Nos 12 anos de governo do PT, de 2003 a 2014, o Paraná
recebeu R$ 38,75 bilhões do orçamento federal em recursos destinados a
investimento em obras e ações de custeio. Nesse período, sob a gestão de Lula e
Dilma, o Paraná tem se mantido, em média, como a 7ª entre as 27 Unidades da
Federação (26 Estados mais o Distrito Federal) que mais recebeu recursos do
governo federal.
As informações têm como base levantamentos do Sistema Integrado de
Administração Financeira (Siafi) do Tesouro Nacional, do Sistema de Operações
Imobiliárias (Siopi) da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Sistema de
Elaboração Orçamentária do Legislativo (Selor) do Congresso Nacional.
Somente em 2013, o Paraná recebeu R$ 5,6 bi. Com isso, o estado ficou na frente
de 20 Unidades da Federação e atrás apenas de estados mais populosos, como São
Paulo (R$ 14,7 bi), Minas Gerais (R$ 12,6 bi), Rio de Janeiro (R$ 13,2 bi),
Bahia (R$ 6,9 bi), Rio Grande do Sul (R$ 9,7 bi) e Distrito Federal (R$ 13,4
bi).
“O nosso governo será pró-ativo. Não podemos ficar de braços cruzados, como
acontece hoje, esperando pelos repasses do governo federal. Como governadora,
vou coordenar pessoalmente a apresentação de projetos. Hoje, a maioria dos
recursos que chega até o estado vem por iniciativa direta do governo federal”,
afirma a senadora Gleisi Hoffmann, candidata ao governo estadual pela coligação
“Paraná Olhando pra Frente”.
Muito além dos investimentos
Os recursos que o Paraná recebe do governo federal vão muito além dos valores
dos investimentos em obras.
Grande parte das ações que mais interessam à população, como obras e programas
nas áreas de educação, saúde e segurança pública, está no cálculo das contas de
custeio e tem como origem os fundos nacionais que garantem mês a mês os
repasses às escolas, às unidades de saúde e aos programas específicos nessas
áreas aos Estados e Municípios brasileiros.
Até o dia 30 de julho de 2014, o estado do Paraná já recebeu cerca de 70% dos
recursos empenhados para o ano inteiro. Foram R$ 3,37 bilhões dos R$ 4,85 bi
previstos no orçamento de 2014. Além disso, é preciso agregar a essa conta
também ações que têm impacto direto na vida das pessoas e que não passam necessariamente
pelo caixa do governo estadual, como o benefício do Bolsa Família, que, somente
no governo de Dilma Rousseff, destinou R$ 2,5 bilhões para 1,7 milhão de
paranaenses. “São recursos que vão direto para as pessoas e ajudam a melhorar a
qualidade de vida dos paranaenses”, explica Gleisi.
Programas sociais
Na matemática da transformação direta da vida das pessoas pode-se incluir os
valores do Programa Minha Casa, Minha Vida, por meio do qual mais de R$ 15
bilhões foram destinados para o Paraná, de modo que 165 mil famílias
paranaenses pudessem realizar o sonho da casa própria. Outras 71 mil moradias
já estão contratadas no estado em relação direta entre as famílias e o agente
financeiro, a CEF.
Os 150.483 contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf) firmados na safra agrícola 2013/2014 também representaram o
incremento de R$ 3,2 bilhões na economia dos municípios do interior do Paraná,
assim como os mais de 1.100 kits de maquinário agrícola que foram repassados a
367 municípios com população inferior a 50 mil habitantes para recuperação e
melhoria das estradas vicinais. Um investimento que se traduz em economia nos
custos da produção e agrega valor ao trabalho nos estabelecimentos rurais do
Paraná.