Primeira prova binacional do circuito mundial teve altos índices de satisfação dos participantes, indica pesquisa.
Quase a totalidade (99,20%) dos cerca de mil atletas de 15 países aprovou o local onde foi realizada a prova Itaipu Ironman 70.3 Brasil Paraguay, a primeira competição binacional da história do circuito. Disputada nas margens brasileira e paraguaia da usina de Itaipu, em 29 de agosto deste ano, a prova alcançou um índice de satisfação geral de 91%, segundo pesquisa feita pelos organizadores entre os participantes.
A pesquisa também mostrou índices elevados de satisfação em relação à experiência de retirada de kit, aprovada por 92,50% dos atletas. O percurso teve 84,56% de aprovação; os resultados, 93% de aprovação; a experiência na rolagem de vagas para o Mundial, também 93%; e a estrutura da Expo Ironman, montada no Centro de Recepção de Visitantes de Itaipu (lado brasileiro), teve 77,80% de aprovação.
Os índices de aprovação, em todos os quesitos, superaram os obtidos pelo Ironman Foz do Iguaçu 2014, cujo local de prova já havia sido aprovado por 90,64% dos cerca de mil atletas de 14 países que participaram da competição.
Para o superintendente de Comunicação Social de Itaipu, Gilmar Piolla, “essa pesquisa mostra que estamos preparados para receber eventos de grande porte, como este do Ironman”. E acrescenta: “Foi uma das melhores provas do circuito mundial. A avaliação dos atletas comprova isso”.
Mídias sociais
Um balanço feito pelos organizadores também mostra como foi a repercussão da prova nas mídias sociais. No Facebook, houve 93 posts, que atingiram 15.092 pessoas no dia da competição e, em toda a semana do evento, 53.290 pessoas.
Na mídia social Instagram, foram contabilizados 64 posts, com 968 likes e 10 mil seguidores. Houve ainda 743 usos da hashtag #im703itaipu (que inclui variações) e 1.523 usos da hashtag #sharingemotions.
A prova
Os atletas que disputaram o Ironman 70.3 Brasil Paraguay tiveram como desafio percorrer 1,9 km de natação, 90,1 km de ciclismo e 21,1 km de corrida, tudo dentro da área da usina de Itaipu, no Brasil e no Paraguai.
A disputa de natação foi na margem paraguaia do reservatório de Itaipu; o ciclismo teve largada no Paraguai, com percurso de 20 km no lado paraguaio e o restante na margem brasileira; e 4 km dos 21,1 km de corrida foram disputados na margem paraguaia de Itaipu. A largada do triatlo, portanto, foi no Paraguai, com chegada no Centro de Recepção de Visitantes da margem brasileira.
A Expo Ironman, um dos destaques do evento, reuniu expositores em 14 lojas, em uma área de mil metros quadrados, além de espaço para alimentação. Durante os cinco dias do evento, a exposição recebeu mais de 10 mil visitantes.
Os vencedores
O triatlo masculino foi vencido por Cid Barbosa, com o tempo de 4 horas, 22 min, 49 segundos e 77 décimos. Em segundo lugar, ficou Luís Henrique Ohde, com 4:25:37.27; e em terceiro, Marcos Vinícius de Faria, com 4:30:04.78. No feminino, a vencedora foi Maria Porrini, com o tempo de 4 horas 57 min, 59 segundos e 1 décimo. Em segundo lugar, Natália Moraes, com 5:17:40.39. E, em terceiro, Florencia Carrizosa, com 5:17:46.60.
Dos participantes, 35 atletas garantiram vaga para o Mundial Iroman 70.3, que será disputado na Austrália, em 4 de setembro de 2016. Além de brasileiros, a prova binacional contou com representantes da Alemanha, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Marrocos, México, Paraguai, Peru e Uruguai.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,2 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 17% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75% do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.