A
candidata disse que irá garantir o subsídio do transporte para Curitiba,
Londrina, Umuarama e Maringá
Em
entrevista à Rádio CBN Curitiba na manhã desta segunda-feira (25), a candidata
à governadora Gleisi Hoffmann reafirmou o compromisso de garantir o subsídio do
Estado ao transporte coletivo para todas as regiões metropolitanas do Paraná
legalmente constituídas.
Pela proposta, além de Curitiba, passariam a ter rede integrada e receber o
subsídio as regiões metropolitanas de Londrina, Maringá e Umuarama.
“Queremos fazer uma política legal, ou
seja, que não dependa apenas de convênios do subsídio do transporte coletivo de
Curitiba e da conveniência política do governador. É preciso que se tenham
critérios claros e técnicos, e que seja estabelecido em lei. Esse hoje é um
grande desafio para nossas cidades, nossos centros urbanos. É papel do governo
do estado ajudar nesta política e nessa integração para estas regiões
legalmente constituídas”, disse Gleisi.
O subsídio
Hoje, o governo do estado subsidia em R$ 7,7 milhões/mês a Rede Integrada de
Transportes (RIT), que reúne Curitiba e outros 13 municípios. A Prefeitura da
capital entra com outros R$ 4,5 milhões/mês para manter a tarifa nos atuais R$
2,70.
Para garantir uma tarifa mais justa nas demais regiões metropolitanas estimasse
que o subsídio do estado deve ser R$ 2,2 milhões/mês para Londrina, R$ 1,6
milhão/mês para Maringá e R$ 1,2 milhão/mês para Umuarama.
“Estamos assegurando subsídio para região de Curitiba e estendendo para as
demais regiões metropolitanas legalmente constituídas. É assim que se faz
política pública. Com responsabilidade e planejamento”, completa Gleisi.
O cálculo aproximado tem como base o número de municípios e de passageiros de
cada região e o valor atual das tarifas.
“É importante que estas cidades tenham rede integrada de transporte, como
acontece em Curitiba. Só assim, conseguiremos beneficiar uma maior número de
pessoas”, explica a candidata.
Se somadas as regiões metropolitanas de Curitiba, Londrina, Maringá e Umuarama,
o custo anual do subsídio será de aproximadamente R$ 150 milhões.
“Com o Paraná bem administrado, teremos recursos. Basta definir melhor as
prioridades. O atual governador, por exemplo, aumentou em mais de 668% de 2011
para 2012 os gastos com publicidade. Nos três últimos anos, ele gastou em média
R$ 145 milhões/ano em propaganda. Mas diz que não tem dinheiro para ajudar os
paranaenses a pagarem uma tarifa mais justa no transporte”, finaliza Gleisi.
Valores estimados de subsídios
mensais:
Curitiba: R$ 7,7 milhões Londrina: R$ 2,2 milhões Maringá: R$ 1,6 milhão Umuarama: R$ 1,2 milhão TOTAL: R$ 12,7 milhões/mês ou R$ 154
milhões/ano
Ainda na entrevista na CBN, Gleisi destacou suas propostas na área da Segurança
Pública, onde vai integrar as forças policiais e investir nos agentes
penitenciários e construir presídios com menor capacidade.
A candidata também foi questionada se houve algum tipo de perseguição política
no repasse aos empréstimos de R$ 817 milhões do Proinvest do governo federal ao
Paraná.
“Infelizmente o Paraná não cuidou das suas contas, passou do limite com a Lei
de Responsabilidade Fiscal – LRF com excesso de cargos comissionados – mais de
4 mil cargos - e não investiu o mínimo da receita que é de em 12% em
Saúde. Por isso não teve o empréstimo liberado num primeiro momento”.
A candidata lembrou que os estados de São Paulo, Goiás e Pará, conseguiram os
empréstimos e são governados pelo PSDB. “O atual governador reclama dos R$ 817
milhões, mas o orçamento que o Paraná recebe é de mais de R$ 30 bilhões e
aumentou para R$ 35 bilhões neste ano” disse.
Portanto, em três anos e meio de governo Beto Richa teve oportunidade de
administrar o Paraná com mais de R$ 100 bilhões. “Será que menos de 1% fez
tanta diferença assim?” indagou Gleisi.
Assessoria de Imprensa
Campanha GLEISI HOFFMANN Governadora Coligação Paraná Olhando Pra Frente (PT/ PDT/
PCdoB/ PRB/ PTN)