Desculpem-me a Direção desta empresa de jornalismo – mas é bastante temerário fazer um Linchamento Público de um cidadão que há 27 anos tem prestado serviço a comunidade como professor, exercendo inclusive, por duas legislatura uma Cadeira no Legislativo Municipal.
Lembram-se daquele caso da Escola de Base de São Paulo onde uma Família e uma Escola foram destruídas por falsas acusações?
O que aconteceu naquela data? O Diretor da Escola de Base, juntamente com a sua mulher e mais um casal de sócios da escola, além dos pais de um dos alunos, foram acusados de abusar sexualmente de crianças no horário de aula.
Os jornalistas que deram cobertura a este caso acreditaram na versão e saíram noticiando de que houve pedofilia na escola. Somente um mês depois, verificou-se que tudo não passava de mentira, mas já era tarde. O massacre midiático havia destruído a vida dos acusados e principalmente a sua Escola, o seu local de trabalho.
E o pior, dos piores – a imprensa somente divulgou o erro por imposição de ordem judicial – mesmo assim de forma discreta, limitada, sem darem nenhum destaque. Sua esposa, por exemplo, morreu de câncer, meses após o escândalo – não agüentou o massacre sofrido.
Somente 20 anos depois, em fevereiro deste ano, o SBT foi condenado a pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais. A escola sofreu saques, depredações e os envolvidos receberam ameaças de morte. As denúncias destruíram reputações e ajudaram a fechar a fonte de subsistência dos donos e funcionários da Escola Base.
Este caso de São Miguel – alguém já parou para pensar e se perguntar onde ocorreram os fatos? O que houve de fato? A Direção da Escola e todos os envolvidos já foram ouvidos? Esse é um caso que o inquérito ocorre sobre segredo de Justiça, ou não? Como alguém pode vir a público e fazer um linchamento moral como este sem que exista se quer uma condenação?
Nem é preciso ter formação em direito para verificar que algo de errado existe nesta versão... Segundo os relatos, os fatos ocorreram em Sala de Aula e na fila que é formada no intervalo, onde cada professor fica a frente da sua turma e com a presença do Diretor ou da Diretora da Escola...
Isso pode ser caracterizado como estupro como o apresentador divulgou na televisão?
“Se isto de fato ocorreu, não poderia ser no máximo enquadrado como: “importunação ofensiva ao pudor”, a luz do artigo 61 da (lei de contravenções penais), sendo considerado crime de pequeno potencial ofensivo.
Como noticiar isso como estupro?
Não estamos defendendo aqui quem quer que seja – até por que, se existe coisa no mundo que abomino é tudo que envolve esta tal de PEDOFILIA... Mas podem ter certeza que esse caso merece uma atenção muito especial... Em nossa cidade andam acontecendo coisas muito estranhas ultimamente...
É de conhecimento de todos que o lado insano e desumano do SISTEMA vigente, usa e abusa dos mais espúrios argumentos para neutralizar, fragilizar e desfigurar a honra e a reputação de tudo e de todos que usam a sua massa encefálica para combater a ignorância e a estupidez.
Estamos de olho..
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