Aplicação de tecnologias sociais com vistas à formação multidisciplinar de crianças e jovens, com o envolvimento da comunidade, familiares e escola é a proposta de trabalho de parceria firmada entre a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e a Fundação Banco do Brasil.
O convênio de cooperação beneficiará moradores de três bairros de Foz do Iguaçu. Serão desenvolvidos três projetos: o Aprender e Crescer, que ensina programação de softwares para jovens; o Laboratório Vivo, que capacita professores a utilizarem técnicas de aprendizagem para o ensino das ciências, desenvolvendo habilidades reflexivas e investigativas nos alunos; o Permacultura e Sustentabilidade, que promove a formação de jovens e adultos, integrando meio ambiente e desenvolvimento a partir de técnicas de produção saudável e sustentável.
O convênio ainda atuará na certificação de projetos participantes da Feira de Inovação das Ciências (Ficiências) como tecnologias sociais, permitindo a replicação destas iniciativas. É considerada tecnologia social o produto ou processo desenvolvido para solucionar problemas sociais e que tenha fácil replicabilidade, a um baixo custo.
As comunidades também terão acesso aos cursos de artesanato ofertados pelo Ñandeva, gerando uma nova oportunidade de renda para as famílias. Algumas das ações acontecerão nas escolas e ONG's dos bairros; outras serão no Parque Tecnológico Itaipu.
O público-alvo são crianças e adolescentes entre 06 e 16 anos que frequentam escolas públicas e/ou projetos comunitários; jovens entre 16 e 24 anos de baixa renda que desejam atuar profissionalmente com programação de softwares; jovens e adultos que queiram aprender sobre permacultura e sustentabilidade, professores e familiares.
Durante a assinatura do convênio, Luiz Carlos Vieira, da Fundação Banco do Brasil, elogiou as iniciativas já realizadas pelo Parque em educação. “Os projetos e as comunidades foram muito bem escolhidas. A inserção destas atividades pedagógicas terão uma grande importância na vida dos jovens que serão atendidos”.
A gerente do Programa PTI Educação e Cultura, Thaisa Praxedes de Oliveira, lembrou que muitos jovens deixam a escola para ingressar no mercado de trabalho. “A necessidade de ampliar a renda muitas vezes gera uma visão imediatista: parar de estudar para ajudar em casa. E esse jovem pode ter um futuro profissional tolhido. Queremos levar um novo olhar, pois se o jovem ingressar no ensino superior poderá mudar a realidade da família”, diz. “A integração dos pais neste processo reafirma laços e permite fortalecer a estrutura social-afetiva da família em torno do futuro dos jovens”.
Assim, mais do que ensinar técnicas, o diretor Administrativo-Financeiro da Fundação PTI, Valdir Antonio Ferreira, frisou que os projetos buscam apresentar oportunidades. “Não se criam perspectivas quando não se conhecem possibilidades”, pontuou. Em 2 anos, as instituições investirão R$315 mil nas iniciativas. As atividades devem iniciar em abril. Os bairros e instituições beneficiadas serão divulgadas no próximo mês, durante o evento de lançamento do projeto.
Legenda da foto: Convênio foi assinado por diretores da Fundação PTI e representante da Fundação Banco do Brasil e beneficiará moradores de três bairros de Foz do Iguaçu.
Foz do Iguaçu, 9 de janeiro de 2017.
Fundação Parque Tecnológico Itaipu
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