Banner dicas de leitura

 
 
   Categorias
  ATLETISMO
  Banco do Brasil
  Brasil
  Cartas do Leitor
  Educação
  Ego Famosos
  ENTREVISTAS
  Esporte
  Eventos
  Familias
  Foz do Iguaçu
  Geral
  Itaipu Binacional
  Lindeiros
  Moda
  Mundo
  Oeste
  Opinião do Leitor
  Policiais
  Politica
  Santa Terezinha de Itaipu
  São Miguel do Iguaçu
  Sociais
  Virtudes e valores
 
     
   Colunistas
Cultura
João Maria
 
   
 
   Previsão
 
 

 
 
 
Envie por email
 
Sistema de baterias da Itaipu já ilumina pelotão do Exército e comunidade indígena na Amazônia
  Data/Hora: 11.dez.2018 - 18h 14 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
clique para ampliar

Inédito no País, sistema que combina painéis fotovoltaicos, gerador e baterias de sódio será levado a comunidades remotas.

 

 

Da Assessoria - Fotos: Itaipu Binacional - Desde o final de novembro, o Pelotão Especial de Fronteira (PEF) do Exército em Tunuí-Cachoeira, no Amazonas, substituiu os geradores a diesel pela energia solar. No domingo (2), um grupo de profissionais da Itaipu voltou da região após duas semanas fazendo o comissionamento de um sistema híbrido de armazenamento de energia, o primeiro deste tipo no País. O projeto é uma parceria entre a Itaipu Binacional e o Exército Brasileiro.

 

 

“Foi feito todo o comissionamento e o sistema já está funcionando perfeitamente. Ainda é preciso que o pessoal de lá ajuste a instalação elétrica da comunidade, para a energia produzida chegar até eles. Mas o nosso sistema está em pleno funcionamento”, explicou o engenheiro Bruno Giacchetta, da Assessoria de Mobilidade Elétrica de Itaipu, que liderou a equipe de sete pessoas – quatro da Itaipu e três da empresa espanhola Ingeteam – na missão ao Amazonas.

 

 

O sistema que integra gerador, painéis fotovoltaicos e baterias de sódio recicláveis foi desenvolvido pela equipe do Programa Veículo Elétrico (VE), da Itaipu. Durante o dia, parte da energia produzida pelos painéis alimenta a rede e o excedente é armazenado nas baterias. No período noturno, quando não há luz solar, as baterias abastecem a rede. O gerador a diesel vai funcionar apenas como backup.

 

 

De acordo com o coordenador brasileiro do Projeto VE e chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica de Itaipu, Celso Novais, o grande diferencial do projeto esta no software de gestão e nas baterias de sódio 100% recicláveis. “Elas são resistentes às altas temperaturas da região, não perdendo vida útil nem correndo o risco de explosão, se comparadas com outros tipos de baterias”, conta Novais. Segundo ele, Itaipu trabalha, atualmente, no desenvolvimento de outra bateria de sódio com características planar, ainda mais moderna e que deverá reduzir em um terço o custo de fabricação além de outras vantagens.

 

 

Na Amazônia, o sistema integrado vai abastecer um pelotão com 60 pessoas, além da comunidade de 200 indígenas das etnias coripaco e baniwa, que está localizada ao lado do posto militar. “A participação de uma comunidade no projeto foi uma exigência da Itaipu quando assinou o acordo com o Exército, em 2014”, explicou o chefe da Assessoria de Inteligência da Itaipu, Luiz Felipe Kraemer Carbonell. Na comunidade indígena, a energia vai abastecer postes de luz, uma escola, um posto de saúde e o centro de artesanato.

 

 

De acordo com Carbonell, no futuro, este modelo poderá atender outros pelotões e povos em regiões remotas do País. No total, o Exército mantém 28 destacamentos em toda a faixa fronteiriça brasileira. “Nosso maior objetivo é garantir a segurança energética desta região.” O próximo pelotão deve ser o de São Joaquim, também na Amazônia Legal, que tem uma comunidade de indígenas yonamis nas redondezas.

 

Logística complicada

 

A missão da Itaipu em Tunuí-Cachoeira é a terceira ida da equipe à região. Na primeira viagem, eles identificaram a área onde seria colocado o sistema. Na segunda, foi feito o transporte e a instalação dos equipamentos e dos softwares. “É uma logística bastante complicada, depende do regime dos rios e das chuvas. Foi preciso o apoio de barcos da região para levar os equipamentos”, complementa Carbonell. Agora, o sistema foi comissionado e deixado pronto para uso.

 

 

A dificuldade de acesso também era um encarecedor da energia em Tunuí-Cachoeira. O litro de óleo diesel, para operar o antigo gerador, custava mais que R$ 40. “O deslocamento é complexo. O combustível acaba dividindo espaço com os mantimentos nas aeronaves ou nos barcos”, explica Novais.

 

“Agora será feito um monitoramento remoto, para acompanhar o status operacional dos equipamentos”, conta. Foi necessário adaptar o nosso sistema para se adequar à banda de internet da região, que é mais lenta. “Alguns ajustes podemos fazer remotamente e outros podem ser realizados pelo pessoal local, que recebeu treinamento básico para isso. Ajustes mais complexos vão exigir nosso deslocamento à região”, conclui.

 

 

 

 

 

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,6 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2017, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 86,4% do Paraguai.

 
 

 

 

 
 
Deixe seu comentário!
 
 
 
Banner pedrão 2018
Banner emprego
Rose Bueno Acessórios
Bassani
Banner Mirante
Banner Einstein
Banner Exposição
Banner violência se limite