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Ney Leprevost apresenta as reivindicações dos policiais e se diz extremamente preocupado com o alto índice de homicídios dolosos praticados na capital..
  Data/Hora: 12.mar.2015 - 16h 50 - Categoria: Policiais  
 
 
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Fonte: Blog do Fábio Campana - Ontem, o deputado Ney Leprevost, ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa para apresentar reivindicações dos policiais militares e civis.

 

No dia 9 de março, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná divulgou que os homicídios dolosos em Curitiba tiveram um aumento de 7,3% em 2014 comparado com o ano de 2013. O deputado Ney Leprevost declarou estar extremamente preocupado com o alto índice de homicídios dolosos praticados na capital.

 

Curitiba teve cerca de 30,5 homicídios para cada 100 mil habitantes, mais do que o triplo do índice considerado tolerável pela pela OMS (Organização Mundial da Saúde) que é de 10 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que o Estado encerrou 2014 com uma taxa de 22,6 homicídios por 100 mil habitantes.

 

A divulgação apontou ainda que entre as 10 cidades com maior número de homicídios no Paraná, cinco tiveram aumento no número de homicídios dolosos, quando uma pessoa mata outra intencionalmente. Chamaram a atenção pelos altos índices de violência as cidades de Londrina, Guarapuava e Paranaguá.

 

Na semana passada Leprevost havia cobrado do governo estadual o aumento previsto no efetivo da Polícia Militar que não foi concretizado pelo Governo, deixando uma carência de militares em todos os batalhões da PM em Curitiba.

 

Segundo o presidente da Associação de Praças do Estado do Paraná (APRA), Orélio Fontana Neto, antes de contratar mais policiais militares é preciso arrumar a casa e pagar o salário correspondente à função exercida pelo servidor. Segundo Fontana “os policiais militares que passaram no concurso interno realizado para cabo e sargento em outubro de 2014 ainda estão recebendo rendimentos como se fossem alunos da academia. As férias dos bombeiros e policiais militares só foram pagas pelo governo estadual porque a APRA conseguiu na justiça uma decisão liminar assegurando o pagamento. Quanto à falta de contingente, a situação é extremamente grave, pois sobrecarrega os militares que estão adoecendo e precisam ser encaminhados para atendimento psicológico no Hospital da Policia Militar do Paraná”, disse.

 

Segundo as informações levantadas pelo deputado Ney Leprevost, o contingente de policiais militares previsto para o 1º Comando Regional da Polícia Militar seria de 4.001 homens, mas o efetivo existente lotado no 1ºCRPM é de apenas 2.390 soldados, um déficit de 40,26%.

 

No 12º Batalhão de Polícia Militar, o contingente de policiais militares previsto pelo governo estadual era de 977 soldados, mas o efetivo existente é somente 492 policiais militares, um déficit de 49,64%.

 

Para o 13º Batalhão de Polícia Militar, o contingente previsto era de 700 policiais militares, mas atualmente trabalham efetivamente no 13ºBPM apenas 469 soldados, um déficit de 33%.

 

No 20º Batalhão de Polícia Militar, o contingente previsto era de 811 homens, mas estão efetivamente lotados no batalhão apenas 558 militares, um déficit de 31,19%.

 

Para o 23º Batalhão de Polícia Militar, o efetivo previsto era de 439 soldados, mas o contingente existente é de 253 policiais, um déficit de 44,87%.

 

No Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), o efetivo previsto era de 546 soldados, mas o efetivo existente é de apenas 301 militares, um déficit de 44,87%.

 

Na polícia Civil a situação não é muito diferente. De acordo com o presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), André Luiz Gutierrez, “a categoria está lutando pela aprovação do Projeto de Lei do Novo Estatuto da Polícia Civil que garante a contratação de novos escrivães e agentes, além de um plano de carreira com regras bem estabelecidas”, disse.

 

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o ideal seria de 1 policial para cada 250 pessoas. Segundo o comando da PM, Curitiba precisa de mais 3.011 soldados para atender a demanda das ruas. De acordo com o Sinclapol, a polícia civil na capital do Paraná precisa de mais 1.000 servidores em Curitiba.

 

Para o deputado Ney Leprevost a situação é extremamente preocupante “o governo do estado precisa atender os pleitos dos policias militares e civis. Pagar o que lhes é de direito e viabilizar os planos de carreia das classes. É uma questão de segurança pública. Precisamos dar mais atenção para os altos índices de violência na capital do Estado do Paraná. A criminalidade não pode continuar subindo dessa forma assustadora na cidade de Curitiba”, disse Ney.

 

 

 
 

 

 

 
 
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