Até pelo que conheço dele próprio e da sua família, ele deve estar passando por dias terríveis. Deve estar sendo pesaroso para ele repousar a cabeça no travesseiro. Deve estar sentindo uma vontade imensa de renunciar a tudo isto e voltar a ser o Professor, o cidadão honrado e digno e muito bem quisto pela sociedade, como era visto antes de se juntar a essa turma.
“Como fui capaz de deixar que tudo isso pudesse acontecer debaixo do meu nariz? Como posso conviver com um pesadelo deste sem reagir? Será que Deus vai me perdoar por essa OMISSÃO, por esse desrespeito ao sagrado direito deste cidadão de BEM?”, deve estar se perguntando mentalmente.
Alguns poderão dizer: “Ele votou a favor do Gaúcho...” outros dirão: “Ele sempre dizia que era contra esse processo de cassação...”
De uma coisa, vocês podem ter certeza: Ele sabia mais do que ninguém, de que o único crime que o Gaúcho cometeu nessa história toda foi procurar HONRAR OS VOTOS QUE RECEBEU NA URNA – trabalhar em favor da comunidade e não fazer daquela Casa de Leis uma banca, onde a moeda de troca são cargos e vantagens pessoais. Ou seja, troca de favores para ajudar esses desajustados a levar em frente o seu plano MAQUIAVÉLICO de transformar a política em politicalha.
Acreditem – o que estamos vendo aqui é uma cópia fiel do que acontece lá, no topo, onde temos um Presidente Golpista, cujo seu principal assessor, a seu mando foi flagrado desfilando no centro de São Paulo com uma mala com R$ 500.000,00 dentro e, a exemplo de cá, os seus vassalos no Congresso fingem que nada viram, apesar de que, o país inteiro viu através das lentes das gravações feitas pela Polícia Federal, mostradas pelas televisões, pelas páginas e páginas das revistas e dos jornais.
Qual seria a saída honrosa para o presidente depois desse desfecho todo? Renunciar ao cargo de vereador e de presidente da Câmara, dizendo com todas as letras: “não tenho estômago para isso. Meu pai me ensinou que devemos ter vergonha na cara e honrar o nome da minha Família está acima de tudo. Não preciso disso. Jamais vou me submeter a isso. Ter assinado e mandado publicar esse Decreto de cassação feriu mortalmente a minha alma e fez um estrago muito grande no meu coração”.
E por que digo isto? Digo isto por que o Presidente Professor Preza, sabe melhor do que ninguém desde o primeiro minuto que tudo isso não passava de uma armação, cujo objetivo era retirar do Legislativo alguém que realmente queria fazer o seu papel constitucional para o qual foi eleito: LEGISLAR E FISCALIZAR.
E por que o Presidente se submeteu a aceitar e levar em frente toda essa ARMAÇÃO? Medo! Existem muitos pontos nebulosos sobre tudo isso – mas, uma das pressões que todo mundo sabe, só que ninguém tem a coragem de dizer - mas, subentende-se que foram várias ameaças que vieram junto com esse pacote, do tipo: “Você que sabe – se não aceitar esse pedido vamos mandar embora a sua esposa que é a atual Secretária de Cultura e Esportes e junto, todas as pessoas que você indicou nos cargos comissionados; se não aceitar, estarás fora do Grupo e o plano que nós tínhamos para que você seja o sucessor do Dutra, já está enterrado”, entre outras gravíssimas..., (...), que temos tido conhecimento – mas, (...)
Sem contar que, qualquer cidadão que queira se interessar em pesquisar as atas que fazem parte da história recente dessa que deveria ser uma Casa de Leis, vai se deparar com documentos e depoimentos estarrecedores envolvendo inclusive, “ameaça de morte”- em situações parecidas como essa onde um voto poderia bancar ou desbancar a banca.
Um desses casos de ameaças de morte, depois de ter feito a denúncia na tribuna, pessoalmente essa legisladora me relatou: “eu vivi o pior período da minha vida, com medo de tudo e de todos. Fiquei um ano sem sair de casa a noite. Um cidadão chegou aqui na minha casa e me disse: isso aqui está me incomodando, deixa-me tirá-la da cintura que vai ficar mais confortável para nós conversarmos”, colocando a pistola em cima da mesa.
Contou-nos também que na mesma época, outra figurinha carimbada lhe visitou e disse: “venha com a gente, essa é a nossa grande oportunidade, outra igual dificilmente vai acontecer. Essa é a nossa vez, vamos levar tudo para casa. Faça o teu preço e me diga quanto custa o teu voto”. Ela não se dobrou e manteve o seu voto para o Rodrigues que se elegeu presidente da Casa.
O que fizeram na sequência para voltarem a ter a maioria e não correr nenhum perigo de serem mandados de volta para casa, naquela época?
Pessoalmente, o Rodrigues nos disse que não, mas o que se sabe extraoficialmente é que, o Rumo Novo mobilizou céu e terras montando-se uma verdadeira tropa de choque para abrir espaço e leva-lo para ocupar um cargo na Federação a nível Estadual.
Pelo sim, pelo não, o fato é que, com a saída do Rodrigues do cenário municipal, assumiu o suplente Inésio Civiero, outro pau mandado, recompondo assim a base governamental na Câmara...
E vejam que nessa sessão, esse mesmo Inésio, foi convocado como suplente para votar pela cassação do Tschinkel. Ela não era suplente? Era suplente sim, mas mais do que isso, está hoje no quadro de funcionários da prefeitura e sendo remunerado mensalmente exercendo o cargo de Diretor de Cultura. Ou seja, subordinado diretamente ao Secretário de Administração que fez a denúncia contra o Tschinkel.
Qual a leitura que se faz disso: “Você que sabe..., vota como nós estamos lhe mandando ou vamos demiti-lo...” Isso é crime. Isso é usurpação de PODER. Não pode. Ou melhor, não podia, por que votou... Outros lances e nuances envolvendo toda essa história exige tempo e espaço para contar tudo. (aguardem, ainda vamos contar).
Com relação à vereadora que não vendeu o seu voto na época, o que posso dizer é que ela foi fritada, para não dizer estuprada moralmente nas redes sociais. Gravaram um vídeo montado e forjado, bem ao estilo desse processo de cassação do Tschinkel, por esses que aí estão. No último pleito, economicamente eles contaminaram e devastaram os seus votos para que não fosse reeleita.
O que essa vereadora fazia na época? O mesmo que o Gaúcho vinha fazendo na Câmara, denunciando e mostrando as entranhas nada republicanas desse DesGoverno. A respeito disso existem até hoje ações na Justiça. E o que eles dizem? Pelas informações de bastidores que temos eles dão risada e comentam as gargalhadas entre si: “aqui quem manda é nós e quem tiver juízo que obedeça”.
Lembram-se dos Vereadores que desceram até o Pátio de Máquinas para ver a quanto andavam as máquinas e equipamentos do Município? O que foi feito naquela época?
Quem assinou o pedido de “impeachment” na época não foi o mesmo que assinou esse agora – mas, todos sabem que o mentor é o mesmo. Foi ele que orientou e instrumentalizou um funcionário do Pátio para assinar a tal petição.
E o que resultou? Os cinco vereadores só não foram cassados na época, por que eles também tinham bala na agulha contra os seus companheiros da casa. E na última hora foi feito um acordo...
Temos ainda outro caso nebuloso que é de conhecimento de todos, onde alguém resolveu usar com lealdade e responsabilidade o cargo que ocupava como Presidente do Legislativo e também, foi “extirpado” do recinto. Confesso que não posso omitir juízo sobre a sua vida particular – mas, no período em que esteve naquela Casa de Leis exercendo o papel pelo qual foi delegado pelo voto, o fez com esmero, dedicação e responsabilidade.
Pessoalmente como vereador e Presidente daquela Instituição, a exemplo do que o Gaúcho vinha fazendo agora, ele protocolou dezenas de requerimentos pedindo explicações e batendo de frente com esses PODEROSOS. Qual foi o resultado de tudo isso?
O RELATÓRIO QUE FOI VOTADO...
Como esse assunto é bastante extenso e acredito que de interesse social, tendo em vista que o que está em jogo não é só o futuro da nossa cidade – mas também, o que existe de mais sagrado em termos de direitos sociais – A LIBERDADE, vamos ter que fatiá-lo em várias matérias.
Sobre o relatório, por exemplo, vamos ter que abordá-lo nos seus mais diversos aspectos, entre os quais, o que consideramos como erros técnicos sejam por erro na confecção dessa peça teatral mesmo, ou pura má fé.
O que se nota é que, o mesmo está eivado de vícios, vários deles, gritantes em confronto com a Constituição Vigente. Nessa história toda, vamos ter que abrir, por exemplo, um capítulo especial para o Vereador Marquinho, tendo em vista o que ele disse um dia antes dessa votação e a sua mudança de postura na última hora. Vamos ter que abrir um capítulo especial para todas as peças que fizeram parte desta farsa que eles chamam de FALTA DE DECORO PARLAMENTAR... (Aguardem)
Presa vc não precisa se aliar aos maus... Precisamos de vc! Dessa vida não levamos absolutamente nada... Mas podemos deixar um legado...