Vejam que com a aprovação do Projeto 315/2009, que altera a distribuição da Compensação Financeira pela utilização dos Recursos Hídricos entre a União, estados e municípios – a parte destinada aos municípios aumentou em 20 pontos percentuais, passando da faixa de 45% para 65%.
São Miguel do Iguaçu, por exemplo, terá um incremento de 12 milhões 942 mil reais a mais no repasse dos Royalties.
Quem vai ajudar a administrar e fiscalizar tudo isso?
O que será feito com esse dinheiro todo numa cidade onde não existe um Poder Legislativo com liberdade de atuação e fiscalização, subordinado aos doces prazeres de um Primeiro Ministro imponderado?
Tem alguém pensando e se preocupando com Geração de Emprego e Renda?
Alguém poderia dizer: “a responsabilidade é da prefeitura na aplicação desses recursos, pois o valor que elas recebem está sujeitos à fiscalização do Tribunal de Contas e de leis como a de responsabilidade fiscal".
Diríamos que a afirmação acima não está errada, isto em qualquer município do país e do mundo, menos aqui em São Miguel do Iguaçu, cujo órgão fiscalizador, o Legislativo Municipal está atrelado até as suas entranhas através do NEPOTISMO CRUZADO, onde um oferece facilidades e o outro devolve bondade.
Por que a Preocupação?
Vejam vocês que há poucos dias, simplesmente por que o COMTUR montou um Conselho Municipal com o objetivo de trabalhar e auxiliar na boa aplicação do dinheiro público na área de Turismo, o primeiro Ministro sugeriu ao Prefeito que através de um Decreto “deletasse”, “apagasse”, destituindo o Conselho. Nas alegações o que se subentende é: “fiscalização aqui não – aqui quem manda somos nós, mano”.
Sim! Foi isso mesmo. Coisa de “moleque”, coisa de garoto “mimado” que merece levar umas palmadas no bumbum para abrir a cabeça e ver que precisamos crescer com honestidade, criatividade e responsabilidade. Ou seja, muito amor pelo lugar onde escolhemos para que os nossos filhos possam viver e conviver em paz e harmonia.
Este gráfico a seguir é dos repasses dos Royalties da Itaipu - compensação financeira, dinheiro extra para o Caixa da Prefeitura, cujo orçamento este ano vai bater na casa dos 120 milhões, num município com 27 mil habitantes, cujos moradores, por falta de diálogo e compreensão dos seus dirigentes tem conviver diariamente com os seus munícipes sendo transportado para os municípios da região, numa briga de ego/hospitalar/repasses/protocolares, sem precedente na história da humanidade.
Onde foram parar esses valores todos? Nos aguardem. Vamos mostrar...
Acreditem, não estou falando aqui nenhuma bobagem. Lembram-se do caso dos vereadores foram até o Pátio da Prefeitura para ver a quanto andavam as máquinas e equipamentos – patrimônio público que todos devem ajudar a preservar?
Foram denunciados por um funcionário público – a mando, é claro dos seus superiores e levados a julgamento num processo de impeachment no Legislativo.
Lembram-se do que aconteceu com suplente de vereador Gaúcho? Esse caso é recente e ainda vai dar muita dor de cabeça para esses desastrados e estou relembrando aqui só para demonstrar que esse pessoal não quer que ninguém os fiscalize. Seja lá quem for – nem mesmo os vereadores que não são atrelados ao Executivo tem liberdade de atuação para fazerem o seu trabalho com honradez e dignidade. O que vemos de norte a sul é um festival de insanidade. Usam e abusam de tudo que estão em poder de suas mãos para neutralizar, intimidar e afastar quem resolver atravessar o seu trivial manancial de má gestão do dinheiro público.
Por que essa preocupação toda?
Numa cidade onde não existe preocupação com a Geração de Emprego e Renda, o que cresce é a violência. Estamos de olho...
Comparativo com a Gestão anterior