Acompanhei ontem, na Praça Henrique Ghellere, a manifestação convocada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de São Miguel do Iguaçu contra a PEC 241 e também em apoio aos alunos que estão ocupando as Escolas.
Entre os presentes e liderando esse movimento a professora Rosnete Hubler, presidente do SINSMI; professor Ari Luiz Jarczewski, vereador eleito e representante da APP-Sindicato em SMI; Catiúscia Milioli Presa, Secretária de Cultura. Esporte e Turismo; o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Municipais; os vereadores eleitos, Eliseo Mariano Preza e Wando da Garagem.
Ao todo, cerca de 100 pessoas compareceram nesse ato, que é bom que se diga – esses números de integrantes por si só, demonstra uma classe dividida. Enquanto, rolava na praça esse ato de protesto, várias escolas, segundo nos informou o próprio Professor Ari, representante da APP-Sindicato em São Miguel do Iguaçu, tinha aulas parciais.
Fazendo uso da palavra, o professor Ari, lembrou que a aprovação desta PEC-241 hoje do jeito que está, seria um retrocesso inigualável. “Caso isso realmente venha a acontecer, estaríamos regredindo aos anos 60”, afirma, para em seguida detalhar com riqueza de detalhes os principais pontos de que uma medida como essa vai afetar a vida de todos. “Não serão somente os funcionários públicos que serão afetados, mas sim, o sistema como um todo, principalmente a educação, a saúde tendo em vista que a limitação dos gastos nestes setores – mas o principal que seria o corte nos juros e uma revisão da dívida vai continuar fazendo a farra do capital internacional”, pontifica.
Logo após o ato na Praça, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e em seguida desfilaram pelo centro de São Miguel com faixas e procurando chamar a atenção da população para a importância desse momento em que estamos vivendo.
Sobre o título desta matéria, veja importante matéria que estarei postando amanhã, fazendo uma análise mais aprofundada sobre lucros e dividendos que continuarão sem serem taxados e fazendo a farra do capital internacional sem pátria e sem alma e que por detrás do que chamam de mercado controla tudo e a todos. Ou seja, o que o presidente Temer chama de “salvação da pátria”, é na verdade um crime de “lesa pátria”.
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