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“Metade dessa medalha tem gostinho de Itaipu”, diz Ana Sátila, sobre o ouro no Pan
  Data/Hora: 23.jul.2015 - 14h 33 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Canoísta e foi recebida com festa em Foz do Iguaçu, cidade onde treina a seleção brasileira, e agradeceu o apoio da empresa.

 

Foto: Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional - A canoísta Ana Sátila, de 19 anos, que entrou para a história do esporte brasileiro ao conquistar uma medalha de ouro inédita nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, disse nesta quarta-feira (22), em Foz do Iguaçu, que o apoio de Itaipu Binacional foi fundamental para que a modalidade alcançasse o atual estágio de desenvolvimento, com perspectiva de pódio para as Olimpíadas do Rio de Janeiro, no ano que vem.

 

“Itaipu teve um papel importantíssimo nesse resultado, sempre nos apoiou e sempre esteve de portas abertas”, agradeceu a atleta, que compete pela seleção brasileira e pelo Instituto Meninos do Lago (Imel), durante entrevista coletiva no mirante do Canal da Piracema, instalado dentro do complexo hidrelétrico.

 

 

“Eu posso falar que fiquei com muito orgulho de ser brasileira e ter mostrado para o mundo inteiro a grande fortuna que a gente tem aqui em Itaipu. Sem Itaipu não seria a mesma coisa, a gente não teria o mesmo resultado. Então, com certeza, metade dessa medalha [de ouro] tem gostinho de Itaipu”, completou.

 

Ana conquistou o ouro na prova de C1 (canoa simples) e ainda trouxe a prata no K1 (caiaque simples). A entrevista coletiva reuniu outros medalhistas do Pan que treinam no Canal Itaipu: o iguaçuense Felipe Borges, bronze no C1; a dupla Charles Corrêa e Anderson Oliveira, prata no C2; e Pedro Henrique Gonçalves, prata no K1.

 

O encontro teve a participação do diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, do presidente da Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), João Tomasini Shwertner, e do assessor da presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Borges. Em seguida, os canoístas desfilaram pela cidade em caminhão aberto do Corpo de Bombeiros.

 

 

Para Jorge Samek, as medalhas no Pan do Canadá evidenciam o acerto da empresa ao apoiar o esporte, a partir de 2003. “Aproveitamos o Canal [da Piracema] e fizemos uma bela pista. Foi um trabalho coordenado, com começo, meio e fim. Atraímos uma quantidade enorme de jovens de toda a cidade, que passaram a se dedicar ao esporte. E o resultado está aí, muito antes do que imaginávamos. Sabíamos que um dia chegaríamos ao pódio, mas não com essa velocidade”, enfatizou.

 

O presidente da CBCa, João Tomasini Shwertner, também lembrou do início da parceria com Itaipu, 12 anos atrás, da liberação da pista de canoagem, em 2006, e do primeiro mundial, realizado em Foz do Iguaçu um ano depois. “Em 2012, veio o BNDES, que deu esse upgrade. O resultado no Pan-Americano do Canadá nos dá condições de sonhar com o pódio no Rio de Janeiro”, afirmou.

 

Gustavo Borges lembrou que todos os medalhistas são atletas sub-23, com forte potencial de crescimento esportivo. Segundo ele, no que depender do BNDES, a parceria com Itaipu irá além das Olimpíadas do Rio. “O BNDES é uma instituição que trabalha sempre olhando a longo prazo. Faz parte da forma de trabalhar do banco. Então, a gente vê essa parceria com uma perspectiva muito boa de continuidade. E, com essa turma jovem que está aí, a gente espera encontra-los em Tóquio (2020), disputando medalhas nas finais dos Jogos.”

 

Um desses jovens atletas, Felipe Borges, de 20 anos, nasceu em Foz do Iguaçu e começou a treinar em 2008, quando surgiu o projeto Meninos do Lago, coordenado pelo Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA) de Itaipu - a partir da infraestrutura da canoagem. A iniciativa tem o objetivo de aproveitar o potencial do esporte para dar oportunidade a jovens de comunidades mais carentes da cidade.

 

Felipe aproveitou a oportunidade, foi para o Pan do Canadá e voltou para casa com uma medalha de bronze no peito.  “Graças a Itaipu, a gente tinha, por exemplo, ônibus para buscar a gente lá no [jardim] Morumbi, para vir treinar. Parece um detalhe, mas faz uma grande diferença. Isso fez com que a gente não desanimasse e pudesse treinar e evoluir. Deu muita motivação e fez com que chegássemos a Toronto.”

 

Responsável pelo PPCA, o assistente da Direção Geral de Itaipu, Joel de Lima, disse que projetos como Meninos do Lago poderiam ser implantados como política pública no País, em diferentes modalidades, para dar oportunidade ao jovem e, ao mesmo tempo, impulsionar o esporte. “Temos potencial para isso. Com o Meninos do Lago, alcançamos muitos resultados positivos, inclusive o de mostrar que, se houver investimento, bom trabalho, os jovens têm condições de alcançar ótimos resultados [nas competições]”, avaliou.

 

A Itaipu Binacional, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), o Ministério do Esporte, a General Electric e a Unimed patrocinam a canoagem brasileira.

 

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.

 
 

 

 

 
 
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