Por Manuela D’Ávila, via redes sociais...
Foto: Internet - Witzel está expandindo as fronteiras da barbárie. Ele não é o ponto fora da curva, é a própria curva. Uma espécie de tropa de batedores do fascismo, aquela que chega na frente para sondar o terreno e abrir espaço pra o resto.
As barbáries ditas por Bolsonaro somadas a matança do governador, pela repetição, vão tornando insuportável o cotidiano. O que antes era impensável, aquilo que jamais poderia ser dito, passa a ser aceito como parte do debate público.
A necropolitica transforma-se em uma alternativa passível de debate, crítica, polêmica quando sua simples evocação deveria condenar seus defensores e executores ao opróbrio completo. A morte ganhou uma cadeira e um microfone no debate político.
Algo precisa ser feito. Witzel não pode continuar tendo ao seu dispor um aparato de Estado armado para manejar contra os pobres. Precisa ser AFASTADO.
O ponto do qual não há mais volta está chegando rápido, muito rápido. Nessa unidade para deter JÁ o horror basta uma credencial: a defesa da vida contra a morte.