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ELITE DE US$ 30 TRILHÕES DISCUTE RENOVAÇÃO DO CAPITALISMO EM LONDRES
  Data/Hora: 31.mai.2014 - 15h 23 - Categoria: Mundo  
 
 
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31.5.14    

Fonte: Tribuna da Imprensa - Via BBC Brasil - 

 

Um grupo de pessoas que juntas controlam US$ 30 trilhões (R$ 67 trilhões) em ativos globais - ou cerca de 14 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil - estão reunidas em Londres nesta terça-feira para debater os rumos do sistema capitalista.

Participantes administram fundos equivalentes a 14 vezes o PIB do Brasil.

Segundo a organização do seminário Conference on Inclusive Capitalism: Building Value, Renewing Trust (A Conferência sobre o Capitalismo Inclusivo: Construindo Valores, Renovando a Confiança, em tradução livre), o objetivo é discutir ideias que ajudem a promover uma sociedade baseada no livre mercado, porém mais igualitária.

 

O evento inclui entre os palestrantes de peso como o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. O príncipe Charles, do Reino Unido, abriu os trabalhos.

 

A conferência ocorre em meio à polêmica recente lançada pelo economista francês Thomas Piketty de que o capitalismo vem concentrando renda, em vez de distribui-la. A BBC ouviu três participantes do evento sobre quais rumos o capitalismo deve tomar. Leia os relatos. 

 

- Lynn Forester (CEO do conglomerado EL Rothschild, pertencente à família Rothschild, e fundadora da Conference on Inclusive Capitalism: Building Value, Renewing Trust): 

 

O capitalismo tem de provar à sociedade como um todo que é um mundo de oportunidades para a prosperidade geral e para o crescimento dinâmico. Por causa dos escândalos que tivemos nos últimos cinco anos, e por causa do crescimento da desigualdade, penso que os patrões têm a obrigação moral de provar o que é bom para a sociedade e é bom somente para os seus negócios.

 

O capitalismo inclusivo não é nada diferente do capitalismo consciente ou do capitalismo progressivo. Trata-se de um sistema que permite um desenvolvimento maior de toda a sociedade e não se sustenta por si mesmo. O capitalismo inclusivo é bom capitalismo.

 

Já o mau capitalismo é amarrar as taxas Libor (taxa preferencial de juros que remunera grandes empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino), é vender instrumentos financeiros que são prejudiciais ao seu investir, é tirar vantagem dos trabalhadores e não se importar com a sustentabilidade da sua cadeia de fornecedores. Há muitos coisas que formam o que entendo por ser mau capitalismo.

 

É por causa disso que temos tão pouca confiança do público em geral sobre o capitalismo, porque, por muito tempo, nos permitimos um mau comportamento dentro dos nossos negócios. Temos de reconhecer de uma vez por todas que fizemos coisas erradas.

 

Um dos meus principais objetivos como fundadora e co-apresentadora da Conferência sobre o Capitalismo Inclusivo era fazer com que investidores do mundo inteiro não se preocupassem apenas com o lucro.

 

Eu quero que eles perguntem às suas equipes coisas do tipo: O que você está fazendo para garantir a perenidade da sua cadeia de fornecedores? Como é o seu contato com a comunidade à sua volta? Você é admirado? O que estou fazendo para melhorar?

 

Se os investidores colocarem dinheiro em companhias que têm uma visão de longo prazo sobre a sociedade, então, as corporações vão fazer o mesmo. O nosso horizonte tem de ser de 20 anos, não de 12 semanas. Esse é meu objetivo imediato. 

 

- Madsen Pirie (fundador e presidente do Instituto Adam Smith, que defende o livre mercado): 

 

Quando as pessoas renunciam aos prazeres do cotidiano e só pensam em investir, acreditando com isso que vão ganhar dinheiro ao proporcionar mercadorias e serviços que outras pessoas talvez queiram no futuro. Essa é a minha definição de capitalismo.

 

O capitalismo gerou a riqueza necessária para tirar grande parcela da humanidade da substência e da fome e nos permitiu financiar a ciência, a educação e as artes, assim como obter conforto material e oportunidades.

Tal como a democracia pode ser corrompida pelo populismo repressivo, o capitalismo também pode ser desvirtuado pela busca de renda, quando as pessoas tentam obter ganhos maiores do que os produtos e serviços que produzem para os outros.

 

Algumas vezes, essas mesmas pessoas tentam influenciar o cenário político de modo a pressionar pela manutenção de monópolios e evitar a entrada de novos atores no mercado que trazem consigo o potencial criativo. Algumas vezes, eles usam governos para lhes fornecer subsídios por meio dos contribuintes, ou proíbem produtos importados mais baratos.

 

Outras vezes, elas fazem acordos com governos que recorrem a fundos dos contribuintes para sustentar perdas decorrentes de decisões incompententes ou imprudentes. Essas formas de capitalismo de compadrio exclui os benefícios e as conquistas reais do capitalismo.

 

O capitalismo deve se libertar-se da urgência do lucro e beneficiar um número maior de pessoas. Para isso, o capitalismo deve condenar fortemente o uso de práticas anti-competitivas e dar a pessoas o poder da livre escolha entre bens e serviços concorrentes. Mais pessoas também devem ter o direito sobre a propriedade do capital e de investimento ora por meio de contas poupança individuais ora pensões, por exemplo.

O capitalismo também deve reduzir as barreiras à entrada de novos competidores no mercado, de forma que todos possam aspirar a montar um negócio. E, por fim, deve adotar um sistema tributário que premie o sucesso, em vez de puni-lo.

 

Basicamente, estamos falando de inclusão, de tal modo que o maior número de pessoas possa deixar de consumir irrefreadamente para investir seus recursos e seu tempo no fornecimento de bens e serviços a outras pessoas. Esse é o verdadeiro capitalismo. 

 

- Clive Menzies (economista político e fundador do projeto de pesquisa Critical Thinking na Free University): 

 

Um estudo de 2011 da revista New Scientist revelou que 147 "super entidades" controlam 40% das 43.060 empresas transnacionais e 60% de suas receitas. A pesquisa foi baseada em acionistas e diretores, mas não revela a propriedade nem o controle por trás de empresas "laranja", fundos ou fundações. Dados sugerem que o poder estaria muito mais concentrado do que realmente o levantamento sugere.

 

Esse poder, que não é controlado pelo Estado, domina a política, a mídia e a educação. O capitalismo financeiro procura monetizar e controlar tudo, influenciar a legislação e a regulamentação a seu favor.

 

Tal sistema é, no meu ver, elaborado a partir de três falhas fundamentais no sistema econômico e evoluiu para beneficiar a classe dominante ao longo dos séculos. Essas falhas, entretanto, foram expurgadas do discurso econômico. 

 

Falha 1. A propriedade privada sobre terra, recursos e outros bens comuns (como a água, o espectro de rádio, genes, natureza e conhecimento), recursos naturais (ou Deus), cujo valor é comunitariamente criado. Esse valor deveria ser compartilhado para o bem de todos. 

 

Falha 2. A cobrança de juros não gera riqueza, mas sistemicamente impulsiona a desigualdade, a destruição do meio ambiente, conflito e um crescimento exponencial e insustentável da dívida. A dívida deveria ser inaplicável pela lei e a usura (empréstimo de dinheiro a juros) ilegal. A dívida deveria ser destinada mais à construção da teia social do que facilitar a extração de riqueza, a exploração e a opressão. 

 

Falha 3. O aumento da mecanização e da tecnologia tornou o pleno emprego inatingível, desnecessário e indesejável. Os meios para a vida não podem ser condicionado ao emprego remunerado, mas é um direito de todos e deve ser prestado sob a forma de um dividendo suficiente para uma vida digna aos cidadãos incondicionalmente

Segundo a organização do seminário Conference on Inclusive Capitalism: Building Value, Renewing Trust (A Conferência sobre o Capitalismo Inclusivo: Construindo Valores, Renovando a Confiança, em tradução livre), o objetivo é discutir ideias que ajudem a promover uma sociedade baseada no livre mercado, porém mais igualitária.

 

O evento inclui entre os palestrantes de peso como o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, e a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. O príncipe Charles, do Reino Unido, abriu os trabalhos.

 

A conferência ocorre em meio à polêmica recente lançada pelo economista francês Thomas Piketty de que o capitalismo vem concentrando renda, em vez de distribui-la. A BBC ouviu três participantes do evento sobre quais rumos o capitalismo deve tomar. Leia os relatos. 

 

- Lynn Forester (CEO do conglomerado EL Rothschild, pertencente à família Rothschild, e fundadora da Conference on Inclusive Capitalism: Building Value, Renewing Trust): 

 

O capitalismo tem de provar à sociedade como um todo que é um mundo de oportunidades para a prosperidade geral e para o crescimento dinâmico. Por causa dos escândalos que tivemos nos últimos cinco anos, e por causa do crescimento da desigualdade, penso que os patrões têm a obrigação moral de provar o que é bom para a sociedade e é bom somente para os seus negócios.

 

O capitalismo inclusivo não é nada diferente do capitalismo consciente ou do capitalismo progressivo. Trata-se de um sistema que permite um desenvolvimento maior de toda a sociedade e não se sustenta por si mesmo. O capitalismo inclusivo é bom capitalismo.

 

Já o mau capitalismo é amarrar as taxas Libor (taxa preferencial de juros que remunera grandes empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino), é vender instrumentos financeiros que são prejudiciais ao seu investir, é tirar vantagem dos trabalhadores e não se importar com a sustentabilidade da sua cadeia de fornecedores. Há muitos coisas que formam o que entendo por ser mau capitalismo.

 

É por causa disso que temos tão pouca confiança do público em geral sobre o capitalismo, porque, por muito tempo, nos permitimos um mau comportamento dentro dos nossos negócios. Temos de reconhecer de uma vez por todas que fizemos coisas erradas.

 

Um dos meus principais objetivos como fundadora e co-apresentadora da Conferência sobre o Capitalismo Inclusivo era fazer com que investidores do mundo inteiro não se preocupassem apenas com o lucro.

 

Eu quero que eles perguntem às suas equipes coisas do tipo: O que você está fazendo para garantir a perenidade da sua cadeia de fornecedores? Como é o seu contato com a comunidade à sua volta? Você é admirado? O que estou fazendo para melhorar?

 

Se os investidores colocarem dinheiro em companhias que têm uma visão de longo prazo sobre a sociedade, então, as corporações vão fazer o mesmo. O nosso horizonte tem de ser de 20 anos, não de 12 semanas. Esse é meu objetivo imediato. 

 

- Madsen Pirie (fundador e presidente do Instituto Adam Smith, que defende o livre mercado): 

 

Quando as pessoas renunciam aos prazeres do cotidiano e só pensam em investir, acreditando com isso que vão ganhar dinheiro ao proporcionar mercadorias e serviços que outras pessoas talvez queiram no futuro. Essa é a minha definição de capitalismo.

 

O capitalismo gerou a riqueza necessária para tirar grande parcela da humanidade da substência e da fome e nos permitiu financiar a ciência, a educação e as artes, assim como obter conforto material e oportunidades.

Tal como a democracia pode ser corrompida pelo populismo repressivo, o capitalismo também pode ser desvirtuado pela busca de renda, quando as pessoas tentam obter ganhos maiores do que os produtos e serviços que produzem para os outros.

 

Algumas vezes, essas mesmas pessoas tentam influenciar o cenário político de modo a pressionar pela manutenção de monópolios e evitar a entrada de novos atores no mercado que trazem consigo o potencial criativo. Algumas vezes, eles usam governos para lhes fornecer subsídios por meio dos contribuintes, ou proíbem produtos importados mais baratos.

 

Outras vezes, elas fazem acordos com governos que recorrem a fundos dos contribuintes para sustentar perdas decorrentes de decisões incompententes ou imprudentes. Essas formas de capitalismo de compadrio exclui os benefícios e as conquistas reais do capitalismo.

 

O capitalismo deve se libertar-se da urgência do lucro e beneficiar um número maior de pessoas. Para isso, o capitalismo deve condenar fortemente o uso de práticas anti-competitivas e dar a pessoas o poder da livre escolha entre bens e serviços concorrentes. Mais pessoas também devem ter o direito sobre a propriedade do capital e de investimento ora por meio de contas poupança individuais ora pensões, por exemplo.

O capitalismo também deve reduzir as barreiras à entrada de novos competidores no mercado, de forma que todos possam aspirar a montar um negócio. E, por fim, deve adotar um sistema tributário que premie o sucesso, em vez de puni-lo.

 

Basicamente, estamos falando de inclusão, de tal modo que o maior número de pessoas possa deixar de consumir irrefreadamente para investir seus recursos e seu tempo no fornecimento de bens e serviços a outras pessoas. Esse é o verdadeiro capitalismo. 

 

- Clive Menzies (economista político e fundador do projeto de pesquisa Critical Thinking na Free University): 

 

Um estudo de 2011 da revista New Scientist revelou que 147 "super entidades" controlam 40% das 43.060 empresas transnacionais e 60% de suas receitas. A pesquisa foi baseada em acionistas e diretores, mas não revela a propriedade nem o controle por trás de empresas "laranja", fundos ou fundações. Dados sugerem que o poder estaria muito mais concentrado do que realmente o levantamento sugere.

 

Esse poder, que não é controlado pelo Estado, domina a política, a mídia e a educação. O capitalismo financeiro procura monetizar e controlar tudo, influenciar a legislação e a regulamentação a seu favor.

 

Tal sistema é, no meu ver, elaborado a partir de três falhas fundamentais no sistema econômico e evoluiu para beneficiar a classe dominante ao longo dos séculos. Essas falhas, entretanto, foram expurgadas do discurso econômico. 

 

Falha 1. A propriedade privada sobre terra, recursos e outros bens comuns (como a água, o espectro de rádio, genes, natureza e conhecimento), recursos naturais (ou Deus), cujo valor é comunitariamente criado. Esse valor deveria ser compartilhado para o bem de todos. 

 

Falha 2. A cobrança de juros não gera riqueza, mas sistemicamente impulsiona a desigualdade, a destruição do meio ambiente, conflito e um crescimento exponencial e insustentável da dívida. A dívida deveria ser inaplicável pela lei e a usura (empréstimo de dinheiro a juros) ilegal. A dívida deveria ser destinada mais à construção da teia social do que facilitar a extração de riqueza, a exploração e a opressão. 

 

Falha 3. O aumento da mecanização e da tecnologia tornou o pleno emprego inatingível, desnecessário e indesejável. Os meios para a vida não podem ser condicionado ao emprego remunerado, mas é um direito de todos e deve ser prestado sob a forma de um dividendo suficiente para uma vida digna aos cidadãos incondicionalmente

 

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  • Noi Scheffer Olha umas das inúmeras besteiras contidos neste artigo. Falha 2. A cobrança de juros não gera riqueza, mas sistemicamente impulsiona a desigualdade, Conceitos socialistas dão nisto.
  • João da Silva Hoje, se paga cerca ce 2,5 bilhões por dia de juros da dívida pública, mais de 768 bilhões por ano... A cobrança desses juros geram riqueza par quem, meu caro Noi?
    3 h · Curtir
  • Noi Scheffer João, geram remuneração (riqueza) para quem poupou. Isto é muito justo. Se vc pouca um dinheiro e compra uma maquina para melhorar o teu jornal vc espera obter lucro. Se outro te empresta o dinheiro para vc comprar a máquina, vc divide o lucro com ele....Ver mais
  • Noi Scheffer A outra bobagem é a desigualdade, tão massacrada pelo socialismo/comunismo. A desigualdade é ótimo. Assim uns precisam dos outros e quem tem mais habilidade ganha mais. Isto se chama meritocracia. Se o Paulo Coelho sabe escrever coisas que as pessoas gostam, mesmo que eu não as entenda, é justo que ele ganhe mais por isto. Eu me disponho a pagar mais pela alface mais bonita, ou alguém prefere pagar mais pela mais feia? Isto vale para tudo. Penso que Deus ouve mais quem reza com mais fé.
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    • Rosane Meneghetti Kampmam Meu Deus!! Não pude conter-me. Meritocracia? Afirmar que desigualdade é ótima? Para quem? Quem vai sempre precisar de quem? É justamente esse tipo de análise e postura que as políticas neoliberais criaram. É exatamente o que reza a cartilha do sistema capitalista! Os mais ricos e poderosos reúnem-se e decidem controlar o conjunto de famílias, distribuindo entre si os poderes e excluindo algumas famílias se todo poder. Aí reside um dos pontos altos da Ideologia, "ocultar e dissimular as divisões sociais e políticas, dando-lhes a aparência de "indivisão social" e ao pensamento de que as diferenças são naturais". Somos levados a crer que as desigualdades sociais, políticas e econômicas não são produzidas pela divisão social das classes, mas por diferenças indviduais. Esta análise está tão equivocada quanto afirmar que "Deus ouve mais quem reza com mais fé". É possível dimensionar a fé? Quantificá-la? Estas afirmações são o resumo perfeito do pensamento daqueles que se autodenominam "classe dominante" que acabam servindo de massa de manobra para as grandes corporações capitalistas do mundo.
      • Noi Scheffer Sim o capitalismo deseja e precisa de pessoas livres e criativas para melhor funcionar. O Capitalismo premia as pessoas mais criativas, como Jesus fez na distribuição dos talentos. O que escondeu e não produziu nada ficou sem nada ao contrário dos demais que receberam em dobro. Quem cria classes dominantes e dominadas é o socialismo com suas quotas e prêmios a quem faz menos. Cria culpados e vitimas para se beneficiar e dominar as pessoas. O socialismo sempre fez isto. Todos precisamos uns dos outros e assim se estabelecem as trocas. As grandes corporações precisam muito mais das pessoas que as pequenas para tocarem seus negócios. Eu dirijo uma empresa e gostaríamos de pagar mais para os empregados mais dedicados, infelizmente as leis ditas sociais nivelam todos. Vc considera justo que todos ganhem igual independente do que produzem? O socialismo acha que sim. Eu não sei quantificar a fé, mas Jesus disse: "Gente de pouca fé". Logo concluo que deve existir gente de muita fé.
      • João da Silva NA SABEDORIA A RIQUEZA DE TODOS

        Vittorio Medioli
        Gente suando por mais riqueza, títulos, poder e honras, sem tempo para olhar as estrelas, a natureza, as crianças, a vida que escorre e some em vão. Gente pisando na grama, atropelando a vida, arrancando flor pela raiz. Riqueza que faísca e parece felicidade. Riqueza acima do necessário, riqueza arrancada dos outros. Para quê?
        Ansiedade, afã, luta, suor, sangue. Ter mais, mais que o vizinho, mais do que tudo.
        Riqueza sem meta, sem fim, sem rumo, deitada sobre um monte de vítimas; riqueza para pagar guarda-costas e advogados; exposta, vulnerável, sequestrável. Riqueza exposta aos malandros, à queda da bolsa, à desvalorização cambial, ao assaltante comum. Riqueza monumental que ficará fora do caixão, que será gasta por outra marionete do destino. Um atrevido, um perdulário, um dissoluto, um bobo, um trapaceiro ou talvez um santo, um místico que não saberá o que fazer e se livrará dela como de um peso.
        Riqueza que aquieta ou aflige, que mexe com a alma. A mesma alma que dela um dia se libertará. E que dizer ao homem que não tem pão, incapaz de conseguir saciar o seu estômago? Homens diferentes. Ricos e pobres. Duas humanidades e um único Deus. Quem tem muito não tem tempo nem sossego. Quem nada tem morre de fome.
        • Rosane Meneghetti Kampmam Não podemos usar somente um referencial econômico como por ex.o sistema capitalista para avaliar as relações humanas, portanto, de poder,até porque o capitalismo é muito jovem, muito menos usar as falas de Jesus Cristo, pois se é possível nos atrevermos comparar as falas e atitudes verdadeiramente cristãs, então elas se aproximam muito mais do Socialismo/Comunismo do que o Capitalismo. Cristóvam Buarque em seu artigo "A Pobreza da Riqueza",nos alerta para essas discrepâncias,. Jesus saiu para evangelizar apenas com a roupa do corpo, viveu a humildade o desprendimento,o desapego. Como podemos naturalizar a desigualdade de forma tão minimalista? Podemos concluir que o fato de os pobres estarem tendo acesso a bens materiais,como casa, carro etc...vêm incomodando as classes acostumadas a ver os pobres como vítimas impotentes e somente capazes de votar. A escravidão acabou e com ela os privilégios dos brancos escravocratas acostumados a viver dos serviços dos negros pobres. Não é de se estranhar que a maioria dos pobres são negros e a maioria dos negros são pobres. A História explica esta realidade com muita propriedade. Desconstruir este paradigma histórico é tarefa para os muito corajosos!!!! O Socialismo ousou realizar esta façanha.
        • Noi Scheffer Não entendo como podem, depois de tantos exemplos de fracassos no mundo todo, depois de tantas barbaridades aplicadas impiedosamente em populações indefesas, ainda alguém ter coragem de defender regimes e ideologias que só produziram desgraças. Desconstruir paradigma é o velho e surrado gamscianismo que esta sendo usado na Venezuela com total fracasso. Este mesmo modelo esta sendo usado desde o tempo dos militares por esta esquerda histérica aqui no Brasil.. O resultado mais claro esta no sistema de ensino brasileiro onde nada se ensina e nada se aprende.
          8 h · Curtir
        • Rosane Meneghetti Kampmam Afirmar que o Socialismo ousou realizar a façanha de desconstruir o paradigma histórico da escravidão e exploração humanas,não significa advogar os princípios deste sistema. O Capitalismo é uma realidade mundial,não podendo outro sistema coexistir de forma tão abrangente na atualidade. O Comunismo preconizado por Karl Marx nunca existiu, portanto, as experiências fracassadas atribuídas a ele foram um misto de ditaduras, totalitarismos, desmandos etc...Conhecemos muitos países que alcançaram a justiça social com o Capitalismo,portanto, não penso ser o Socialismo o redentor e solucionador da pobreza e exploração humanas, mas defendo um sistema,podendo ser o Capitalismo, com olhar humano, com distribuição o mais igualitária possível das riquezas. Defender a premiação para os mais criativos é esquecer que boa parte da população mundial ainda não têm acesso aos bens e serviços básicos, como por ex. água potável, comida,esgoto,etc...é plenamente possível fazer justiça social neste país, mas é muito complicado a classe detentora das riquezas, aceitar,afinal não sabem conviver com a igualdade. Segundo a referida classe,bom mesmo é a concorrência,a disputa,uns pisando nos outros. Afinal nascemos capitalistas ! Tudo se justifica....
          7 h · Curtir
          • Noi Scheffer O socialismo se transforma em totalitarismo por ser da sua essência, nunca por desvios na aplicação de seus conceitos. O socialismo é por si só uma fraude pois se apresenta como defensor da igualdade e dos menos favorecidos, todos valores da moral judaico/cristã e ao mesmo tempo pratica os conceitos de Gramsci, de destruição destes mesmos valores tradicionais que resultaram no desenvolvimento do ocidente. O conceito de meritocracia é valorizar quem tem algum mérito por fazer melhor qualquer coisa, mesmo as mais simples. Não se trata de valorizar quem tem poder apenas pelo poder. Se o socialismo ousa desconstruir a escravidão histórica, como implanta a escravidão e a opressão por onde se implanta. Veja o modelo cubano e o bolivarianismo no que deu. Esta é a grande fraude socialista/comunista.
            4 h · Curtir
          • Rosane Meneghetti Kampmam Sr Noi, Gostei de discutir contigo. Não tivemos a pretensão de convencer uma ao outro a respeito de nossas convicções. Sinto não conviver com mais pessoas que se dispõem a argumentar e principalmente pensar sobre sua realidade e sobre o contexto histórico que estão inseridos. Em um ponto pelo menos há consenso: independentemente de sistemas políticos e/ou econômicos, o bom mesmo seria viver em um mundo no mínimo mais justo e igualitário. Abraço
 
 

 

 

 
 
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