O nome da competição – que durou 42 dias – sugere uma analogia aos 42 quilômetros da prova de uma maratona. “Foi a primeira vez que participei de uma competição de tecnologia, foi uma experiência de aprendizado desafiadora e, ao mesmo tempo, muito motivadora”, contou Priscilla. Ela comenta que, ao longo do desafio, ganhou dois cursos de capacitação na área de desenvolvimento de sistemas e que agora o seu objetivo é se aperfeiçoar para poder aplicar essas ferramentas no seu trabalho com Comunicação.
A comunicadora considera que aprender algo novo, diferente da área de formação, é importante para dar vazão à criatividade. “O fato de eu ser a única finalista que não era da área de TI foi uma surpresa, mas mostrou que a transformação digital vai além dos códigos, é uma nova forma de pensar o mundo e de desenvolver soluções criativas para melhorar a vida das pessoas, algo importante pra qualquer profissional”, pontua Priscilla.
Priscilla explica que seu interesse pela área surgiu devido ao “potencial que a tecnologia tem de facilitar e melhorar a vida das pessoas. Isso é algo que me inspira bastante e me fez sentir vontade de me aprofundar nessa área”. Além disso, a publicitária salienta que, embora esse ramo ainda seja predominantemente masculino – havia somente oito mulheres entre os 100 finalistas –, atualmente “já existem muitos recursos gratuitos para estudo e vários projetos que incentivam mais mulheres a entrar na área de tecnologia, o que também é um grande incentivo”. A servidora espera que ela e as outras sete competidoras sirvam como referência para que, nas próximas edições do concurso, mais mulheres sintam-se encorajadas a participar.
Priscilla Domingues foi a única participante que não é da área de Tecnologia da Informação a chegar à final, realizada na Bahia.