Quando falamos de sentimentos, em geral, pensamos em reações positivas, mas esquecemos que crianças e adultos, reagem aos acontecimentos da vida de forma variada, conforme suas experiências de vida. O prazer, alegria, euforia, raiva, tristeza, frustração, são alguns dos sentimentos que preocupam os educadores. Uma parte deles é bem-vinda, a outra gera sofrimento, mas não pode ser desconsiderada.
Sim, e para usar a raiva, tão emblemática, como exemplo, precisamos ponderar que estar com raiva significa estar em sofrimento emocional. Ela pode ter sido originada por perda, por privação de uma diversão, por um brinquedo que quebrou, pela atenção da mamãe que foi toda para o irmãozinho. Seja qual for o motivo, justificável ou não, a sensação de abandono ocasiona angústia, e é aí que começam muitas das crises familiares.
Segundo a psicopedagoga Miriam Costa, o existencialismo e a questão do ser no mundo, são relações que devem ser discutidas nas escolas. Para ela, a criança deve aprender a identificar e conversar sobre os seus sentimentos, além de explorar um leque de diferentes opções para lidar com eles.
Ela afirma, que educadores e familiares devem desenvolver atividades para ressaltar a autoconfiança, a paciência, a persistência, a tolerância, o autoconhecimento, o controle dos impulsos, a resistência às frustrações, a comunicação e empatia dos pequenos. Mostrar que acreditam na capacidade deles é a chave para que façam o mesmo..