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Diretor-geral brasileiro da Itaipu reafirma compromisso com a região
  Data/Hora: 3.abr.2019 - 14h 16 - Categoria: Itaipu Binacional  
 
 
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Joaquim Silva e Luna diz que medidas de austeridade vão “melhorar a qualidade e o emprego dos recursos da Itaipu”.

 

Da Assessoria - foto: Alexandre Marchetti/Itaipu Binacional. - A política de austeridade adotada na Itaipu Binacional, com a posse do general Joaquim Silva e Luna como diretor-geral brasileiro, em 26 de fevereiro, não afetará o bom relacionamento com os municípios de toda a área da missão ampliada da usina. Desde 2017, a atuação socioambiental de Itaipu passou a abranger os 52 municípios do Oeste, mais Altônia, no Noroeste, e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul.

 

Para garantir o adequado emprego do dinheiro público, segundo os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, o general Joaquim Silva e Luna já determinou a criação de uma estrutura na Diretoria Geral Brasileira para centralizar as informações e articular as ações intersetoriais. Além disso, mandou proceder a revisão de todos os convênios, parcerias, projetos e patrocínios. Essa nova forma de gerir a usina, segundo o general, não exclui um olhar de atenção para toda a região.

 

“Ao contrário, a ideia é que, a partir dessa reavaliação e do combate ao desperdício, seja possível melhorar a qualidade do emprego dos recursos de Itaipu”, diz Silva e Luna. Ele afirma que a Itaipu estará de portas abertas para receber os gestores municipais, para ouvir suas contribuições e tentar encontrar soluções, mas sempre com a preocupação de utilizar o capital financeiro de forma mais eficiente e garantir que um maior número de pessoas seja comprovadamente beneficiado com as parcerias.

 

Ao reafirmar esse compromisso com a região, o general Joaquim Silva e Luna reconhece que a missão ampliada de Itaipu permitiu um maior alcance da atuação socioambiental e do número de convênios de Itaipu com municípios em ações de recuperação de passivos em microbacias hidrográficas e na promoção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que fazem parte da Agenda 2030.

 

Desde que assumiu o cargo, o diretor-geral brasileiro de Itaipu também determinou que todos os pedidos feitos por entidades externas sejam analisados sob a ótica de sua aderência à missão da Itaipu, à oportunidade, à disponibilidade e imprescindibilidade da despesa/investimento. “Com mais rigor nos gastos, vamos ter condições de investir em projetos mais consistentes na região”, garante.

 

Royalties

O general Joaquim Silva e Luna lembra que, para os 16 municípios lindeiros ao reservatório (15 no Paraná e um no Mato Grosso do Sul), os recursos serão ampliados automaticamente, por meio da Lei 13.661/2018, que alterou os porcentuais de distribuição dos royalties: agora, do total repassado ao Tesouro Nacional por Itaipu, 65% serão destinados aos municípios (antes eram 45%), 25% aos estados (eram 45%) e 10% para órgãos federais (Ministério do Meio Ambiente, Ministério de Minas e Energia e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

 

Os lindeiros recebem 85% dos 65% destinados aos municípios que têm direito. Eles são mais beneficiados porque foram mais diretamente atingidos pela formação do reservatório da usina. Os 15% restantes da fatia de 85% são distribuídos entre municípios indiretamente atingidos por reservatórios a montante (rio acima). Para os estados, também se aplicam os porcentuais de 85% e 15% para os diretamente e indiretamente afetados, respectivamente.

 

A Itaipu

Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,6 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2018, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.

 
 

 

 

 
 
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