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UNILA cria observatório para promover pesquisas sobre integração econômica da América do Sul
  Data/Hora: 6.jul.2017 - 10h 50 - Categoria: Educação  
 
 
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Promover o compartilhamento de pesquisas relacionadas à integração econômica e que estejam distribuídas em diferentes cursos da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) é o objetivo do recém-criado Observatório da Integração Econômica da América do Sul - UNILA.


Segundo o economista e professor Luciano Wexell Severo, que também coordena as atividades, o observatório está composto por dez integrantes, estudantes de Relações Internacionais e Integração e de Ciências Econômicas, mas a expectativa é agregar trabalhos e pesquisas de alunos e professores de outros cursos. “Todo o esforço é no sentido de transformar o observatório em ponto de referência quando o assunto for integração econômica.”


Uma das atividades programadas pelo observatório é a realização de minicursos no segundo semestre. Está sendo criada uma página na internet que também vai agregar um banco de teses sobre integração econômica produzidas na UNILA e em outras instituições.


A intenção é reunir pesquisas com análises e perspectivas para a integração econômica não só a partir do comércio. “No senso comum, integração econômica é comércio. Estamos trabalhando com uma perspectiva mais ampla”, afirma Severo. Essa perspectiva inclui questões de infraestrutura dos países e entre os países da região; a integração financeira com linhas de financiamento para diferentes atividades e projetos; e a integração produtiva.


“A integração comercial é a que mais avança, naturalmente, porque é feita pelas empresas e por escritórios de inteligência comercial das grandes empresas”, explica. Segundo o professor, esse avanço traz alguns benefícios, como a geração de emprego, a arrecadação tributária e a acumulação de conhecimento tecnológico, mas o problema é a falta de controle dos Estados nacionais em políticas de comércio.


Para Severo, uma das questões mais sensíveis é a integração financeira, porque se trata de “quem é que paga, quem financia a integração” e inclui a criação e manutenção de uma arquitetura financeira regional que possa dar respostas às necessidades dos países da América do Sul.


O docente salienta que, para a integração econômica, não se pode perder de vista que a América do Sul é composta por países assimétricos. “Essas assimetrias precisam ser assumidas. O Brasil teria de assumir uma postura, que não exerce, de comprar mais dos vizinhos. Sozinhos não chegamos a ponto nenhum. Temos de agir e construir um projeto de integração assumindo a assimetria e o papel responsável do Brasil“, analisa. “Estamos fazendo um esforço de criar um grupo de pensadores para estudar a realidade, interpretar problemas e oferecer oportunidades de decisão política para os governos.”


Infraestrutura


Outro ponto importante na integração econômica é a infraestrutura dos países (transporte, energia e comunicação). Segundo Severo, a América do Sul tem em torno de 550 projetos, muitos deles já em execução, coordenados pela Unasul, com a finalidade de facilitar a conexão e a integração de infraestrutura. Entre esses projetos estão a construção de um túnel sob a Cordilheira dos Andes, ligando Mendoza, na Argentina, a Santiago, no Chile; a construção de um gasoduto; e a implantação de um anel ótico para o tráfego de dados. “Temos todo o potencial de trabalhar com a Organização Latino-Americana de Energia, a Olade, com estudantes da UNILA que possam fazer investigações no campo da integração energética”, exemplifica.


Se a questão financeira é a mais sensível na integração econômica, a articulação entre as cadeias produtivas dos países, ou seja, a integração produtiva, é a mais difícil, de acordo com Severo. “Isso tem de ser feito por governos, por estados, não por empresas. O esforço seria articular, a partir das potencialidades de cada país, complementações produtivas”, reflete. “Estamos desenvolvendo uma pesquisa sobre as matrizes de complementação produtiva, com dois estudantes, pensando o seguinte: quanto cada país compra de cada país da América do Sul, da China, dos Estados Unidos e da União Europeia, por setor. Isso vai nos permitir, a partir dessas matrizes, ter um mapa da complementaridade comercial”, comenta.


Severo destaca que ainda é preciso muito trabalho, tanto de governos como da academia, no fortalecimento dos países da América do Sul. “A integração está longe do ideal. Estamos tentando, humildemente, desde a Tríplice Fronteira, alavancar um observatório dentro da UNILA, que promova pesquisa de integração econômica latino-americana”, finaliza.

 
 
 

 

 

 
 
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