Fonte: G1
Segundo a polícia, Orivaldo Malaggi é suspeito de ser o mandante da morte do professor universitário e advogado Ricardo Ferreira Damião Júnior em março de 2018, em Medianeira.
O secretário de Obras e Viação de São Miguel do Iguaçu, no oeste do Paraná, Orivaldo Malaggi, foi preso nesta sexta-feira (22) suspeito de ser o mandante da morte do professor universitário e advogado Ricardo Ferreira Damião Júnior.
O mandado de prisão temporária de Malaggi foi expedido pelo juiz Hugo Michelini Júnior, de Medianeira, e faz parte de uma operação para o cumprimento também de mandados de busca e apreensão nas duas cidades.
O crime foi cometido no dia 28 de março de 2018, quando Damião Júnior e o filho deixavam a faculdade onde ele dava aulas, em Medianeira, também no oeste.
O professor e o filho, Ricardo Ferreira Damião Neto, de 18 anos, foram feridos a tiros. Damião Júnior não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã do dia seguinte. Já o jovem precisou ser transferido para um hospital de Cascavel com ferimentos no rosto e no pescoço.
Na época, a Polícia Militar (PM), informou que os dois seguiram a pé por alguns metros até onde o carro da família estava estacionado. Assim que entraram no veículo, foram surpreendidos pelo atirador.
Em maio de 2018, outro suspeito de envolvimento no crime foi preso. As investigações apontaram que ele dirigiu um dos veículos usados na fuga dos autores.
Ainda conforme a polícia, um carro oficial do Legislativo de São Miguel do Iguaçu serviu de apoio aos executores e outro foi incendiado e abandonado em uma estrada rural.
Até a última atualização, o G1 aguardava retorno da assessoria de imprensa da Prefeitura de São Miguel do Iguaçu sobre a prisão do secretário.
Execução
Desde então, a a polícia vinha trabalhando com a hipótese de execução.
"Pelo modus operandi, foi uma execução, já que o indivíduo chegou, desceu do carro e descarregou uma pistola 9 mm", comentou na ocasião o delegado Denis Merino, responsável pelo caso.
Ainda de acordo com o delegado, o advogado vinha recebendo ameaças anônimas no local de trabalho, o que pode levar a algum suspeito.
"Com certeza, tal como foi o crime, não foi ao acaso. Quem fez sabia o trajeto, que ele era professor, e que eles estariam ali", comentou ao indicar que os responsáveis conheciam a rotina da vítima.
Para a polícia, o filho não era alvo do atirador. "Ele foi atingido por estar com o pai."
Fonte: G1