Os problemas do presente versus as esperanças para o futuro: é expondo suas necessidades e expectativas que os moradores das redondezas do Parque Monjolo, em Foz do Iguaçu, dão os primeiros passos rumo à revitalização do parque e da microbacia do Rio Monjolo. Desde terça-feira, eles vêm participando das Oficinas do Futuro, parte da metodologia do Programa Cultivando Água Boa, que será aplicada na região.
A primeira reunião foi na noite de terça-feira (17), na mesquita do Jardim Central. Na quarta-feira (18) foi a vez da Sociedade Islâmica e, nesta quinta-feira, será na capela Nossa Senhora de Fátima. No dia 26, está programada uma reunião na praça central.
Nas reuniões, os moradores debatem os problemas da região para construir o painel dos desafios. Depois, montaram a árvore da esperança, com tudo que desejam que haja no parque após a revitalização.
“Durante as oficinas pudemos observar que muitos dos sonhos da comunidade já estão previstos no convênio existente entre a Itaipu e a Prefeitura”, disse Gilmar Secco, assistente da Diretoria de Coordenação, que está acompanhando as atividades. “Outros, apesar de não estarem previstos, podem ser resolvidos pelo comprometimento de alguns parceiros e, a maioria deles, pela própria comunidade”, completou.
O objetivo dessas oficinas é conscientizar a população para que eles se tornem agentes da mudança, não dependendo apenas do poder público para manter o parque em boas condições. As atividades que serão desenvolvidas estão previstas no convênio firmado entre a Itaipu e a Prefeitura Municipal.
A segunda fase das Oficinas do Futuro acontece nos mesmos locais das oficinas anteriores, nos dias 9, 16, 28 e 29 de agosto. Toda a população é convidada a participar dos encontros, que acontecem pela primeira vez em uma região metropolitana. Até então, apenas os 29 municípios da Bacia do Paraná 3 participantes do Cultivando Água Boa tinham participado das Oficinas.
A revitalização incluirá toda a área do parque, incluindo as sete nascentes de rios que existem no local. Além de uma limpeza completa, serão construídas ou restauradas passarelas, pontes, calçamentos e portais. Também serão instaladas lixeiras e uma academia para a terceira idade. O investimento total será de R$ 135 mil.
Além de ajudar com as ações de educação ambiental, a Itaipu vai colaborar nas obras e na divulgação do trabalho realizado no parque. A prefeitura de Foz do Iguaçu ficou responsável pela recuperação de nascentes, limpeza e pela instalação da academia. A Sanepar, por sua vez, fará o monitoramento da água durante todo o processo de revitalização.