O Partido Pátria Livre, cuja principal liderança no Estado do Paraná, é o deputado estadual Márcio Pacheco, reuniu no último sábado em São Miguel do Iguaçu, um número expressivo de lideranças locais, entre eles professores, agricultores e simpatizantes desta sigla que tem atraído vários policiais federais a fazerem parte da política partidária.
Fotos: Marco Labanca - Eleito deputado estadual em 2014, com 24.855 votos, Pacheco vem dinamizando o seu partido e conquistando espaço com uma pregação simples e convincente: “os espaços na política devem ser ocupados por pessoas de bem”.
A presidência do partido em São Miguel do Iguaçu está a cargo do Professor Agenor, que não esconde os motivos que o levou a se engajar nas fileiras deste partido. “Vejo coerência, responsabilidade e transparência. E o que me levou a lutar por esse partido em São Miguel e conclamar a classe dos professores a participarem mais ativamente da política foram o episódio de 2015, onde a classe foi massacrada pelo Governo do Paraná. O deputado Márcio Pacheco, foi um combativo defensor dos professores e servidores estaduais naquele episódio que culminou no “saque” ao Paraná Previdência”, lembra Agenor, ressaltando que hoje conta com o apoio de diversos seguimentos sociais, principalmente dentro da sua própria instituição, a Polícia Federal.
Estruturado no município há cerca de três anos, o partido já conta com um representante no Legislativo Municipal, o Professor Ari, que vem honrando os votos que recebeu fazendo um trabalho de oposição coerente e sem radicalização. “Procuro defender o que é bom para o nosso município. Quanto ao nosso partido eu o defino como sendo de centro esquerda. Nosso grande objetivo é diminuir a diferença entre ricos e pobres – somos contra ao que o atual governo vem fazendo com as nossa riquezas naturais”
Entre os presentes várias lideranças de peso, entre eles o ex-presidente do Legislativo Municipal, Vereador Menino e o agente federal e suplente de vereador Volmes Roberto Tschinkel e a agende federal e pré-candidata a Deputada Federal, Bibiana Orsi.
O suplente de vereador, Volmes Roberto Tschinkel, em apenas 90 dias de atuação junto ao Legislativo Municipal de São Miguel, revolucionou a Câmara dos Vereadores, levando a população a lotar as dependências daquela Casa de Leis para acompanhar o seu trabalho de combate à corrupção.
Volmes concorreu a uma vaga no Legislativo pelo PPS, mas já está de malas prontas e só aguardando a janela de transferência para se transferir para o PPL. “Tenho uma enorme simpatia por esse Partido, principalmente pelo critério seletivo que está sendo usado nas filiações”, ressalta Tschinkel.
A agente federal Bibiana Orsi, é uma das apostas dos policiais federais para ocupar uma vaga na Câmara Federal. Bibiana, sempre esteve à frente das principais ações em prol dos policiais federais na tríplice fronteira.
Lançada como pré-candidata do PPL a Deputada Federal, Bibiana promete, caso seja eleita, levar ao Congresso projetos que propõem melhorias na segurança pública, além da valorização dos servidores públicos.
Para o vereador Professor Ari, o sucesso da Operação Lava Jato, e o prestígio da Polícia Federal hoje no pais, com uma credibilidade que ultrapassa os 80%, reforça o seu nome para conquistar uma cadeira no Congresso Nacional. “Hoje a população quer a renovação na política e a Bibiana traz esse perfil de renovação com credibilidade”, reforça Ari.
O deputado Márcio Pacheco, por sua vez, lembrou que a grande luta do partido nessas eleições serão ultrapassar a cláusula de barreira hoje existente. “Para mantermos vivo como partido político, temos que fazer em todo o país nove deputados federais, ou 1,5% dos votos válidos. No Paraná, nossa meta será eleger pelo menos um Deputado Federal”.
Quanto à presidência da República, lembrou que a nível nacional e estadual, o Partido já fechou questão em torno da candidatura de João Goulart Filho. “Acredito que a candidatura de João Goulart Filho, representa a renovação na política nacional, principalmente contra essa corrupção insana que vem destruindo esse país”, defende Pacheco.