Dá para imaginar o que representa esses números? O que está por trás de tudo isso? Porque essa matança generalizada, na sua ampla maioria de jovens pobres e negros?
Será uma espécie de limpeza étnica com o objetivo de eliminar toda e qualquer liderança que não traga no DNA sangue azul ou cabelos loiros de origem europeia?
Onde é que estamos errando? Como tudo isso pode acontecer num país como o nosso onde a liberdade de expressão e de religião é ampla e irrestrita?
Temos hoje em praticamente todas as esquinas, grandes e pequenas igrejas na sua maioria pregando e usando o nome de Jesus, prometendo e vendendo apartamentos no céu – exigindo que o pagamento tenha que ser feito aqui e agora em suaves prestações mensais – se não Deus pode castigar - e, mesmo assim, as pessoas continuam (...)
Esses números são avassaladores – 74.860 (2017) – é como se todos os habitantes de praticamente três municípios como o nosso fossem varridos do mapa a bala todos os anos.
O QUE FAZER?
Voltando um pouco na história vamos ver que, há poucos mais de 400 anos, acreditava-se que a terra era plana. Os navegadores até então, tinham receio de irem mais além, de uma ponta a outra do oceano com medo de caírem pelas bordas do mundo.
Em 1600, o cientista, físico e matemático Giordano Bruno, por exemplo, foi condenado à morte e queimado vivo por heresia nos tribunais da Inquisição ao defender a tese de que a Terra era redonda e dava um giro diário sobre o seu próprio eixo.
Você viu o que representa uma crença, um pensamento e a FORÇA motivacional que se tem por detrás de tudo isso?
Hoje, graças ao CONHECIMENTO, o mundo é acessível em todas as direções. Isso nos mostra que as pessoas do passado (como as do presente) dirigiam suas vidas segundo “as lendas dos antepassados”, o poder dos ancestrais e outras histórias, como nos lembra o Mestre. “Acreditavam nelas de maneira tão intensa que as limitações impostas por aquelas crenças restringiam suas ações e atividades”
E acrescenta: “A dança, por exemplo, era considerada imoral e perversa por certas seitas “cristãs”. Portanto, esse prazer, foi erroneamente negada a muita gente que podia ter vivenciado grande alegria e liberado muita tensão ao dançar”, nos lembra.
Voltando para o título da matéria, violência sem limite, o que vemos que está predominando e alimentando essa degeneração nas relações sociais é justamente essa falta de CONHECIMENTO DA NOSSA VERDADEIRA REALIDADE.
E só vamos conseguir inverter essa situação com investimentos de tempo e ação no campo educacional. Os nossos PROFESSORES, por exemplo, com urgência, urgentíssima precisam bater no peito e trazerem a responsabilidade para si, afinal, são eles os responsáveis pela iniciação e formação de todas as demais profissões.
Como não discutir em sala de aula diuturnamente, por exemplo, as causas, a raiz desse problema? Como aceitar, por exemplo, essa Educação Materialista que aí está transformando a nossa juventude em números, estatísticas, sem nenhum tipo de reação?
Como permitir que um país como o nosso pague R$ 980 bilhões anuais de juros de uma suposta “dívida” sem discutir e analisar?
Como permitir que este mesmo sistema financeiro continue produzindo golpes e contragolpes com o intuito de não mudar o “status quo” e assim continuar alimentando o poder imperialista global?
É isso que precisamos mudar. Nossa proposta é: COMBATER A VIOLÊNCIA, COM INTELIGÊNCIA. Vem aí o 1º CONART, cujo objetivo é alimentar, criar, inovar e lançar os pilares dessa ponte ligando essa Educação Materialista que aí está a Educação Espiritualista que possa nos trazer bondade no coração e uma nova direção em termos de pensar.