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Preocupados com o atraso do salário do mês de novembro e com o 13º, motoristas do Transporte Escolar paralisam as atividades...
  Data/Hora: 12.dez.2018 - 5h 17 - Colunista: João Maria  
 
 
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Um protesto dos motoristas do transporte escolar ontem (11) chamou a atenção de quem passou pelo centro em torno da Praça Henrique Ghellere. Mostrando que a classe está unida, 22 motoristas e seis monitores pararam de trabalhar na parte da tarde e, segundo eles, só voltam ao trabalho após tiverem a situação regularizada.

 

Entre as reivindicações, está o salário do mês de novembro que ainda não foi pago e o décimo terceiro salário. “A nossa preocupação é com o atraso do salário de novembro e o 13º. Estamos chegando ao final do ano, aluguel atrasado, contas para pagar e nós aqui nesta situação”, me dizia um dos motoristas, ladeado pelos demais.

 

“Não queremos prejudicar os mais de sete mil alunos que são transportados diariamente no município nas mais diferentes linhas – mas também não podemos abrir mão do nosso salário, com o qual sustentamos as nossas famílias”, repetiam em coro.

 

Segundo eles, envolvendo o transporte escolar no município, existe uma série de outras irregularidades que é um verdadeiro desrespeito não só aos direitos assegurados por Lei, como o recolhimento do Fundo de Garantia, como também a própria Segurança no Trabalho, tendo em vista que as condições de manutenção dos ônibus saltam aos olhos.

 

“Aproveite e dê uma olhada. Veja as condições dos nossos ônibus. Estes que estão encostados aqui, todos tem os pneus das rodas da frente recapados, o que é proibido por Lei. Veja as condições dos pneus desse aqui, com os arames de fora e totalmente detonado. Esse é um ônibus que transporta diariamente mais de 100 pessoas, num espaço que era para ser de 38. Olha o perigo que esses alunos estão correndo”, me dizia um dos motoristas, tendo ao lado os demais que encoro endossavam a indignação do mesmo.

 

“Sobre a Operação Rota Oculta que andou prendendo e levantando uma série de irregularidades no transporte escolar e que culminou com a prisão de várias pessoas, vários ainda estão usando tornozeleira eletrônica, vocês todos foram ouvidos?”, perguntei e todos disseram que sim.

 

“É tudo verdade o que consta nas denúncias apontadas nesta Operação, como o aumento da quilometragem para superfaturar o transporte?”, perguntei, e mais uma vez em couro repetiram que sim, acrescentando: “Tem gente recebendo por fora todo mês a muito tempo mais de R$ 50.000,00 de propina”, afirmam – e em coro não escondendo de ninguém inclusive o nome do privilegiado, mostrando com o dedo a direção.

 

O caso da dona Juliana dos Anjos, é um dos que requer mais atenção, seja por parte da administração ou até mesmo do Ministério Público. A mais de um ano trabalha como monitora no transporte escolar, não tem carteira assinada. Mãe de três filhos, grávida de seis meses, está com o salário de novembro atrasado e sem perspectiva de receber o décimo terceiro salário, diz que está entrando em pânico. “Como vou fazer se não estou com a carteira assinada? Estou trabalhando a mais de um ano nessas condições. E os meus direitos como é que fica?” se questiona.

 

Vale salientar que basta dar uma olhada nas condições dos ônibus que estão operando para constatarmos que o setor está na UTI e respirando por oxigênio. E tudo indica que se não for tomadas sérias decisões, em breve o drama pode aumentar em forma de tragédia. “Manutenção, coisas simples como engraxar é feito apenas uma vez por ano, sendo que o recomendável é a cada 60 dias, fazer uma geral nos equipamentos mais sensíveis como ponta de eixo, direção e outros itens”, me dizia um motorista indignado.

 

“Bata uma foto daquele ônibus lá que nem documento tem. Os outros têm documentos, mas também estão todos com mais de 10 anos”, me dizia um dos motoristas, fazendo questão de ir junto, abrir a porta e mostrar o interior de vários deles.

 

 

Vale salientar que essas empresas que são responsáveis pelo transporte escolar, estão sendo investigadas pela Divisão de Combate à Corrupção, da Polícia Civil, que já apurou um esquema criminoso. Sete pessoas já foram indiciadas por fraude a licitação e organização criminosa.

 

Tentando intermediar e ajudar no desfecho dessas negociações, esteve conversando com os motoristas o Presidente do Legislativo Municipal, vereador Professor Presa e o Lafaiete. No final da noite, entrei em contato com o mesmo e me garantiu que as negociações tinham evoluído e que hoje o transporte voltaria ao normal.

 

Fica o registro... 

 

 

Outro fator que chama a atenção é o preço pago pelo quilômetro rodado... O menor preço pago em São Miguel do Iguaçu é de R$ 4,26, sendo que a ampla maioria que fazem os trechos das que mandam no setor o valor chega a R$ 5,70 o Km rodado...

 

Fizemos uma pesquisa na região e o valor pago é bem menor, levando-se em conta o quilômetro rodado por dia, no final do ano é uma montanha de grana que bem que poderia ser economizada para ser investido em outros setores tão carentes,como a saúde, por exemplo

 

Veja o quanto se paga pelo quilômetro rodado em Medianeira... - R$ 3,50

 

Município de Matelândia - (...) Aqui os valores são de 2017, super baixo, não consegui entrar em contato com os reponsáveis para ver quando foi o reajuste para 2018, mas levando-se em conta os valores que está neste edital (2017) de R$ 1,12, a diferença deve ser monstruosa, tendo em vista que em São Miguel no ano passado esse valor era na casa dos R$ 5,00 

 

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  • Brigida Silva
    Brigida Silva Isso aí João senta a lenha, esta gestão do prefeito uma vergonha, colocar em riscos a vidas, com recapeamento e, falta de manutenção, PM deveria fazer inspeção nos veículos.aplicar a lei. não aderiram as leis.
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  • Vitorino Mognon
    Vitorino Mognon Cadê o dinheiro., roubaram. Tudo não sobrou nada?
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    • Brigida Silva
      Brigida Silva Roubaram mesmo até o salário dos trabalhadores estão atrasados, João vamos lá pegar no pé da prefeitura, você é excelente em fazer movimentos contra corrupção, e AQ na cidade tá cheio, eu não tenho rabo preso, por isso vou falar , ainda tem duas semanas de aulas sacrificar pais e alunos, o transporte é um direito por lei , agora a respeito de como os alunos vão a escola? Os pais pagam impostos , e ainda vai ter que pagar o preço, por falta dos verdadeiros responsáveis.
       
      Vanderleia Moretto Claudinei
      Vanderleia Moretto Claudinei Vergonha .....São Miguel sempre sendo notícia nos informativos
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      Carlos Andre Burgos
      Carlos Andre Burgos A operação Rota Oculta não terminou !!!
      Ela só apenas aguarda o final do ano letivo para poder prosseguir com as investigações !!!
      Vai passar muita água por debaixo da ponte !!!
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