Da assessoria - A apicultura e meliponicultura apresentam expansão satisfatória no Oeste do Paraná. Fatores como, clima, flora, assistência técnica, mercado e suporte para a produção impulsionam a atividade, sustentada pelo modelo cooperativo. A expectativa é que a solidificação seja ainda maior a partir de agora com a conquista da Indicação Geográfica (IG), do mel do Oeste.
Conforme o presidente da Cooperativa Agrofamilar Solidária (Coofamel), Wagner Gazziero, parcerias importantes são mantidas para sustentar a cadeia produtiva do mel, caso da Itaipu Binacional, por intermédio do Programa Cultivando Água Boa (CAB), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore).
Difundir informações por intermédio de cursos, palestras e abertura de novos núcleos produtivos também está entre os fatores que alavancam o crescimento do setor produtivo, segundo Gazziero.
Eventos técnicos
Recentemente um Dia de Campo foi realizado em Santa Tereza do Oeste e Cascavel. Na última semana palestras foram realizadas em Lindoeste. Conhecimento técnico e organização estão entre os principais impulsionadores para produzir mais e ter maior rentabilidade, conforme a gerente da Coofamel, Adiles Rech. “Ter novos associados, significa que há evidência à atividade de apicultura na região”, frisa. Em março de 2017 a Cooperativa contabilizava 182 associados, número que passou para 230 em agosto.
Os dados mostram que, milhares de pessoas na região Oeste do Paraná serão contempladas com produtos seguros, produzidos sob as normas sanitárias e de mercado.
Para o presidente da Coofamel, a geração de renda aos produtores é um fator importante, tendo em vista a movimentação que tal painel reflete à economia geral da região Oeste, paralelo à diversificação de cultura.