O Congresso visa difundir investigações científicas em Educação Histórica, vinculadas a programas de pós-graduação de universidades brasileiras e internacionais, além de promover a formação e consolidação de grupo de pesquisa nessa área, dentro da UNILA. O evento também propõe ampliar o debate acerca de eixos temáticos, como aprendizagem histórica, formação de professores, materiais didáticos, práticas de ensino e cultura histórica. Nesse sentido, busca refletir temas como a importância da história na sociedade, assim como o ensino e a sua renovação - praticados nas escolas -, para a construção das identidades e do pensamento histórico dos sujeitos.
“O evento contribuirá, também, para a qualificação educacional da região, pois contará com a participação de professores de História dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, bem como do ensino médio, das cidades da Tríplice Fronteira. É uma aproximação com a educação básica que favorece a troca contínua e recíproca entre pesquisa, ensino e extensão”, afirma Éder Cristiano de Souza, docente do curso de História da UNILA e coordenador geral do Congresso.
Programação
Apresentação de trabalhos, minicursos, debates temáticos e mesas-redondas compõem a programação do evento. Integram o debate nas mesas-redondas nomes como a docente Maria Auxiliadora Schmidt, coordenadora do Laboratório de Pesquisas em Educação Histórica da Universidade Federal do Paraná (LAPEDUH/UFPR) e responsável pela vinda do evento pela primeira vez ao Brasil, em 2006; e a professora Marlene Rosa Cainelli, dos Programas de Pós-Graduação em Educação e em História da Universidade Estadual de Londrina (UEL), atual coordenadora do Laboratório de Ensino de História da UEL e com atuação no Programa Nacional de Avaliação do Livro Didático em História.
O evento traz, entre os palestrantes internacionais, Isabel Barca, docente da Universidade do Minho (Portugal), criadora do evento e líder do grupo de Educação Histórica em Portugal; e Arthur Chapman, professor da Faculdade de Educação da Edge Hill University (Reino Unido), também com vasta produção acadêmica na área de Educação Histórica.
As Jornadas surgiram como atividade do grupo de pesquisas em Educação Histórica, da Universidade do Minho (Portugal), em 2000. Já em 2006, o evento internacionalizou-se, com passagens por universidades brasileiras, além de instituições da Espanha e de Portugal.