“A CPI já alcançou vários resultados positivos. Não se fala mais em prorrogação dos contratos de pedágio. Na pior das hipóteses, as rodovias voltam ao governo federal em 2021. Várias obras previstas nos contratos originais foram retomadas e ainda esperamos algum tipo de acordo para redução das tarifas do pedágio”
Os deputados estaduais que fazem parte da CPI do Pedágio marcaram para o dia 3 de junho, às 9h, na sala das Comissões da Assembleia Legislativa, uma reunião ordinária para leitura e aprovação do relatório final. Desde que foi instalada, em julho de 2013, a CPI fez 26 reunião ordinárias, dez extraordinárias, ouviu 36 pessoas em oitivas, além de mais de 80 pessoas nas audiências públicas realizadas em Jacarezinho, Paranaguá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Guarapuava, Campo Mourão e Paranavaí.
Recentemente, o deputado estadual Nelson Luersen, presidente da CPI do Pedágio, disse que existem indícios de improbidade administrativa na licitação proposta em 1996 para o início do pedágio no Paraná e no próprio contrato de licitação assinado em 1997 por parte de todos que assinaram os contratos. “A CPI já alcançou vários resultados positivos. Não se fala mais em prorrogação dos contratos de pedágio. Na pior das hipóteses, as rodovias voltam ao governo federal em 2021. Várias obras previstas nos contratos originais foram retomadas e ainda esperamos algum tipo de acordo para redução das tarifas do pedágio”, ponderou Luersen.
Após votação e aprovação na CPI do Pedágio, o relatório final será encaminhado para a presidência da Assembleia Legislativa para votação em plenário.