Há de chegar o tempo, em que a música com seus intérpretes e compositores, conquistará cada vez mais espaço – “um novo tempo em que se expandirão as vozes de tantas vidas, porque tudo é vida e tem voz própria”.
A sua Excelência a música, a arte das artes que se revela por inteiro na harmonia de uma bela voz ou pelo toque refinado de um instrumento, - como afirma Pietro Ubaldi, em sua magnifica obra, “A Grande Síntese” – “nos transporta além da beleza de uma linda pintura, além da riqueza dos tons – ela possui o dom supremo do movimento, em que se exprime o transformismo da vida”.
E a nossa entrevista de hoje é Gabriela Pivatto, aquariana, 19 anos, 60 quilos muito bem distribuídos em 1,69cm de altura. Gabi, como é carinhosamente chamada pelos seus amigos está cursando o último semestre de Gestão Comercial na UDC – Medianeira. E, no período da tarde, trabalha como auxiliar Administrativa na Fábrica de Rações Iguaçu, empresa da família.
Participando da Categoria Popular Adulta, no 4º FESMIG – uma das mais concorridas onde a diferença entre o primeiro e o terceiro lugar foi apenas de 0,5 pontos, arrebatou o 1º lugar interpretando Canção do Mar, da Dulce, cuja letra é pura poesia, pura inspiração: “Fui bailar no meu batel / Além do mar cruel / E o mar bramindo / Diz que eu fui roubar / A luz sem par / Do teu olhar tão lindo...”. “Minha mãe conta que quando eu ainda estava na barriga dela, ela pedia pra Deus me dar algum dom artístico – acredito que Ele ouviu (risos).” – Confira a entrevista:
Jornal - O nível do FESMIG, segundo os próprios jurados estava muito bom. Desde o início você acreditou que pudesse ganhar e o que significou isso para você?
Gabi – Dessa vez eu não esperava ganhar, tinha muita gente boa na minha categoria e a minha música era muito difícil, precisava de muita concentração pra lembrar-se de tudo o que eu havia ensaiado. Quando eu passei pra final estava mais confiante e tranquila, sabia que o 5º lugar já estava garantido.
Jornal - Como você define as palavras Famílias e Religião?
Gabi - Pra mim família é apoio, alicerce, amor incondicional. Religião é crer em Jesus Cristo e seguir seus ensinamentos. Minha mãe conta que quando eu ainda estava na barriga dela, ela pedia pra Deus me dar algum dom artístico - acho que Ele ouviu (risos). Eu sempre fui muito arteira então, minha mãe me colocou no ballet com 8 anos de idade, comecei a fazer também teatro, aula de violão e participava do coral mil vozes e diante de tantas aulas além de me trazer muita disciplina me fez despertar a paixão pela arte da música.
Jornal - Pratica algum tipo de esporte?
Gabi – Fiz aulas de ballet por quase 10 anos, atualmente faço academia e corrida na Rua.
Jornal - Estais cursando o último semestre de gestão comercial - paralelo a isso tem feito aulas de dança, canto e música também, ou não acredita no potencial artístico...?
Gabi – Ano passado comecei a fazer aula de técnica vocal e de bateria. Eu sinto que progredi muito na extensão da minha voz com as aulas de canto, amo me desafiar cantando e cada nota que eu alcanço é uma lágrima que cai e um sorriso que se abre.
Jornal – Qual o livro que você recomendaria para um amigo ou amiga?
Gabi – Amei o livro “A Boa Sorte”, de ALEX ROVIRA e Fernando Trias De Bes e recomendo a sua leitura a todos os meus amigos. Um livro bastante inspirador, escrito em forma de fábula que trazem uma grande lição. Uma das coisas que aprendi nesse livro é que a boa sorte pode ser criada e pode ser limitada. Mas para que isso aconteça além de decidirmos o que realmente queremos da vida, temos que criar circunstâncias favoráveis o quanto antes e sermos meticulosos nos os pequenos detalhes, ter paciência e confiança naquilo que consideramos o nosso projeto de vida. E o mais importante é que tudo isso se aplica tanto na vida familiar como nos negócios. Adorei esse livro, apesar do seu estilo simples, ele possui conselhos práticos e valiosos. Recomendo a sua leitura.