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Educadores deflagram estado de greve
  Data/Hora: 26.nov.2017 - 19h 56 - Categoria: Educação  
 
 
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Decisão foi aprovada na Assembleia Estadual da categoria

 

Da assessoria - O ano letivo de 2018 pode não ter início caso o governador Beto Richa (PSDB) decida manter as medidas anunciadas que cortam direitos e trazem prejuízos para o processo educativo nas escolas. Em Assembleia Estadual, sábado (25), em Curitiba, a categoria decidiu deflagrar o estado de greve, instituir a assembleia permanente e participar da paralisação nacional contra a reforma da Previdência.

 

Os educadores concluíram ser necessário organizar a categoria e construir um forte movimento de greve nas escolas. O objetivo é evitar os ataques do governo que pretendem reduzir salários de professores contratados em regime especial, os “PSS”. A gestão de Beto Richa também quer manter a distribuição de aulas de 2017, medida que provocou a desorganização escolar e transtornos para os docentes.

 

 

“Foi uma assembleia de muita unidade. Definimos pelo estado de greve, assembleia permanente e construção da greve em todo Estado”, expõe a presidenta da APP-Sindicato/Foz, Cátia Castro. “Se o governo não recuar com as medidas que está implementado para penalizar a categoria, algumas muito cruéis com os trabalhadores, os educadores poderão não iniciar o ano letivo de 2018”, enfatiza.

 

A Assembleia Estadual definiu, ainda, que a categoria participará da paralisação nacional para barrar o andamento da reforma da Previdência, mobilização convocada pelas centrais sindicais nacionais. O movimento em defesa do direito à aposentadoria será dia 05 de dezembro, envolvendo protestos, paralisações de vários setores profissionais e protestos em todo o país.

 

Lei da Mordaça

Entre as deliberações do encontro estadual dos educadores, está a mobilização contra a chamada “Lei da Mordaça”, projeto considerado ilegal e antidemocrático que está sendo discutido em várias cidades brasileiras, por meio do programa “Escola sem Partido”. Os profissionais da educação avaliam que a proposta fere a liberdade de expressão e cerceia o debate de ideias, elementos fundamentais para o processo ensino-aprendizagem.

 

Diálogo

Professores e agentes educacionais ainda decidiram potencializar a entrega do documento elaborado pelo sindicado intitulado “Pauta pela legalidade – Contra o retrocesso na educação pública do Paraná”. O dossiê, que mostra as infrações cometidas pelo governo para retirar conquistas legais dos servidores, será debatido entre a comunidade e distribuído em instituições, prefeituras, câmaras de vereadores e entre a imprensa.

 

APP-Sindicato – Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu

(45) 3027-1893 | fozdoiguacu@app.com.br

(45) 99829-3328 - Cátia Castro (Presidente)

(45) 99918-2497 - Diego Valdez (Secretário de Organização)

www.appfoz.com.br

 

 
 

 

 

 
 
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