Em solenidade realizada hoje de manhã em frente ao Paço Municipal, realizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais, marcou o início de uma greve dos servidores públicos e professores da rede municipal de ensino.
Essa paralisação, segundo a Direção do Movimento, em princípio afeta diretamente 14 Escolas Municipais e os CMEis, podendo se estender para as demais categorias. Segundo Rosnete, caso o prefeito não atenda ao pedido de retirada dos dois Projetos de Leis que estão tramitando no Legislativo Municipal que visa readequar os Planos de Cargos e Carreira dos Servidores e do Magistério, as demais categorias também serão convocadas a participar.
Um dos projetos, do quadro geral dos funcionários públicos propõe validar cursos e titulações apenas para quem já completou 2 anos dos 3 estágios probatório. “Nestas condições nós temos 85 pessoas que, caso esse plano seja aprovado, só irão avançar daqui a quatro ou cinco anos”, reclama Rosnete, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais.
Em vídeo gravado, falando em nome da Administração, o Secretário de Governo, Valdecir Lago, enfatiza que o Executivo não vai retirar os projetos e não negociará mais com o Sindicato. “Vamos tratar pessoalmente com cada categoria”, diz ele.
Ainda hoje pela manhã, nesta manifestação que contou com cerca de 200 pessoas, que é bom que se diga, com a presença maciça das mulheres (quase 100%), foi montada uma Comissão de Servidores municipais para conversar diretamente com o prefeito. Até o fechamento desta matéria, a Comissão não tinha sido recebida. Logo em seguida os Manifestantes fizeram uma passeata pela cidade buscando conscientizar a população sobre a necessidade desta paralização.
Entre os presentes o vereador e Professor Ari, com mais de 20 anos de experiência sindical, nos disse que está conversando com os seus colegas do Legislativo para que nãos e vote ainda hoje esse projeto. “A minha intenção é tentar negociar com eles para que aceitem pelo mínimo uma emenda onde o que está estabelecido nesses dois projetos sirva apenas para os novos concursados e não para os que já existem”, entende Ari, acrescentando que o ideal seria barrar essas propostas.