O que temos para comemorar? Diria que pouco, muito pouco..., o momento é de profunda reflexão e não de comemoração. Diante do quadro que se apresenta aonde a violência e a inconsequência vem se tornando banais – temos que bater no peito e nos perguntar: ONDE É QUE ESTAMOS ERRANDO? A quem devemos culpar? Mesmo assim, GRATIDÃO AOS NOSSOS MESTRES...
Imagem: Internet - Acredito que, entre as pessoas de bem e com grau de discernimento mais elevado, hão de convir que não dê mais para ficarmos de braços cruzados – temos que agir. O alerta que: “a nossa consciência é inteiramente responsável por tudo àquilo que vem para a nossa vida e experiência pessoal”, que Cristo nos fez quando esteve nos visitando, nunca pareceu tão atual e factual.
Ou seja, “é a nossa consciência pessoal que traz para nós o bem ou o mal”. O que estamos vendo e vivendo “nada tem a ver com prêmio ou castigo de Deus” – mas sim, a manifestação das Leis Universais da Existência que se relacionam somente com as atividades da consciência..., e são exatas e indesviáveis, como nos ensina o Mestre.
Onde estamos errando?
Sempre que necessitamos de apoio imediato em algum momento da nossa vida, a primeira palavra que nos vem à mente é a meditação, aquele momento em que recorremos à oração fervorosa e específica para aliviar a dor ou nos mostrar uma saída que nos leve a solução. Até podemos receber as respostas desejadas naquele momento – mas em longo prazo, se não for feito um trabalho de purificação interior permanente – tudo pode tornar sem efeito, tendo em vista que a mente e o coração continuam em contradição com as Leis Universais da Existência...
Feita esta reflexão, vamos então para o nosso momento atual para vermos a onde podemos aplicar todo esse CONHECIMENTO para no mínimo evitar que aconteça com o nosso país o script desta onda neoliberal que está tomando conta do mundo e levando a sociedade atual a um abismo profundo.
Como Professores, mestres em sala de aula e responsáveis pela formação desta nova geração, problemas como este tem sido abordado?
Um ponto em comum, obra dessa roleta que vem assumindo as chefias de Estados como o da nação mais poderosa do mundo, os Estados Unidos, onde um multimilionário subiu ao trono, mesmo sem ter a menor condição para tal, e assim como ocorreu no Brasil, recentemente tem sido o poder econômico, o forte apoio do capital.
Apoio este que demonstrou a sua face perversa com toda a nitidez quando o presidente Temer jogou pesado com a liberação de emendas parlamentar para compra consciência e garantir a sua permanência no poder, não deixando que o Congresso e o Senado o julgassem por Improbidade Administrativa como queria o Supremo.
Onde erramos?
Diríamos que o sucesso de candidaturas descompromissadas com a sociedade e com total subserviência aos mercados está se dando justamente por falta de orientação em sala de aula, sobre as experiências bem sucedidas e mais compromissadas com o SER e não com o TER, como estamos vendo nos dias atuais.
Hoje, o que estamos vendo nas redes sociais, por exemplo, são atos de vandalismos e total desrespeito a pessoa humana e ao conhecimento de modo geral. Uma geração, que praticamente perdeu a memória da sua própria história e nem sabe o que seja um regime ditatorial de uma DEMOCRACIA.
Levados pelos escândalos de corrupção, que sempre existiram – mas que por falta dos meios que hoje existem, como as redes sociais, portal de transparência, liberdade de atuação para Polícia Federal e Ministério Público, ficavam escondidos de baixo do tapete, ou nos porões do poder – e que hoje vieram à tona, poucos, bem poucos, dos que se expressam nas redes sociais, não tem a menor noção que a melhor opção para uma sociedade justa e equilibrada é a DEMOCRACIA...
O que vem por aí? Exclusão social, separação e ódio através de um regime fascista e excludente, ou crescimento econômico com união e integração nacional?
Os sinais estão visíveis – mas a sensação que se tem é que grande parte da população continua surda e cega; cabe a nós decidir. Vamos ficar passivos, submissos ou vamos enfrentar com coragem e fé essa onda desumana e excludente que ameaça a grande maioria da população em todas as classes sociais?
João Maria Teixeira da Silva