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Imponência e infraestrutura de Itaipu garantem continuidade do Iron Man 70.3 em Foz do Iguaçu para 2015
  Data/Hora: 31.ago.2014 - 9h 45 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Um show de imagens de Nilton Rolin e Alexandre Marcheti, da Itaipu Binacional mostra não só todo o preparo e o carinho com um evento desta magnitude, como também a beleza e a grandiosidade de tudo que envolve o entorno deste Obra do Século, chamada Itaipu Binacional...  

Para atletas e organização, prova dentro da usina foi um sucesso e deve entrar no calendário esportivo da cidade

 

Entre os giros dos pedais e as passadas cadenciadas dos atletas que participaram da competição de triatlo, o Iron Man 70.3, neste sábado (30) em Foz do Iguaçu, não houve quem não parasse para admirar a beleza construída pelo homem. Desde o nado no reservatório, passando pelo ciclismo e pela corrida, dentro da usina, todo mundo comentou sobre o diferencial de se fazer uma prova tão dura em uma usina hidrelétrica.

 


“Foi demais. A cidade é maravilhosa, a população apoiou muito e a usina é linda”, disse o campeão, Fábio Carvalho, de São Paulo, que sobrou na prova, terminando com o tempo de 4h0m43s. O segundo colocado, Santiago Alves Ascenço, de Goiás, foi ainda mais enfático: “o visual é alucinante e diferente de tudo. Nunca corri num lugar como este”, exclamou, ainda ofegante. Santiago já participou de provas em mais de 20 países e terminou a etapa de Foz do Iguaçu com o tempo de 4h3m52s.

 


“Foi maravilhosa, a mais linda da minha vida”, afirmou Ariane Monticeli, a número 1 entre as mulheres, com o tempo de 4h37m46s. “Sempre sou muito concentrada quando estou correndo, mas não deu para deixar de reparar na usina. Também gosto de corrida difícil e esta foi bem complicada com subidas e descidas, ventando muito e, principalmente, o calor”, resumiu.

 

Iron Man 2015

 

De acordo com o coordenador do Iron Man Brasil, Carlos Galvão, a intenção é que o evento integre o calendário dos atletas, da cidade e da Itaipu. “Foi o primeiro evento e sempre ficamos com ressalvas quando é a primeira vez”, disse Galvão, que trabalha com o Iron Man há 15 anos. “Mas a infraestrutura oferecida por Itaipu foi fundamental para este evento ter dado certo”, afirmou. “E todo mundo ficou maravilhado com a imponência da usina, este foi o grande diferencial desta prova”.

 


O superintendente de Comunicação Social de Itaipu e presidente do Fundo Iguaçu, Gilmar Piolla, também acredita que a prova vai integrar o calendário esportivo da cidade, assim como aconteceu com a Meia Maratona das Cataratas, as provas de canoagem, de rafting e o stand up. Para ele, o turismo da cidade ganha muito com eventos esportivos como este. “Cada atleta traz no mínimo outras quatro pessoas, entre amigos, parentes e treinadores. Isso faz movimentar o setor turístico de Foz do Iguaçu”, afirmou.

 

O coordenador da arbitragem, o professor e atleta Andrei Pilar Lauer, de Florianópolis, estava animado na área de transição da bicicleta para a corrida. “Isso aqui vai mudar o mundo do triatlo”, se exaltou. “Quem não vai querer vir competir aqui em Itaipu? Já passei por várias provas e é sempre praia ou cidade, esta etapa vai ser a mais diferente de todas”.

 

Além de Foz do Iguaçu, o Iron Man 70.3 também acontece em Brasília (março). No total, são cerca de 70 etapas desta competição no mundo todo. O 70.3 (70 milhas em três modalidades) representa metade do percurso da prova principal, o Iron Man, que, no Brasil, acontecem em Florianópolis (maio) e em Fortaleza (novembro) e, no mundo, em outras 40 cidades.

 

Participaram mais de mil atletas do Brasil e do exterior.  A etapa de Foz distribuiu US$ 50 mil em prêmios e garantiu 35 vagas para a etapa mundial do circuito, no ano que vem – o Ironman 70.3 World Championship 2015

 

Campeões

 

Na elite, além de Fábio e Santiago, completam o pódio masculino os triatletas: 3º Guilherme Valenza Manocchi (tempo de 4h06m36s), 4º Frank Souza Silvestrin (4h09h06s), 5º Almir Gustavo Sorbo Martins (4h11m57s) e 6º Luiz Francisco Paiva Ferreira (4h14m10s).

 

Na prova feminina, que teve Ariane Monticeli na ponta, também chegaram ao pódio: 2ª Carolina de Lima (4h41m53s), 3ª Vanessa Paolieri (4h43m36s), 4ª Romina Gabriela (4h46m21s), 5ª Mariana Borges (4h52m37s) e 6º Ana Lídia Borba (4h55m39s)

 

Nado, ciclismo e corrida

 


A prova foi dividida entre os triatletas de elite e os demais competidores. A largada aconteceu no Iate Clube Lago de Itaipu (Icli) e o pelotão da elite caiu cedo na água, às 9h20, 10 minutos antes do segundo pelotão. Foi 1,9 quilômetro de natação, até ter a primeira transição para bicicleta. Os atletas pedalaram, então, desde o Icli, passando por vários bairros da cidade e contornando a subestação de Furnas, até, 22 quilômetros depois, chegarem à barreira de controle de Itaipu.

 


Dentro da usina foram mais três voltas de 22,7 quilômetros cada – totalizando 90 quilômetros. Pela paisagem, as calotas do Parque da Piracema e a grande subida da barragem de terra e rocha, bem diante do lago.

 

Então, mais uma transição, da bicicleta para a corrida. O vencedor da prova, Fábio Carvalho, foi o primeiro a chegar e não perdeu mais a ponta. Pela frente, ele teria 21 quilômetros, passando pelo Cineteatro do Barrageiro, o mirante do vertedouro, e toda a área industrial, os condutos forçados, o túnel do vertedouro, a crista da barragem até, finalmente, terminar a prova próximo à barreira de controle.

 

Torcida

 


A prova de triatlo em Foz do Iguaçu não movimentou somente atletas e pessoal de apoio, mas uma torcida que acordou cedo para ver as modalidades. No Icli, bem cedo, parentes, amigos e curiosos acompanharam os atletas entrarem na água.

 

Pela cidade, curiosos com a agitação de polícia, staff e centenas de cones vermelhos, os moradores saíram de casa para ver as bicicletas passarem. Os amigos ciclistas Nelson, Zé Domingos e Valderci encostaram as bicicletas e se protegeram em um ponto de ônibus para ver a prova de ciclismo. “Pedalo faz dois anos”, disse Nelson. “Mas isso não é para mim não”.

 

Dentro da usina, também de olho na prova de ciclismo estava o grupo Duroc Bike Team, que reúne 25 integrantes para pedalar longas distantes na região. Eles torciam pelos atletas Danilo e Paulo, membros do Duroc, que participaram do triatlo. “Duroc é uma espécie de porco, que adora ficar cheio de lama”, explicou Anderson Kozak, empregado de Itaipu e participante do grupo, que não tem problema com sujeira.

 

O foco do professor de educação física Diogo Duarte era outro: o final da corrida. Cinco de seus alunos participaram da prova e a expectativa dele, e das quase 20 pessoas que vieram de Londrina, era saber o tempo dos triatletas. “Achamos sensacional a estrutura do evento”, disse Diogo, que treina com os alunos nos lagos residenciais de Londrina.

 

Os filhos de Rubens Martins – Eduardo, 9 anos, e Henrique, 11 anos,  aguardavam ansiosos a chegada do pai na linha de chegada. Rubens mora em Florianópolis, mas toda a família veio de São Paulo para prestigiar ele, o sobrinho Frederico e o cunhado Ricardo. “A prova é muito dura, mas a beleza de Itaipu serviu como distração enquanto a gente corria”. Os filhos pequenos já estão se preparando e, logo, devem seguir os passos do pai.

 

 

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é a maior geradora de energia limpa e renovável do planeta e foi responsável, em 2013, pelo abastecimento de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh). Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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