Estudantes do curso de Matemática e Educação Física da União de Ensino Superior do Iguaçu(UNIGUAÇU) foram conhecer o “Recanto Parque Iguaçu” em Medianeira, uma Organização Não Governamental de recuperação que atende dependentes de diversos tipos de drogas.
O objetivo foi mostrar como é o trabalho de recuperação de dependentes e ouvir relatos de suas experiências. “Esses estudantes serão futuros professores e, provavelmente, vão se deparar com essas situações em sala de aula”, contou a professora e psicóloga, Josiane Rech.
Para a professora Maria Carradore a ideia de levar os acadêmicos ao “Recanto” surgiu da necessidade de conhecer locais que proporcionam a recuperação de dependentes. “Também ouvir a trajetória de cada um e as dificuldades que enfrentam para se recuperar”, emendou Maria.
Um dos internos relatou que a visita dos acadêmicos veio valorizar o trabalho de recuperação. “Nós somos exemplos de que existe vida após o vício e mostrar isso aos estudantes é de fundamental importância, ainda mais porque serão futuros professores com a missão de ensinar o caminho do bem”, salientou.
A estudante Carla Viviane Montini contou que essa experiência aumentou a preocupação em alertar as pessoas sobre o quanto é necessário se prevenir. “Como futuros professores precisamos mostrar aos nossos alunos que os meios não justificam o fim e motivá-los a buscar as coisas boas da vida”, enfatizou Carla.
Segundo a presidente do “Recanto Parque Iguaçu”, Neide Pastore Sandi, a visita dos estudantes ao local foi importante para os internos porque puderam ouvir também relatos deles sobre experiências parecidas. “Alguns alunos relataram que existem pessoas de suas famílias que também viveram a experiência do vício”, disse Neide.
O Recanto:
O Recanto Parque Iguaçu é mantido através da ajuda dos familiares dos internos, voluntários, doações da comunidade, parcerias com prefeituras da região, igreja e outros órgãos. A casa de recuperação atende dependentes de diversos tipos de drogas. Onde os internos apreendem a conviver em grupo, redescobrir valores e caráter, através da religiosidade, psicologia e convivência. Os internos ainda têm atividades nas quais trabalham, como atividades na horta, jardim, cuidar de animais, serviços de limpeza e cozinha. Profissionais qualificados em diversas áreas atendem voluntariamente no local, dando acompanhamento clínico e psicológico aos internos. Voluntários e internos estão bastante abalados com o ocorrido. Fonte: www.guiamedianeira.com.br
AI: Ademir José Jung (MTB 8481)
Data: SMI – 24-04-15
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