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AS PESSOAS COMUNS E DE BOA FÉ, NÃO TEM NOÇÃO DO QUE SEJA NAZISMO OU FASCISMO...
  Data/Hora: 6.out.2018 - 7h 22 - Colunista: João Maria  
 
 
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Amanhã milhares de brasileiros estarão indo as urnas para votar – mas, bem poucos sabem que tem nas mãos, no alcance do seu dedo, um importantíssimo ato de comunhão com a sua Pátria, que nada mais é do que a extensão do seu próprio LAR.

 

Foto: internet - Tão importante o voto para presidência da República, será o voto para o Governo do Estado, deputado (estadual e federal) e para o Senado. Aliás, eu diria que o voto para o Legislativo é muito mais importante do que o voto para o Executivo, tendo em vista a sua nobre missão de legislar e fiscalizar.

 

Para o Governo do Estado, seria importantíssimo que a eleição fosse para o segundo turno. As medidas tomadas de combate contra a corrupção pela Governadora Cida Borghetti, principalmente com a intervenção nas Praças de Pedágio e o Combate contra a Máfia do Transporte Escolar em nossa cidade, a credencia a ficar pelo menos mais quatro anos no Palácio Iguaçu. 

 

Infelizmente, a grande maioria raciocina por favores que acham que receberam ou recebem de políticos mal intencionados que dão o tapa e escondem a mão. “Ele me ajudou na cirurgia da milha filha...”. “Foi o único que me ofereceu uma cesta básica e 20 litros de gasolina...”. “Ele trouxe verbas para isso e para aquilo”, dizem uns e outros – sem nunca terem entrado no Portal de Transparência, por exemplo, para ver qual foi o custo destas obras e o quanto rolou de propina para formar caixa dois...

 

 

Por ignorância, ou por puro desconhecimento, por ter faltado às aulas de histórias, por exemplo, ele não se lembra, ou finge que não sabe que esse é um dos países com uma das maiores concentrações de renda do mundo. Menos de 02% concentra a riqueza dos demais 98% e, esses dois por cento manipulam a mídia e até mesmo o MANTO SAGRADO de uma Nação que deveria ser o Poder Judiciário.

 

Poder Judiciário? Sim. Veja o que o “Moroalização” da República de Curitiba fez a seis dias da eleição, liberando para a imprensa a delação do Palocci. Delação essa que o próprio Ministério Público já havia demonstrado a sua contrariedade, devido falta de prova do delator, um criminoso confesso que fala o que quiserem para obter redução de pena.

 

É ou não é um atentado a democracia, uma tentativa desesperada de tentar interferir no resultado da eleição?

 

 

E o que fez o Conselho Nacional de Justiça? Deu 15 dias de prazo para que o “magistrado/político” dê as devidas explicações por que liberou essa delação seis dias antes do pleito. Ou seja, a eleição acontece no dia 07, ele liberou no dia 02 e tem até o dia 17 para dar explicação. “Vou me manifestar no processo”, diz ele.

 

Mas, o papo hoje é outro, é sobre o homem comum e virtuoso, aquele que acredita em Deus, reza todos os dias e acha que nada vai lhe acontecer a si e aos seus...

 

 

Aliás, sobre isso, eu transcrevo a seguir o recém-artigo do Jornalista Carlos de Assis, publicado na Tribuna da Imprensa, com o sugestivo título: OS RISCOS DA DEMOCRACIA PARA O HOMEM COMUM.

 

 

“O homem comum e virtuoso, aquele que na Bíblia era chamado de temente a Deus, acredita que nada de extraordinário pode lhe ocorrer no curso de sua vida. Na sua opinião os grandes desastres naturais só acontecem aos outros. A eles próprios está reservado um tempo sem muitos sobressaltos. Como são incapazes de cometer crimes, acham que só aos homens maus ou de qualquer modo muito azarados podem acontecer crimes e outras desgraças.

 

O homem comum não acredita na emergência do nazismo numa forma atual. É capaz de se espantar e se horrorizar com as formas históricas do nazismo, mas imagina que isso nada tem a ver com os riscos atuais que cercam uma sociedade vulnerável à radicalização política. Cego, ele próprio, à radicalização e manipulação da mídia, é incapaz de reconhecer sinais de um desastre social iminente, mesmo quando ela bate a suas portas na pelo de um Bolsonaro.

 

O homem comum não distingue democracia de oportunismo. Ele vê a ascensão fascista como um movimento natural do processo dito democrático e não é capaz de preparar salvaguardas, entregando a si mesmo e à sociedade à sanha dos devoradores da liberdade. Não raro eles se aproveitam do ódio suscitado pelos fascistas para atacar seus próprios adversários ignorando que o adversário de agora pode ser o aliado de amanhã.

 

O homem comum é incapaz de ver que a bala atirada contra o outro na realidade é contra ele mesmo, e o crime que ficará impune contra o outro ficará impune também contra si mesmo. Na atmosfera de intransigência do nazismo, o homem comum perderá a proteção do Estado contra o crime e, ao contrário, verá o Estado voltar-se contra si mesmo mobilizando todos os instrumentos do totalitarismo ideológico, político e policial.

 

O homem comum acredita firmemente que entregando a segurança do país às Forças Armadas o problema do crime organizado estará resolvido a despeito do fracasso da intervenção federal no Rio de Janeiro. Também acredita que distribuindo mais armas à população os bandidos serão adequadamente combatidos, como se o mais provável seria a disseminação indiscriminada dessas armas, numa escala de extremo risco para o povo.

 

O homem comum acha natural que o Executivo do país se corrompa, que o Legislativo se venda e o aparelho judicial se torne um partido político sem escrúpulos, acreditando com isso que basta negar o processo democrático. Sim, porque para o homem comum, mesmo que não o saiba, a democracia é fundamental, e o pior que lhe poderá acontecer é a marcha inexorável do nazismo, que é o condutor das torturas e da morte”.

 
 

 

 

 
 
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