeira e o general da reserva Augusto Heleno.

 

Ninguém pode defender militares torturadores, terroristas e assassinos, cujos nomes (quase todos) são hoje por demais conhecidos. Mas também não podem ser esquecidos os excessos da luta armada, especialmente os atos de terrorismo contra civis e os justiciamentos de militantes suspeitos de traição, sem o menor direito de defesa.

 

Nesse contexto de enfrentamentos tardios, merecem reflexão as posições defendidas por Gabeira e Heleno, por serem guiadas pelo bom senso e pela admissão dos erros cometidos num passado que ainda é muito recente para quem viveu aquela época.

 

ESTUPIDEZ

O general Heleno se manifestou em palestra na Maçonaria do Distrito Federal, ao dizer que a volta dos militares ao poder seria hoje uma estupidez, porque o mundo é outro e a democracia, apesar dos defeitos, é o melhor regime.

 

Ex-comandante da Missão das Nações Unidas no Haiti e também ex-comandante militar da Amazônia, o general criticou a Comissão Nacional da Verdade, afirmando que seus integrantes partem do pressuposto de que os grupos que travaram a luta armada contra o regime buscavam implantar uma democracia no Brasil, embora se saiba que o objetivo era mesmo impor um regime ditatorial comunista.

 

Por sua vez, em debate na Casa do Saber, no Rio de Janeiro, Fernando Gabeira destacou o que chamou de “ilusões” dos dois lados. “Os militares achavam que os brasileiros não sabiam votar e que enquanto houvesse eleição os demagogos venceriam. Achavam que podiam ensinar o povo a votar, e roubaram a principal motivação para o aprendizado, que é a liberdade”.

 

Mas também a esquerda, lembrou Gabeira, sobretudo a armada, acreditava que poderia servir de guia aos cidadãos. Os dois lados de certa maneira achavam-se dirigentes dos destinos do país, comentou o x-deputado, e se afastavam “da ideia de que o povo, através de seu desenvolvimento, poderia se aperfeiçoar”.

 

“Na verdade, nenhum dos lados acreditava na democracia”, salientou o moderador do debate, jornalista Merval Pereira.

 

TEORIA DO FOCO

Gabeira disse ainda que havia determinadas ilusões na luta armada, como a “teoria do foco”, ideia que vinha de Cuba e se baseava no livro do francês Regis Debray prevendo que o movimento revolucionário acabaria atraindo o apoio das populações, o que não era verdade, e foi essa expectativa que custou caro a Ernesto Guevara ao tentar exportar a revolução cubana para a Bolívia.

 

Em meio ao posicionamento moderado e realista de Heleno e Gabeira, por parte do governo o que se vê é uma tentativa patética de passar a borracha na História, apresentando acertadamente os militares como ditadores, mas falsamente considerando os militantes da luta armada como defensores da democracia, o que decididamente não é verdade.
Não devemos tentar mudar a História. Esse posicionamento que visa a adulterar os acontecimentos resulta patético e grotesco. E isso é o mínimo que se pode dizer a respeito.

 
 

 

 

 
 
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