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USP abre exposição sobre a mais importante referência em gestão dos recursos hídricos do planeta
  Data/Hora: 14.abr.2015 - 14h 54 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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A exposição permanecerá em cartaz até o dia 26 de junho, no IOUSP – Museu Oceanográfico.

 

Foto: Renato Parachin / Itaipu Binacional - A cidade de São Paulo já tem em que se inspirar para combater a crise hídrica que assola o Estado. O Museu Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP) abrirá, nesta terça-feira (14), a Exposição Cultivando Água Boa. A mostra é composta por painéis, fotos e infográficos sobre o programa socioambiental desenvolvido pela Itaipu Binacional e parceiros, recentemente reconhecido pela ONU como a mais importante referência em gestão dos recursos hídricos do planeta. A exposição permanecerá em cartaz até o dia 26 de junho.

Dentro das políticas públicas da cidade de São Paulo, o Cultivando Água (CAB) será uma referência metodológica para a prefeitura. Durante uma solenidade para convidados, na sexta-feira (10), no Museu Oceanográfico da USP, o secretário do Verde e Meio Ambiente, Wanderley Meira, lembrou que quem cuida da gestão da água, tanto do seu manejo, do tratamento, do abastecimento e do acondicionamento é o governo do Estado, por meio da Sabesp, mas destacou as ações que podem ser executadas pelo governo municipal.

 

“O Cultivando Água Boa é uma referência internacional e chega num momento de uma crise hídrica sem precedentes na história de São Paulo. Esse projeto vem dizer cientificamente qual é o caminho do uso racional da água”, afirmou Meira. “A prefeitura deve adotar as ações de educação ambiental do programa para preparar a população para o uso mais adequado do consumo do que necessariamente na operação da água”, concluiu.

 

A exposição é uma proposta extensiva da USP, que se baseia no tripé ensino, pesquisa e extensão. O Museu Oceanográfico faz essa interface da extensão acadêmica para o público em geral. Segundo o vice-reitor da universidade, Vahan Agopyan, "a USP está precisamente entre as 60 melhores universidades do mundo, e nessa vanguarda é fundamental fazer a ponte entre a academia e a população com projetos transformadores, como o Cultivando Água Boa”, ressaltou. “Essa é uma prova que o conhecimento e a ciência têm condições de recuperar e a melhorar o meio ambiente.”

Exposição itinerante

A presidente do Instituto Ecoar, Miriam Dualibi, lembrou que a exposição é itinerante e já aconteceu no Paraná, em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer. O objetivo, agora, foi trazer o projeto para a mais importante universidade do País e, a partir daí, levar para outros lugares de São Paulo.

"Acabamos de receber o convite para expor também no Parque do Ibirapuera (SP)”, disse Miriam. “A ideia é mostrar que é possível preservar os recursos hídricos promovendo a recuperação ambiental e, ao mesmo tempo, fazer a inclusão social e o desenvolvimento econômico sustentável."

Números

Os painéis, fotos e infográficos exibidos mostram a prática do Cultivando Água Boa nos 29 municípios da Bacia do Paraná 3, no Oeste do Paraná, onde vivem mais de 1 milhão de pessoas. O programa conta com 2,4 mil parceiros.

Os números são superlativos. A área de preservação totaliza 104.340 hectares, com sequestro de carbono de 732 mil toneladas por ano. São 30 mil hectares de conservação de solo e 1.828 quilômetros de adequação de estradas. Em relação à mata ciliar, a área total atinge 68 mil hectares, com reflorestamento de 44 milhões de mudas.

Do Paraná para Minas e São Paulo

Hoje, além de ser referência internacional reconhecida pela ONU, o programa foi adotado em Minas Gerais e pode servir de exemplo para combater as baixas no Sistema Cantareira e Alto Tietê, em São Paulo (SP).

Para o diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich, essa é uma estratégia local para o enfrentamento das mudanças climáticas e para a gestão de bacias hidrográficas, o que pode ajudar, neste momento de crise, a rever a forma de utilização dos recursos hídricos em São Paulo.

“Nós elegemos a unidade bacia hidrográfica como território de atuação do programa, porque é assim que a natureza está planejada. A recuperação tem um resultado extraordinário para as pessoas, para os municípios e para o País, porque recupera o solo, a água e a convivência comunitária”, avalia.

Serviço

Exposição: “Cultivando Água Boa”

Abertura: 14 de abril de 2015

Local: IOUSP – Museu Oceanográfico

Endereço: Praça do Oceanógrafo, 191, Cidade Universitária, SP

Período de exposição: 14 de abril a 26 de junho

Horário: de terça a sexta, das 9h às 17h

 

A Itaipu

 

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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