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Oeste paranaense pode ajudar o Brasil a se tornar o maior produtor de leite do mundo
  Data/Hora: 19.jun.2015 - 9h 17 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Foto: Adenésio Zanella / Itaipu Binacional - A produção leiteira é uma das principais atividades econômicas da região – daí o apoio do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) e da Itaipu ao evento, que pretende debater o desenvolvimento da atividade no Sul do País.

 

Com a proposta de melhorar os índices de qualidade e produção de leite no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, foi aberto, nesta quinta-feira (18), o 6º Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite da Região Sul (Interleite Sul). O evento continua até sexta-feira (19), no Hotel Recanto Cataratas, em Foz do Iguaçu, com a participação de 600 pessoas – entre produtores, especialistas e estudantes.

O simpósio tem o patrocínio da Itaipu e é correalizado pelo Programa Oeste em Desenvolvimento (POD), apoiado pela binacional. O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, compareceu à cerimônia de abertura.

A produção leiteira é um negócio lucrativo e em plena expansão. O Brasil produz hoje 25 bilhões de litros por ano, mas tem condições de chegar a 125 bilhões e se tornar a maior potência mundial do setor. Para isso, precisa investir em qualidade, dizem os especialistas presentes no evento.

 

A produção de leite é uma das atividades econômicas mais importantes no Oeste paranaense – responsável por 25% do que se produz no Estado. Mas, segundo especialistas, há potencial para aumentar consideravelmente este número.

Nesse sentido, o suporte do POD tende a ser decisivo. “O objetivo do Programa é potencializar as fontes de renda da região, e uma das nossas fortalezas é o leite”, afirmou o presidente do POD, Mario Costenaro. “Queremos que os nossos produtores se qualifiquem e cresçam, daí o nosso apoio ao evento”, disse.

Segundo o diretor da Secretaria Estadual de Agricultura, Otamir César Martins, o Paraná atualmente é o terceiro estado produtor de leite do País, mas pode se tornar o primeiro em qualidade. “Até 2018 seremos o estado livre de febre aftosa sem vacina”, afirmou.

Itaipu e o leite

Segundo Samek, a Itaipu apoia o evento e colabora com o POD por ser uma empresa preocupada com o desenvolvimento da região em que está inserida. “Não produzimos leite, mas, com o apoio da Itaipu, fazendas leiteiras estão produzindo energia a partir dos dejetos das vacas, além de obeterem renda com a venda do leite”, disse. “Além disso, queremos que o Oeste paranaense cresça de forma sustentável e colabore para o desenvolvimento do Brasil.”

Qualidade e lucratividade

Segundo o coordenador do evento, Marcelo Pereira, as 13 palestras do simpósio com especialistas brasileiros e americanos são voltadas à melhoria da qualidade do leite, sobretudo na região Sul, onde estão os maiores produtores do Brasil. Juntos, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, somam 300 mil leiteiros. Em todo o Brasil, são 1,5 milhão.

Qualidade e produtividade, de acordo com o engenheiro agrônomo José Miguel Pretto, não estão diretamente relacionadas ao número de vacas, mas aos equipamentos adequados para a coleta, como resfriadores de expansão, ordenhadeiras e pastagens adequadas. “Com pouco investimento é possível triplicar a renda”, afirmou Pretto.

Para ele, a tendência é diminuir o número de produtores. “Para podermos exportar e nos tornar potência, precisaremos de qualidade. Para isso, será necessário investir. Quem não quiser, sairá do mercado”, disse.

Se os produtores compararem a lucratividade da soja com a do leite, segundo Pretto, investirão no leite. Pro exemplo, em uma área de 10 hectares plantando soja é possível obter uma renda líquida anual de R$ 15 mil. No mesmo espaço, com uma média de 30 vacas bem cuidadas e com o uso da tecnologia, garante-se uma renda líquida mensal de até R$ 8 mil.

O POD

O Programa Oeste em Desenvolvimento, parceiro do Interleite, é uma ação de governança regional apoiada por diversas empresas e instituições, como Itaipu, PTI, Sebrae-PR, Caciopar, Amop e Fiep.

O objetivo é promover o desenvolvimento econômico da região por meio da participação coletiva e fomentar a cooperação entre empresas públicas e privadas.

A meta é fazer com que os 54 municípios da região – que, juntos, têm uma população de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes – se desenvolvam de forma integrada.

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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