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Pesquisa desenvolvida na UNILA analisa viabilidade da produção de energia em região de estuários
  Data/Hora: 12.set.2014 - 17h 12 - Categoria: Educação  
 
 
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Em regiões onde há transição entre rios e mares – nos chamados estuários – pode estar uma fonte renovável de produção de energia. Entender os fenômenos que ocorrem nesse ambiente e estudar a viabilidade de construções de usinas nesses locais são alguns dos desafios de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), intitulada “Energia azul: projeto e construção de um protótipo para extrair energia elétrica usando a diferença de salinidade entre a água marinha e a água dos rios”.


A América Latina possui um dos maiores potenciais de exploração para esse tipo de energia renovável devido à presença de rios volumosos, com grande vazão, e de regiões estuárias. Mesmo com esse privilégio, não foram encontrados estudos nessa área na região, nem houve investimentos sérios nesse tipo de reserva de energia, que vem de rios e oceanos - maiores organismos vivos do planeta e fontes inesgotáveis”, afirma o coordenador da pesquisa, Davi Monteiro, professor dos cursos de Engenharia de Energias Renováveis e Ciências da Natureza da UNILA.


A pesquisa na Universidade começou em 2012, inicialmente com um estudo bibliográfico em uma perspectiva interdisciplinar exigida pelo tema, uma vez que envolve áreas diversas, como Física, Química, Geografia e Meio Ambiente. A próxima etapa é a construção de um protótipo, com o objetivo de realizar testes controlados, que irão simular o ambiente de estuário – com águas de diferentes graus de salinidade (concentração de sais).


O protótipo é composto por um tanque e uma membrana semipermeável, que vai dividir duas porções de água – pura (doce) e salgada – e, ainda, permitir a passagem apenas da solução de menor para a de maior concentração. Ou seja, acontece um deslocamento do fluxo da água para apenas uma das partes do tanque. Esse processo leva a um aumento da vazão e volume de água que, por sua vez, gera uma pressão ou força capaz de produzir energia.


Desafios e potencialidades

Esse projeto-piloto, de simulação, vai contribuir para entender os desafios em situações reais. Um dos problemas apontados é com relação à membrana, que poderia acumular sujeiras, areias e micro-organismos do oceano. “Para ser economicamente viável, é preciso utilizar uma membrana que não necessite trocas frequentes. É um desafio que pode receber contribuição de outros estudos sobre membranas eficientes já existentes nas áreas de ciências de materiais, não exatamente para produzir a energia azul, mas que podem ser adaptadas a essa pesquisa”, esclarece Monteiro.


No caso da produção de energia azul, outros desafios da pesquisa são compreender melhor a composição dos estuários e os limites da membrana para acumular sal e, ainda, estudar alternativas para minimizar impactos, visando não alterar o grau de salinidade de uma região e, também, evitar agressão a organismos vivos, como os peixes. Os impactos socioambientais, no entanto, como aponta o pesquisador, seriam muito menores se comparados à construção de uma hidrelétrica, por exemplo. “No caso de uma usina de energia azul, a sua construção estaria condicionada à preservação dessas regiões de estuários, uma vez que a poluição desses ambientes descapacitaria a produção de energia”, explica.


Energias renováveis

A pesquisa sobre o potencial de produção de energia a partir dos estuários ainda é muito incipiente, inclusive em outras regiões do mundo. O estudo em andamento na UNILA realizou um levantamento de pesquisas pelo mundo nessa área e foram descobertas algumas iniciativas recentes na Noruega, Holanda e nos Estados Unidos. A discussão dessa potencialidade nos estuários passa pelo debate sobre fontes alternativas de energias – a exemplo da eólica, biomassa e solar. “Estas fontes de energia, no entanto, têm um custo alto e precisam de determinadas condições climáticas sazonais. A energia azul é uma possibilidade de energia renovável que precisa de mais estudos. No caso do Brasil, é uma discussão importante, em um país que ainda tem matriz energética pouco diversificada”, aponta o docente.

 
 

 

 

 
 
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