Trata-se do melhor índice de todos os tempos. Outro marco histórico é a produção acumulada de 2,25 bilhões de MWh, suficiente para abastecer o mundo por 38 dias.
A Itaipu Binacional comemora nesta terça-feira, 5 de maio, 31 anos de operação estabelecendo uma nova marca: 100% de índice de eficiência, o melhor desempenho operacional de todos os tempos, superando até mesmo o ano de 2014, quando a produtividade foi de 99,3%.
Outro marco importante ao longo desses anos é a produção acumulada histórica, um total de 2.253.747.068 de megawatts-hora (2,25 bilhões de MWh). Dificilmente uma outra usina do mundo conseguirá um dia superar essa geração.
Embora a produção anual tenha caído em 2014, em função da estiagem, quando Itaipu gerou 87,6 milhões de megawatts MWh, Itaipu tem tido um aproveitamento excepcional do recurso hídrico para a geração de energia elétrica limpa e renovável.
“Permanecer com 100% de performance na gestão de vertimentos turbináveis evitados durante todo o ano não é fácil pois são muitas variáveis a serem atendidas e alinhadas”, diz o superintendente de Operação, Celso Torino. E completou: “Mas se fecharmos 2015 com um número próximo ao recorde histórico de 99.3%, estabelecido em 2014, já será um excelente resultado. Esse é um processo contínuo que tem sido construído com investimentos e o empenho de todas as equipes”.
“Os 100% de índice de eficiência aliados aos sucessivos recordes de produção reafirmam uma vez mais o papel importante de Itaipu para a infraestrutura energética, para a integração e para o desenvolvimento do Brasil e Paraguai”, comenta o diretor técnico executivo, Airton Dipp.
O diretor lembra que para Itaipu permanecer nesse patamar “será preciso garantir a saúde dos equipamentos, que operam ininterruptamente há 31 anos, com investimentos constantes na manutenção e, onde isso for possível, também na atualização tecnológica”.
Produtividade
O alto índice se explica pelo bom desempenho do Rio Paraná, que, graças às mais de 45 usinas a montante de Itaipu, mantém um fluxo de água superior a 8 mil metros cúbicos por segundo durante mais de 90% do tempo.
Mas há também outros fatores. Entre os mais importantes, estão o bom projeto da usina, a gestão técnica e administrativa eficiente e o perfeito entrosamento entre as equipes da área técnica de Itaipu e da usina com as empresas da cadeia de suprimento de energia do Brasil e do Paraguai (Eletrobras, ONS, ANDE, Copel e Furnas, especialmente).
Produção
Na última década, a usina de Itaipu produziu, em média, 92 milhões de megawatts-hora (MWh), volume muito superior à energia garantida, prevista no Tratado que deu origem à binacional: 75 milhões de MWh. Em 2013, superou o próprio recorde mundial de produção anual, que era de 2012, e estabeleceu a marca de 98.630.035 megawatts-hora (98,63 milhões de MWh) – superada em 2014, por Três Gargantas.
O recorde mundial em produção acumulada continua a ser de Itaipu. Desde a entrada em operação efetiva da primeira unidade geradora, em 5 de maio de 1984 – nove anos depois do início das obras da usina –, Itaipu gerou um total acumulado de 2,25 bilhões de MWh, energia suficiente para abastecer o mundo inteiro por 38 dias.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.