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O ENSINO DA GRAMÁTICA NAS ESCOLAS
  Data/Hora: 28.ago.2017 - 8h 27 - Categoria: Educação  
 
 
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ANERT, Chrislaine Aparecida Teixeira da Silva Seibt (É formada em Letras (português e inglês), cursando pós em Literatura Brasileira e psicopedagogia com ênfase na educação especial).

 

RESUMO

O presente artigo tem como intuído apontar alguns pontos que no âmbito escolar podem vir a atrapalhar o ensino da gramatica. Entender os problemas no ensino requer compreender e resolver alguns dos métodos que na pratica não esta de fato contribuindo para um ensino de qualidade.

 

O bom relacionamento entre professor e aluno é um caminho muito promissor para uma boa alfabetização, pois assim o docente compreende a realidade individual de cada um e como ele comporta / se desenvolve, podendo assim oferecer um ensino mais eficiente e aberto. Quando o estudante interage, é sinal que esta aprendendo – que tal conteúdo é relevante vindo despertar outros interesses.

 

Palavras chaves: gramática, ensino, sala de aula.

 

INTRODUÇÃO

 

Conhecer as dificuldades de cada aluno é um passo muito importante para reconhecer as necessidades dos estudantes, gerando assim uma aproximação, que torna o conhecimento, mais fácil de ser apreendido ao decorrer do ano letivo.

 

Para que o ensino aconteça com eficácia é necessário respeitar a realidade de cada um, o que vai estabelecer uma ponte entre os conhecimentos prévios dos alunos, com os novos conhecimentos que serão adquiridos. Através do esforço de cada profissional disposto a atender as expectativas dos mesmos, junto com a comunidade com o intuito de alcançar um ensino de qualidade.

 

O trabalho entre escola e sociedade é fundamental para que o professor possa entender a realidade de seus alunos, possibilitando uma relação de respeito entre discente e docente, tornando o ensino um instrumento de igualdade e cidadania.

 

O ENSINO DA GRAMÁTICA  NA SALA DE AULA

 

          São muitas questões sobre o ensino da gramática nas escolas onde a preocupação esta voltada à eficácia do ensino da norma padrão, o mesmo exige condições adequadas para o processo de ensino e aprendizagem.

 

          Percebe-se que muitos alunos têm dificuldades em aprender a língua padrão, deficiência essa que na maioria dos casos esta ligada a questão social, e a ineficiência na busca de novas estratégias escolares. Dito isto vale ressaltar que as classes populares, mais humildes, por sua vez encontram problemas na escrita e na fala, dificuldade ligada a fatores textual e gramatical.

 

Nota-se que é a preocupação em querer que um grupo social que fale igual a outros grupos, onde um lado pode ser os dos pobres e do outro os ricos, impondo que dialetos são únicos, havendo por meio dessa imposição uma violência cultural, desvalorizando suas histórias.

 

O profissional da educação ao se deparar com este tipo de situação na sala de aula tem como seu papel o de mostrar para seus alunos que aprender a língua padrão não é sinônimo de perde da sua cultura, mas sim, que o estudante só tem a ganhar com este novo aprendizado.

 

          Uma questão importante a refletir, é se o aprender uma língua é difícil apenas para os grupos menos favorecidos, ou se a mesma é difícil para todos os grupos sociais, porém sabe-se que crianças de grupo sóciais dominantes possui mais facilidade, pois, estes conhecimentos são expostos constantemente.

 

Segundo os PCNS.

Essa responsabilidade é tanto maior quanto menor for o grau de letramento das comunidades em que vivem os alunos. Considerando os diferentes níveis de conhecimento prévio, cabe à escola promover a sua ampliação de forma que, progressivamente, durante os oito anos do ensino fundamental, cada aluno se torne capaz de interpretar diferentes textos que circulam socialmente, de assumir a palavra e, como cidadão, de produzir textos eficazes nas mais variadas situações. (PCNS,língua portuguesa,2001)

 

          O docente precisa saber que o domínio da língua portuguesa não é apenas aprender a escrever ou a ler, mas sim buscar caminhos para alcançar os limites satisfatórios que os alunos devem atingir em oitos anos que passa em uma escola de ensino regular, precisa ao menos sair sabendo ler, escrever, interpretar, sem traumas, e embaçado de conhecimentos diversos de produções literárias, literatura contemporânea, literatura universal, e gramática.

De acordo com Riolfi.

Se desejarmos, genuinamente, cumprir o papel de mediadores entre o aluno e o imenso cabedal de recursos linguísticos disponível aos que se propõem a estudar sistema linguístico com afinco, devemos nos responsabilizar por criar uma organização de cotidiano escolar a partir das informações mais precisas, consistente e na medida do possível individualizada. .(RIOLFI,2015,pg 14)

 

De acordo com o autor, o professor deve se dedicar em cumprir seu papel como mediador, que saiba utilizar de todos os recursos que são oferecidos pela instituição a que pertence, sendo assim um fator muito importante para se alcançar o ensino eficaz na aplicação dos sistemas linguísticos.

 

Realidade esta que é ainda distante do cotidiano escolar, pois muitos professores não sabem expressar o verdadeiro significado do ensino da língua portuguesa, não conseguindo assim passar as crianças a sua importância no meio social em que vive. Para se aproximar de um aluno é necessário que os docentes conheçam a realidade de vida desses estudantes. É possível saber da rotina por meio de observação cuidadosa e diária, notando como os mesmo aprendem, facilitando o ensino da língua em toda a sua vasta complexidade, trazendo assim retornos diários.

 

Dessa maneira, Riolfi.

Muitas vezes somos levados a trabalha com um modelo de aluno concebido pelos profissionais responsáveis pela criação de currículos e materiais didáticos para o ensino da língua portuguesa. À primeira vista, pode parecer uma solução adequada àqueles que se sentem mais confortáveis em uma realidade desconsidera o aluno com suas virtudes e dificuldades, estabelecendo-se, assim um fosso responsável entre gerações, o que impossibilita a concretização do ato educacional. (RIOLFI,2015,pg 13)

 

A autora nos leva a refletir de que todo profissional da educação responsável deve se desprender dos modelos oferecidos pelas instituições, que podem parecer atraentes e cheios de soluções, mas que ao mesmo tempo se distancia dos alunos, o que foge do ato de educar por meio do relacionamento entre professor e aluno.

 

No processo de ensino aprendizagem é comum se depararem com as duvidas dos alunos em relação à gramática, o docente de forma alguma deve repreender seus alunos, e sim esclarecer e incentivar os mesmos a buscar novos conhecimentos, respeitando também os seus conhecimentos prévios.

 

Em sala de aula durante a alfabetização deve-se levar em conta que cada aluno aprende de um jeito, pois a sala de aula é um espaço cheio de diversidade. Porém o profissional deve buscar estratégias para que todos possam compreender o conteúdo ministrado, e cuidar para ensinar as crianças conteúdos novos partindo do que já foi ensinado para o novo, não tornando o ensino repetitivo e cansativo.

 

Contudo o ensino da gramática nas salas de aula esta ainda muito defasado, os professores encontram várias dificuldades, o que o deixa cada vez, mas distante de seus alunos. No entanto na busca de um ensino de qualidade se faz necessário compreender e entender seus alunos, e fazer ser entendido estabelecendo também um vínculo.

 

Deste modo, Riolfi.

Precisamos refletir sobre nossos modos de ação e suas consequências na esfera pedagógica. Na escola atual, um modelo é substituído por outro com pouca reflexão. Muitas vezes, até mesmo ações de bons resultados são substituídas. No momento de desbussolado, é necessário manter uma vigilância dos resultados de nossos atos e não perder de vista os elementos importantes e indispensáveis ao ensino da língua portuguesa. .(RIOLFI,2015,pg 9)

 

          Sem sombra de duvida é muito importante que o docente reflita sobre suas ações e decisões pedagógicas, pois as mesmas geram alguma consequência. Realmente nas escolas atuais encontram-se profissionais que pouco reflete sobre seus atos. É preciso firmar as coisas boas e trabalhar cada dia mais em mudar as coisas que não contribui para um ensino de qualidade.

 

A escola em trabalho com os professores  e comunidade deve buscar entender, quais são as principais dificuldades nesse processo de ensino, e traçar um caminho para corrigir esses erros e cuidar para que novos não tornem a acontecer. Um ensino de qualidade tem que estar associado a um ambiente adequado e preparado para receber seus alunos.

 

CONCLUSÃO

 

E notável que o ensino da gramática em si possui muitos fatores a serem estudados e analisados para que possam surgir novas estratégias de ensino voltadas a necessidade de seus alunos.

 

Mostrar as dificuldades de aprendizagem das normas padrões da gramática é um passo importante para solucionar os erros mais comuns nesse ensino, o que exige uma dedicação do docente em identificar as dificuldades de seus estudantes a fim de identificar as possíveis barreiras no ensino da gramática.

 

Conscientizar-se de que cada aluno possui um jeito de aprender diferente do outro, é fundamental no processo de alfabetização. Ao conhecer a diversidade da sala de aula podem-se traçar métodos de aprendizagem possíveis para o ensino de todos. Todo esse esforço e dedicação dos profissionais é possível que se aprenda a gramática da língua portuguesa de maneira prazerosa e com qualidade nas salas de aula.

 

REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAS

 

POSSENTI, Sirio. Por que não ensinar gramatica na escola. Associação de leitura do Brasil.1996.

BORGES NETO, José. Ensinar gramática na escola? ReVEL, edição especial n. 7, 2013.

 RIOLFI,Claudia, Ensino da língua portuguesa. Editora São Paulo. 2015.

PCNS, Parâmetros curriculares nacionais. 2001.

 

Mayara Seibt
Mayara Seibt Parabéns, maninha e agora foco no mestrado!
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Leandro E Chris Arnet
Leandro E Chris Arnet Obrigada, sim vamos la.
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Cristiane Machado
Cristiane Machado Parabéns, sucesso.
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Elson Solange Toebe
Elson Solange Toebe Parabéns que Deus te abençoe nesta Jornada!
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Rosileni Nougueira
Rosileni Nougueira Parabéns Cris, me lembrei do tempo de escola que aí na sua casa pra estudar sempre foi a mais inteligente e está ao seu esforço de sempre bjos saudades😘
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Leandro E Chris Arnet
Leandro E Chris Arnet Obrigada amiga. Saudades também era tao bom ter voçes por perto. Esta morando em Cascavel aimda
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Rosileni Nougueira
Rosileni Nougueira Não tô em Santa Catarina em itapema
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Leandro E Chris Arnet
Leandro E Chris Arnet Hum que longe. Mais o importante é que esta bem.
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João da Silva
 
 
Silvia Vargas
Silvia Vargas Parabéns!!! Muito sucesso, amiga!!!
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