Acredito que chegará o dia em que as artes serão valorizadas e elevadas a sublimação - e a música, a linguagem da intuição, a revelação das harmonias do universo, se tornará a voz do infinito, - como afirma o escritor espiritualista Pietro Ubaldi – “todas as artes se fundirão numa só música - a música será meio de harmonização e de sintonização receptiva na oração: será vibração criadora de bondade”, e acrescento: unirá a humanidade num mundo de PAZ.
Sobre os auspícios do 4º FESMIG, vamos entrevistar os vencedores deste Festival, e, é claro, sempre procurando extrair um pouco mais desta arte que é considerada a arte das artes – sua excelência, a música. Na matéria que fizemos na cobertura da Grande Final, se perguntávamos: “Tem coisa mais linda do que ver uma Duda Marques, por exemplo, soltando a voz e interpretando o fino da Bossa Nova, unindo gerações e mostrando que o belo quando expressado com amor e emoção não só une como nos torna muito mais belo junto aos demais?”
E a nossa entrevista de hoje é ela, Duda Marques, 16 anos, do signo de Virgem, 1,67m de altura e de muito talento – vencedora do 4º FESMIG - Festival Municipal da Canção de São Miguel do Iguaçu, na categoria Popular Infanto Juvenil. Adolescente e, pelo visto, consciente – nessa entrevista revela um pouco do seu dia a dia e o que a levou a se apaixonar por essa que é considerada uma das mais belas artes – a música. “Não tenho um hobby definido. Gosto mesmo é passar um tempo com quem gosto e estar em lugares que me faz sentir bem.” Confira a entrevista.
Jornal - Nesse Festival, mesmo tendo apenas 16 anos de idade, você demonstrou postura, cantou como gente grande e levou o primeiro lugar. Como está se sentindo e há quantos anos canta?
Duda - Comecei a cantar aos três anos no Grupo Municipal de Violões da cidade com o professor Éder, que insistiu muito para cantar no grupo. Quanto ao Festival, às vezes é difícil acreditar que me classifiquei para a final – imagina então, ter ficado em 1º lugar. Estou muito feliz pela minha apresentação ter sido um destaque, porque me senti completamente livre para interpretar a música que escolhi.
Jornal - Como a Duda se definiria hoje?
Duda - Como qualquer outra adolescente da minha idade que se identificou e começou a gostar de cantar. Alguém que nem imaginaria poder cantar e que hoje conquistou o primeiro festival.
Jornal - Qual o teu grande ídolo no mundo da música?
Duda - Por ser uma jovem de 16 anos, há algum tempo gosto do estilo pop rock internacional, tendo como ídolo Shawn Mendes, porém, me interesso muito pelas letras Bossa Nova e MPB, como de Tom Jobim e Alceu Valença.
Jornal - Qual o livro que leu e mais gostou, ou que mais lhe impressionou?
Duda - Desde infância, minha paixão é Harry Potter, mas dos últimos que li o que mais me interessei foi “A Bela E A Fera” de Clarice Lispector
Jornal - Quem mais lhe influenciou até aqui para manter essa paixão pela música como demonstrou no palco interpretando Vinícius de Moraes?
Duda - Meu pai sempre me incentivou na música e sempre me levou aos ensaios com o Éder, ambos me despertaram a vontade de cantar.
Jornal - A Duda gosta de escrever, ou melhor, gosta de compor também - ou nunca tentou?
Duda - Já me passou muito pela cabeça começar a compor, mas vejo mais facilidade em interpretar.
Jornal - Uma frase? Um amigo? Um Professor ou Professora por quem você tem profunda admiração?
Duda - “Seja sempre gentil, você não sabe qual a batalha que o outro está passando.” Minha irmã, que sempre esteve do meu lado em qualquer decisão minha. Com certeza o professor Éder, por ter me ensinado muito sobre música e além de tudo, ser amigo.