“Este é um mundo muito reativo. Sua capacidade de brincar nele é limitada apenas pela sua capacidade de apreciar...”
No último sábado, 17, por volta das 17h00, estava jogando uma bolinha na AABB, quando me lembrei de que naquele exato momento, acontecia a festa de aniversário da minha Neta em comemoração a seus oito aninhos.
Apesar de toda a paixão, disciplina e respeito que tenho pelo esporte pelos benefícios que ele nos proporciona como qualidade de vida, pedi licença aos meus amigos para se ausentar. Afinal, caso não comparecesse ao aniversário da minha Neta, iria levar dela uma bronca exemplar e pontual.
Sem contar quando as vemos brincando livres, leves e soltas à impressão que temos é que aí é que está o “X” da questão. Se soubermos usar esses ensinamentos que elas nos passam poderemos rever essa questão que permeia a nossa evolução, que é bom que se diga nada digna de uma civilização que possamos chamar de humanos...
Sem pronunciar uma palavra, apenas com a sua simplicidade, pureza e ingenuidade, elas nos mostram que não é difícil nos imaginarmos como “cidadãos do universo sem nenhum impedimento ou limitação”.
A esse respeito, aliás, em seu belíssimo livro, “Como conhecer Deus”, o médico, escritor e líder espiritualista, Deepack Chopra, ao se referir ao “Deus dos Milagres”, faz uma pergunta: “quem pode ver a si mesmo como um filho da Luz?”
Na sequência ele cita que conseguiu ler em um livro muito inspirador: “Este é um mundo muito reativo. Sua capacidade de brincar nele é limitada apenas pela sua capacidade de apreciar”.
Ao ler estas palavras, segundo ele, lhe ocorreu que os maiores santos e mestres deste mundo podem estar simplesmente se divertindo. “Eles tem a capacidade de viver na luz, enquanto o resto de nós não tem”, sintetiza.
Eu diria que é essa a impressão que temos quando vemos as crianças se reunindo, seja para comemorar um aniversário ou simplesmente para brincarem. Seus atos e gestos no tratamento de uma com a outra, nos passa uma vibração de energia diferente. E muita vezes nos leva se perguntar: Por que nós adultos também não somos assim – pacíficos e harmoniosos, delicados e respeitosos?
O fato é que, elas nos mostram uma nova forma de pensar e um novo jeito de olhar o mundo, nos tornando mais sensíveis mais conscientes e, simplesmente adorando e amando muito mais esses seres especiais que carinhosamente a chamamos de CRIANÇAS...
Esta sensibilidade, esta espontaneidade e sinceridade que elas nos transmitem – que, aliás, reprimida pela grande maioria dos adultos que ao invés de incentivar essa livre expressão carregada de carinho e afeição, acredito que seja a luz que nos falta como adultos.
De quem é a culpa? Na resposta desta pergunta, com certeza vamos encontrar o antídoto que precisamos para erradicar grande parte da violência atual.
As crianças que não são reprimidas e vivem num ambiente de amor e liberdade continuará de maneira sadia a questionar com perguntas pontuais o nosso comportamento como seres adultos.
Parabéns Aghata! Esses parabéns são extensivos a todas as crianças do mundo, em especial aos meus netos queridos - Bárbara, Isa, Amandinha, Arthur e a Amábile.
Como ontem foi 18 de junho, os parabéns são extensivos também ao meu filho Júlio, pela passagem do seu aniversário, comemorado em grande estilo em companhia da mamãe Delci Catarina Roos da Silva (Gisa) e das filhas Bárbara e Isa.