Diante deste “elevado espírito de cordialidade, admiração, respeito e competência de todos os envolvidos” – transcrevo uma pérola magistral dedicada aos magistrados que praticam a boa Justiça.
Em ofício endereçado ao Juiz Diretor do Foro, Dr. Márcio de Lima, o Corregedor-Geral da Justiça, Des. José Aniceto, agradeceu a fidalguia e o esmero com que toda a equipe foi recebida em São Miguel do Iguaçu, por ocasião da abertura dos trabalhos correcionais na Comarca, que abrange ainda o município de Itaipulândia, no último dia 23 de maio.
O evento foi agraciado com cerimônia solene de instalação dos trabalhos, e contou com a participação de diversas autoridades e representantes da sociedade civil organizada, incluindo o Ministério Público, a OAB, representantes dos demais poderes constituídos, polícias civil e militar, clubes de serviço e líderes comunitário, além de servidores e serventuários da Justiça.
O expediente confirma "os elogios e as valorosas referências acerca da competência de todos os envolvidos" e "externa a admiração e o respeito pelo trabalho desenvolvido, fruto de um espírito progressista e incansável, sem abandonar a humildade ou a cordialidade".
Os Juízes de Direito da Comarca de São Miguel do Iguaçu agradecem as afetuosas palavras do Eminente Corregedor-Geral da Justiça e enaltecem a valorosa contribuição dos laboriosos servidores em prol dos trabalhos desenvolvidos na Comarca.
Diante deste “elevado espírito de cordialidade, admiração, respeito e competência de todos os envolvidos” – transcrevo uma pérola verbal dedicada aos magistrados que praticam a boa Justiça.
Esse caso aconteceu na Austrália - o julgamento de Brisbane de uma jovem, conhecida como “A Japonesa”, denunciada pelos médicos locais pela prática fraudulenta da Medicina. Sentada no banco dos réus foi inquirida pelo juiz.
– “A senhora é formada em Medicina?”
– “Não, Excelência”.
– “Atende pessoas que buscam cura para enfermidades?”
– “Sim, Excelência”.
– “Como atende os pacientes sem ser pela medicina oficial?”
– “Rezo, e ajudada pela meditação, prescrevo o uso de certos chás e amuletos…”
Ouvida esta última declaração, o Promotor se apressou para pedir a condenação da ré, aplaudido pelos médicos que lotavam a sala. O Juiz-Presidente pediu silêncio e atenção; e falou:
– “Não vou atender o que reivindica o Promotor, porque de consciência não posso condenar esta mulher. Arrisco a minha posição e até a minha carreira, mas absolvo-a”, sentenciou, e justificou: – “Enquanto uma junta médica formada por ilustres professores me declararam portador de doença incurável, a Japonesa salvou-me a vida”.