A comunidade acadêmica da UNILA ganhou mais dois laboratórios multidisciplinares na unidade do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), para o atendimento às disciplinas relacionadas às áreas de Física e Química. Com isso, a unidade chega a seis laboratórios de ensino e um de pesquisa. "Os laboratórios foram inaugurados em setembro e atendem à demanda de expansão dos cursos e turmas”, diz Clezia de Souza Santos, responsável pela Secretaria de Apoio Científico e Tecnológico (SACT).
Segundo ela, novos espaços no Edifício das Águas estão em fase de adequação para abrigar mais seis laboratórios de ensino e pesquisa com previsão de utilização em abril de 2016. Os laboratórios de pesquisa serão destinados para a área de Biociências (de Limnologia, de Cromatografia, de Métodos Ópticos de Análise, de Biologia Molecular, de Ecologia da Paisagem e de Microscopia). Além destes, a UNILA, juntamente com o PTI, está trabalhando nos projetos de implantação de mais seis laboratórios de ensino destinados aos cursos de Engenharia.
No total, a UNILA investiu, em 2015, R$ 8,5 milhões em materiais e equipamentos para os laboratórios instalados na unidade do Jardim Universitário, para atendimento ao curso de Medicina, e no PTI.
Importação
Um dos equipamentos adquiridos, neste ano, foi trazido dos Estados Unidos, no primeiro processo de importação realizado pela Pró-Reitoria de Administração, Gestão e Infraestrutura (PROAGI). Com verbas da Fundação Araucária, o equipamento – um tubo de raios X – foi adquirido para o projeto "Implementação do Laboratório de Análise por Imagem" da UNILA, coordenado pelo professor Marcelo Gonçalves Hönnicke. “Inicialmente, o projeto busca desenvolver a técnica de imagem por contraste de difração para identificar microcalcificação em tecido de mama. No futuro, o objetivo é contribuir para o diagnóstico de câncer de mama”, comenta o professor.
A importação consumiu oito meses, com trâmites pelas Receitas Estadual e Federal, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Polícia Federal e Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). O equipamento custou US$ 18 mil e só está disponível nos Estados Unidos. “Uma das dificuldades foram as mudanças no câmbio, que exigiram reforços de empenho várias vezes”, comenta Karl Stoeckl, que iniciou o processo na Seção de Importação da PROAGI, assumido, posteriormente, por Clariene Freitas, que concluiu a tramitação.